Transição entre a infância e a adolescência : concepções de alunos, professores e pais sobre sexo e sexualidade

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Autor(es): dc.contributorBolsanello, Maria Augusta-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação-
Autor(es): dc.creatorGroff, Alcione Maria-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:46:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:46:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2015-12-02-
Data de envio: dc.date.issued2015-12-02-
Data de envio: dc.date.issued2015-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/40390-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/40390-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Maria Augusta Bolsanello-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 03/09/2015-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 123-129-
Descrição: dc.descriptionResumo: A pesquisa se propôs a investigar as concepções sobre sexo e sexualidade a partir do discurso de alunos do 5º ano do Ensino Fundamental/ Séries Iniciais, seus pais e suas professoras. O estudo ocorreu em uma escola pública do Município de Rio Branco - Acre, com a participação de vinte e um alunos entre dez e doze anos, dezoito pais e as quatro professoras que lecionam para a turma. A concepção de desenvolvimento humano que norteou o trabalho foi fundamentada pela teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano proposta por Urie Bronfenbrenner. A metodologia utilizada caracterizou-se por uma investigação qualitativa de cunho exploratório, dividida em três partes. A primeira, com os alunos, utilizando-se pranchas como instrumento de investigação articulada a uma adaptação do método clínico. A segunda parte, por meio de um questionário aplicado individualmente com os pais, e a terceira etapa dirigida às quatro professoras por meio de uma entrevista estruturada. A análise do material coletado ocorreu pelo método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2001). Coerente com a divisão em três partes, alunos, pais e as professoras, a análise de conteúdo também se estabeleceu conforme as especificidades dos instrumentos de coleta de dados, gerando categorias e subcategorias. A partir da análise dos dados percebeu-se que as crianças sabem muito sobre o assunto, entretanto, a maioria recebe as informações pela mídia, isto é, TV, internet e redes sociais de modo geral. Poucos adultos dialogam com as crianças, e quando o fazem é de maneira velada, visto que surgiram em repetidas respostas das crianças, a frase ?os adultos falam, mas não tudo?. Os pais por sua vez, também mencionavam: ?falamos mas não tudo?, porque acham que seus filhos ainda são muito crianças e não estão na idade para aprenderem ?sobre estas coisas?. Estes argumentos dos adultos gerou nas crianças um discurso idêntico, ou seja, ?sabemos mas não tudo porque ainda não está na hora?, e que o momento correto seria a partir da adolescência. Então surgiu a grande indagação "O que seria este falar, mas não sobre tudo"? Conclui-se que se tratava do ato sexual propriamente dito, isto é, a penetração do pênis na vagina. Este dado é extremamente relevante, pois sinaliza que um dos elementos que dificulta o diálogo dos adultos, tanto dos pais quanto dos professores, pode estar travado neste aspecto, e a pesquisa mostrou que as crianças mesmo sabendo o que é o ato sexual têm consciência de que são crianças e ?isto é coisa de gente grande?. Quanto aos pais é surpreendente como os mesmos veem em seu filhos uma imagem de criança inocente que ?não pensa no assunto?. Mesmo eles presenciando as modificações que muitos estão passando pelo início da puberdade, ainda há uma tendência à negação. As professoras mencionaram que nos seus cursos de formação acadêmica não tiveram orientações acerca de como trabalhar esta temática em sala de aula. Obsevou-se que as mesmas quando se deparam com questões vinculadas à manifestação da sexualidade em sala, tomam medidas isoladas, muitas pautadas no improviso. A ideia da Educação Sexual proposta pelo MEC para ser trabalhada por meio dos PCNs, nos temas transversais, mostrou-se inconsistente. A maioria das professoras afirma conhecer o material, mas que o mesmo ?não sai do papel?. Infere-se que um dos maiores entraves para trabalhar a questão da sexualidade está pautado na ausência de diálogo ou num diálogo velado que esconde muitos elementos tanto por parte dos pais quanto do contexto escolar. Sugere-se que o Governo invista em programas sistematizados com base em pesquisas científicas, em especial na formação de professores, dando condições às escolas de realizarem efetivamente programas de Educação Sexual eficazes e de qualidade. Palavras-Chave: Sexualidade na Infância. Pré-adolescência e Sexualidade. Educação Sexual. Família e Sexualidade. Escola e Sexualidade.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The research's aim was to investigate the conceptions of 5th grade students, their parents and teachers, regarding sex and sexuality. The study was conducted in a public school in the city of Rio Branco - Acre. Took part in it twenty-one children, ages ranging from 10 to 12, eighteen parents and four teachers, who actively work with the aforementioned children. The conception of human development that guided this work was grounded by the Bio- Ecological Theory of Development proposed by Urie Brofenbrenner. The methodology employed was characterized by a qualitative investigation of exploratory nature, divided in three parts. The first having the children use pictures as instrument of investigation articulated to an adaptation of the clinical method. The second part by means of a questionnaire applied individually with the parents. The third part, directed towards the four teachers, was a structured interview. The collected data analysis was done following the content analysis method established by Bardin (2001). Coherent to the division in three parts - students, parents and teachers - the analysis was conducted, too, according to the specificities of the data collection tools, which were separated in categories and subcategories. What was gathered from the data analysis is that the children are quite knowledgeable of the subject, however, most of them were informed through the media, that is, TV, internet and social media, generally. There is little dialogue between the children and the adults, and when it happens, it's usually in a veiled manner, seeing that phrases from the children such as ?the adults talk about it, but not all about it? were quite frequent. There were also instances where the parents would mention things similar to ?we talk about it, but we do not say everything?, because they believe their children are still too young, and still not at an age fit to learn about ?those things?. These arguments by the adults generated in the children and identic discourse, which is: ?we know little about it because it is not yet time?, they believed the right age to be during their adolescence. And so came to be the great question: "what would be this talk about it, but not everything about it"? It was concluded that this was about the sexual act itself, that is, the penetration of the penis inside the vagina (vulva). This information is extremely relevant, because it shows that one of the elements that hardens the adult's dialogue, both the parents and the teachers, can be stuck in this aspect, and the research showed that the children although knowing what the sexual act is, are mindful that they are kids and ?this is grownups' stuff?. As for the parents it is surprising how they see in their children an image of an innocent kid that ?doesn't think on the matter?. Even as they see the modification that a lot of kids are going through at the beginning of puberty, there is still a tendency for denial. The teachers mentioned that in their academic training they didn't received orientation as to how to work this matter in the classroom. It is observed that the teacher, when faced with questions linked to sexual manifestation in class, take isolated measures, many based on improvise. The idea of Sexual Education proposed by the MEC to be worked by PCNs ways through transversal themes, showed to be inconsistent. The majority of the teachers said to know the material, but it ?never happens?. It is inferred that one of the biggest hurdles in discussing the mater of sexuality lies within the lack of dialogue or a veiled dialogue that hides many elements, by both parents and the school environment. It is suggested that the Government invest in systemized programs based on scientific research, specially in the training of new teachers, providing the schools condition to effectively develop a quality Sexual Education program. Key Words: Childhood Sexuality. Preadolescence and Sexuality. Sexual Education. Family and Sexuality. School and Sexuality.-
Formato: dc.format151 f. : il. algumas color.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Título: dc.titleTransição entre a infância e a adolescência : concepções de alunos, professores e pais sobre sexo e sexualidade-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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