Impacto do tratamento com agonistas dopaminérgicos na prevalência de lesão valvar cardíaca em pacientes com prolactinomas

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Autor(es): dc.contributorBoguszewski, Cesar Luiz-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna-
Autor(es): dc.creatorSantos, Carlos Mauricio Corrêa dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:32:02Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:32:02Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-03-21-
Data de envio: dc.date.issued2016-03-21-
Data de envio: dc.date.issued2010-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/41131-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/41131-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. César Luiz Boguszewski-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 02/08/2010-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 37-45-
Descrição: dc.descriptionResumo: O uso de altas doses de agonistas dopaminérgicos derivados do ergot (ADDE) foi recentemente associado com maior prevalência de lesões valvares cardíacas em pacientes com Doença de Parkinson. Os ADDE são amplamente usados no tratamento dos prolactinomas, em doses muito menores do que as usadas na Doença de Parkinson, porém por tempo maior. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de lesões valvares cardíacas em pacientes com prolactinomas tratados com ADDE. O modelo do estudo foi observacional, transversal, tipo caso-controle incluindo pacientes de dois Serviços de Endocrinologia do Brasil. O grupo de estudo cabergolina (CBG) consistiu de 51 pacientes (37 mulheres; idade 42,3 ± 13,5 anos; 24 micro- e 27 macroprolactinomas), em tratamento com CBG por pelo menos um ano (duração 37,8 ± 21,3 meses; dose cumulativa entre 16,0 e 1286,8 mg). O grupo bromocriptina (BRC) foi formado por 19 pacientes (14 mulheres; idade 41,8 ± 11,5 anos; 5 micro- e 14 macroprolactinomas), em tratamento com BRC por pelo menos um ano (duração 54,8 ± 30,2 meses; dose cumulativa entre 4687,5 e 23478,8 mg). O grupo controle foi formado por 59 indivíduos sadios pareados por idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e prevalência de hipertensão arterial sistêmica primária (HAS). Todos os participantes foram submetidos à ecocardiografia transtorácica, conforme recomendações da Sociedade Americana de Ecocardiografia para graduação da regurgitação valvar como ausente (grau 0), discreta (grau 1), leve (grau 2), moderada (grau 3) ou grave (grau 4). Nessa série foi observado um aumento do risco para regurgitação mitral discreta (49,0% versus 27,1%; p=0,02) e para regurgitação tricúspide discreta (45,1% versus 20,3%; p=0,0003) e leve (7,8% versus 0%; p=0,0003) no grupo CBG comparado com controles e um aumento do risco para regurgitação tricúspide discreta (73,7% versus 20,3%; p=0,0004) no grupo BRC comparados com controles. A área da tenda mitral foi maior no grupo CBG do que nos grupos BRC (2,89 cm2 versus 1,69 cm2; p=0,01) e controle (2,89 cm2 versus 1,61 cm2; p<0,0001). O tempo de relaxamento isovolumétrico foi maior no grupos CBG e BRC em relação aos controles [CBG (91,2 ms versus 74,6 ms; p<0,0001) e BRC (91,2 ms versus 74,6 ms; p=0,001)]. Em conclusão, o risco de regurgitação mitral e tricúspide discreta ou leve foi maior nos pacientes com prolactinomas tratados com ADDE, que podem interferir com a função diastólica, mas sem resultar em doença cardíaca clinicamente significativa. Palavras-chave: Bromocriptina. Doenças das valvas cardíacas. Prolactinoma.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The use of high doses of the ergot-derived dopamine agonist (EDDA) was recently associated with an increase risk of cardiac valvulopathy in patients with Parkinson's disease. Lower doses of EDDA than those used in Parkinson's disease are routinely used in the treatment of the prolactinomas, for longer periods of time. The aim of this study was to evaluate the prevalence of valvular heart disease in patients with prolactinoma treated with EDDA. An observational, cross-sectional, case-control study involved patients of two endocrinology services in Brazil. The cabergoline (CBG) group included 51 patients (37 female; age 42.3 ± 13.5 years; 24 micro- and 27 macro-prolactinomas) who had been taking CBG for at least one year (duration 37.8 ± 21.3 months; cumulative doses ranging from 16.0 to 1286.8 mg). The bromocriptine (BRC) group included 19 patients (14 female; age 41.8 ± 11.5 years; 5 micro- and 14 macro-prolactinomas) who had been taking BRC for at least one year (duration 54.8 ± 30.2 months; cumulative doses ranging from 4687.5 to 23478.8 mg). The control group included 59 healthy subjects matched for age, sex, body mass index and prevalence of systemic primary arterial hypertension. All subjects were submitted to a transthoracic echocardiography according to the American Society of Echocardiography recommendations to graduate valvular regurgitation as absent (grade 0), trace (grade 1), mild (grade 2), moderate (grade 3) or severe (grade 4). Our results showed an increased risk for trace mitral regurgitation (49.0% versus 27.1%; p=0.02), for trace tricuspid regurgitation (45.1% versus 20.3%; p=0.0003) and mild tricuspid regurgitation (7.8% versus 0%; p=0.0003) in the CBG group compared with controls, and an increased risk for trace tricuspid regurgitation (73.7% versus 20.3%; p=0.0004) in the BRC group compared with controls. The mitral tenting area was higher in CBG group than BRC group (2.89 cm2 versus 1.69 cm2; p=0.01) and control group (2.89 cm2 versus 1.61 cm2; p<0.0001). The isovolumetric relaxation time was higher in CBG and BRC groups than control group [CBG (91.2 ms versus 74.6 ms; p<0.0001) and BRC (91.2 ms versus 74.6 ms; p=0.001)]. In conclusion, patients with prolactinoma treated with CBG and BRC had a higher risk of trace or mild regurgitation of the tricuspid and mitral valve, and the drugs might interfere with diastolic function, but without a clinically significant heart disease. Key words: Bromocriptine. Valvular heart disease. Prolactinoma-
Formato: dc.format52 f. : il., tabs., grafs., algumas color.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectClínica médica-
Palavras-chave: dc.subjectBromocriptina-
Palavras-chave: dc.subjectDoenças das valvas cardíacas-
Palavras-chave: dc.subjectDoenças da hipófise - Adenoipófise - neuroipófise - hipopituitarismo - prolactinoma - Acromegalia-
Título: dc.titleImpacto do tratamento com agonistas dopaminérgicos na prevalência de lesão valvar cardíaca em pacientes com prolactinomas-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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