Frequência de eventos adversos a medicamentos em um hospital universitário

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Autor(es): dc.contributorMaluf, Eliane Mara Cesário Pereira, 1955--
Autor(es): dc.contributorGiordani, Fabíola-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna-
Autor(es): dc.creatorVeroneze, Cleni-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:12:46Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:12:46Z-
Data de envio: dc.date.issued2015-12-11-
Data de envio: dc.date.issued2015-12-11-
Data de envio: dc.date.issued2015-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/40481-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/40481-
Descrição: dc.descriptionOrientadora : Profª. Drª. Eliane Mara Cesário Pereira Maluf-
Descrição: dc.descriptionCo-orientadora : Profª. Drª. Fabíola Giordani-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 10/07/2015-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 72-78-
Descrição: dc.descriptionResumo: Introdução: Os eventos adversos a medicamentos (EAM), definidos como danos ocasionados pelo uso do medicamento, ocorrem com alta frequência e contribuem para o aumento do sofrimento dos pacientes. Sua ocorrência está relacionada a vários fatores, sendo os principais associados aos profissionais de saúde, estrutura, método, materiais e produtos utilizados. Objetivo: identificar a frequência dos eventos adversos a medicamentos que ocasionaram a hospitalização e os ocorridos durante a internação, categorizá-los quanto à causalidade e ao grau de dano causado, com o intuito de conhecer o impacto negativo do cuidado prestado e oferecer elementos para modificação do resultado, em benefício dos pacientes. Método: Foi realizado um estudo transversal, com coleta de dados retrospectivos, em 192 prontuários de pacientes adultos, hospitalizados em 2011. Foram excluídos os internamentos por tempo inferior a 48 horas, e os ocorridos em unidades obstétricas e oncológicas. A lista de rastreadores proposta pelo "Institute for Healthcare Improvement", compostos por elementos que podem indicar a presença de eventos adversos a medicamentos, com base em resultados de alguns exames laboratoriais alterados, medicamentos utilizados para neutralizar ou tratar eventos adversos, interrupção inesperada do tratamento e (ou) aumento do nível de cuidado do paciente, foi utilizada como estratégia de sinalização dos eventos adversos a medicamentos, após adaptação a realidade local. Inicialmente, a identificação da presença dos rastreadores foi realizada por acadêmicos. Os prontuários com rastreadores foram, então, revisados pelo pesquisador, para a constatação da ocorrência do evento adverso a medicamento e classificação. Posteriormente, os casos caracterizados como eventos adversos a medicamentos foram discutidos por comissão multiprofissional, composta por médico, enfermeiro e farmacêutico, para a confirmação do EAM e classificação quanto à causalidade e criticidade. Resultados: Entre os 192 pacientes, tiveram a admissão motivada por EAM cinco casos e 28 desenvolveram EAM durante a hospitalização. Cada paciente foi acometido somente por um EAM e os pacientes admitidos por EAM não apresentaram outro EAM durante a hospitalização. Todos os casos de EAM que determinaram a admissão dos pacientes foram relacionados a problemas hemorrágicos imputados a analgésicos e antitrombóticos. Durante a hospitalização a maior parte dos EAM foi de baixa gravidade e causaram danos temporários, entre os EAM mais frequentes foram encontradas; náuseas e (ou) vômito, rash e hipoglicemia. Nestes, as principais classes de medicamentos relacionados aos eventos foram os analgésicos e os antibacterianos. Foi observada associação positiva entre estar hospitalizado em UTI e maior frequência de evento adverso a medicamento. Os rastreadores encontrados com maior frequência foram sedação excessiva, hipotensão (46 /192 prontuários) e uso de antiemético com presença de náusea e vômito (44/192 prontuários). O maior número de eventos adversos a medicamentos (11) foi identificado pelo critério de rastreamento suspensão abrupta de medicamentos. Conclusões: A frequência total de EAM foi 17,2%. Destes, 2,6% motivaram a entrada dos pacientes ao Hospital, nestes casos (5) a causalidade foi provável em 60% e possível em 40%. A taxa de EAM que ocorreram durante a internação foi de 14,6%, e foram classificados quanto à causalidade, como possível em 50%, provável 46,3% e definida 3,6%. Nestes, 96,3% dos pacientes tiveram a necessidade de intervenção e houve dano temporário e em 3% (1) o evento contribuiu ou resultou na morte do paciente. Palavras-chave: Evento adverso. Medicamento. Hospital.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Introduction: Adverse drug events (ADEs), defined as damage caused by the use of the drug, occur with high frequency and contribute to increasing the suffering of patients. Its occurrence is related to several factors, the main ones being associated with health professionals, structure, method, materials and products used. Objective: To identify the frequency of adverse drug events that caused the hospitalization and those occurring during hospitalization, categorizes them according to causality and degree of damage, in order to meet the negative impact of the care provided and provide elements for changing the outcome for the benefit of patients. Methods: A cross-sectional study, with retrospective data collection, in 192 records of adult patients hospitalized in 2011 were excluded from the admissions for less than 48 hours, and occurred in obstetric and oncological units. The trackers list proposed by the "Institute for Healthcare Improvement", composed of elements that can indicate the presence of adverse drug events, based on results of some abnormal laboratory tests, medications used to treat or neutralize adverse events, unexpected interruption of treatment and (or) increasing the level of patient care was used as a signaling strategy for adverse drug events after adaptation to local conditions. Initially, the identification of the presence of the tracers was performed by scholars. The charts with trackers were then reviewed by the researcher, for establishing the occurrence of an adverse event and drug classification. Subsequently, cases characterized as adverse drug events have been discussed by multidisciplinary committee, composed of physicians, nurses and pharmacist to confirm the ADE and classification as causality and criticality. Results: Among the 192 patients, had the admission motivated by ADE five cases and 28 developed ADE during hospitalization. Each patient was affected only by an ADE and patients admitted with ADE showed no other ADE during hospitalization. All cases of ADE that determined the admission of patients were related to bleeding problems attributed to analgesics and antithrombotic. During hospitalization most ADE gravity was low and temporary damage caused among the most frequent ADE have been found; nausea and (or) vomiting, rash and hypoglycemia. In these major classes of events were related to drug analgesic and antibacterial. There was a positive association between being hospitalized in ICU and higher frequency of adverse drug event. Trackers found most often were excessive sedation, hypotension (46/192 records) and use of antiemetic with the presence of nausea and vomiting (44/192 records). The greatest number of adverse drug events (11) was identified by screening criteria abrupt discontinuation of medication. Conclusions: The overall frequency of MI was 17.2%. Of these, 2.6% led to the input of the Hospital patients in these cases (5) the probable causal was possible in 60% and 40%. The ADE rate that occurred during the hospital stay was 14.6%, and were classified according to causality as possible in 50%, 46.3% and likely set 3.6%. 96.3% of these patients had the intervention and damage was temporary and 3% (1) contributed event or resulted in death of the patient Keywords: Adverse event. Drug. Hospital.-
Formato: dc.format93 f. : il., tabs., grafs., algumas color.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectClínica médica-
Palavras-chave: dc.subjectEfeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos-
Palavras-chave: dc.subjectHospitais universitarios-
Título: dc.titleFrequência de eventos adversos a medicamentos em um hospital universitário-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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