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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Lana, Paulo da Cunha, 1956- | - |
Autor(es): dc.contributor | Borges, André Essenfelder | - |
Autor(es): dc.contributor | Universidade Federal do Paraná. Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografia | - |
Autor(es): dc.creator | Lima, Luciana Sereneski de | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2019-08-21T23:07:21Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2019-08-21T23:07:21Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2019-07-10 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2019-07-10 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2006 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://hdl.handle.net/1884/36493 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/1884/36493 | - |
Descrição: dc.description | Orientador: Paulo da Cunha Lana | - |
Descrição: dc.description | Co-orientador: André Essenfelder Borges | - |
Descrição: dc.description | Monografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Oceanografia com Habilitação em Gestão Ambiental Costeira | - |
Descrição: dc.description | Resumo: As restrições de acesso aos recursos naturais tradicionalmente utilizados têm sido impostas às comunidades caiçaras sem estudos prévios. Neste contexto, o principal objetivo deste trabalho foi saber o quanto as comunidades de Barrancos e Maciel conhecem e dependem dos recursos da Mata Atlântica para sua subsistência e para a reprodução de seu modo de vida. A hipótese inicial do trabalho era que o conhecimento tem forte relação com a dependência das plantas na subsistência, o que por sua vez depende do isolamento geográfico. Para obtenção das informações foi utilizada a observação participativa, entrevistas abertas e semi-estruturadas, principalmente com os membros mais velhos das comunidades. A maioria das plantas citadas foram coletadas e identificadas. Estas informações foram organizadas e posteriormente analisadas considerando as diferenças nas formas de classificar e entender o mundo. Registros orais da história das comunidades foram recuperados, o que pode ajudar a entender a organização social atual. Quanto ao isolamento, Barrancos passou de um extremo ao outro, de área muito isolada (antes de 1926) a área justaposta a centros balneários, já o isolamento do Maciel permaneceu relativamente constante. As formas de subsistência de ambas as comunidades acompanharam as mudanças ocorridas no Litoral do Paraná: com decadência da agricultura, ascensão da pesca com sua posterior decadência e ascensão do setor de serviços. As plantas que antes eram imprescindíveis na subsistência atualmente são dispensáveis. As mudanças no modo de vida ainda estão em curso e são marcadas pelo forte conflito de gerações. Algumas diferenças entre as duas comunidades foram observadas, principalmente nas formas como se dá a relação entre os seus membros. Em Barrancos foi observada uma maior coesão social, o que pode estar ligado à necessidade história de manter boas relações para que a comunidade pudesse se reproduzir, nos sentidos biológico e social. Já no Maciel, o comércio com Paranaguá era mais regular e uma competição entre os moradores pode ter sido criada. Quanto ao uso, as plantas mais citadas foram aquels para fins alimentares e o medicinais. Estas citações pareceram referir-se ao conhecimento de um uso potencial daquelas plantas. O grau de uso de fato não pôde ser precisado. A relação simbólica com a paisagem composta pelas plantas mostrou-se muito forte entre os interlocutores e pareceu manter-se entre seus filhos. Também foi observada uma diminuição progressiva no uso das plantas atribuída em parte à menor dependência, que por sua vez está ligada ao isolamento. Aqui o conflito de gerações também evidencia a situação. Segundo os mais velhos, os mais novos "não são chegado nessas coisa" de plantar para "não sujar a unha". Assim, as plantas além de não mais utilizadas, também deixam de ser cultivadas. Este novo senso comum é fator essencial para a modificação na relação com as plantas, todavia pouco depende do isolamento geográfico. Desta maneira, a hipótese inicial do trabalho não foi refutada na medida em que o conhecimento a respeito dos possíveis usos das plantas não mais é transmitido por não ser mais necessário. Apesar disso, apenas o isolamento geográfico não explica a dependência. A conjuntura e os ciclos econômicos, as representações coletivas, a organização social e a religião também se mostraram fatores importantes para explicar os estados de maior ou menor dependência material e não-material dos recursos vegetais. | - |
Formato: dc.format | 84f. : il. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Palavras-chave: dc.subject | Ecologia humana | - |
Palavras-chave: dc.subject | Gestão ambiental costeira - Pontal do Paraná (PR) | - |
Palavras-chave: dc.subject | Gerenciamento costeiro | - |
Título: dc.title | Diz que é bom : as plantas na vida das comunidades de Barrancos e Maciel (Pontal do Paraná - Paraná) | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo |
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