Agentes não-ricardianos, dívida pública e acumulação de capital

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorCorreia, Fernando Motta, 1977--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Victor Rodrigues de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T10:59:39Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T10:59:39Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-11-07-
Data de envio: dc.date.issued2024-11-07-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/36035-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/36035-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Fernando Motta Correia-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ecônomico. Defesa : 21/03/2014-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: RESUMO O objetivo deste trabalho é investigar qual o comportamento ótimo das políticas fiscal e monetária em um ambiente com a presença de agentes não-Ricardianos, com acumulação endógena de capital e que considera a dinâmica da dívida pública. Para tanto, o estudo desenvolvido aqui parte dos trabalhos propostos por Blanchard (1985), Leeper (1991) e Leith e Thadden (2008). O modelo desenvolvido neste trabalho apresenta duas inovações com relação aos trabalhos de Blanchard (1985) e Leith e Thadden (2008). A primeira desta inovação diz respeito à autoridade fiscal e seus instrumentos de estabilização macroeconômica. Considerou-se que os gastos públicos são endógenos e, assim, as mudanças no nível de steady-state da dívida pública resultam de variações dos impostos e dos gastos públicos. A partir disso, a dinâmica da dívida tem impacto sobre a dinâmica do consumo agregado e, portanto, não é possível separar as decisões das autoridades fiscal e monetária. A segunda inovação, por sua vez, está relaciona à oferta de trabalho. Considera-se que esta é endógena e, desta forma, ao relaxar o pressuposto da oferta de trabalho exógena é possível que aumentos na taxa de inflação e na taxa de juros real, considerando uma política monetária ativa, possam ser garantidos por um aumento na oferta de trabalho. Para modelar as inovações propostas neste trabalho é elaborado um modelo dinâmico com quatro variáveis, a saber, o consumo privado, o capital físico, a dívida pública e a taxa de inflação. Os principais resultados encontrados indicaram que a existência de um equilíbrio estável, quando a oferta de trabalho é exógena, está associada a uma política monetária ativa e uma política fiscal passiva. Este resultado está associado a dois fatores: (i) o efeito da dinâmica da dívida pública sobre a dinâmica do consumo agregado; e (ii) o efeito da dinâmica do gasto público sobre a dinâmica de acumulação do capital. Este segundo resultado não foi encontrado por Blanchard (1985) e Leith e Thadden (2008), uma vez que eles não consideram os gastos públicos de forma endógena. Assim, o princípio de Taylor não é válido quando a inserção da dinâmica da dívida pública não permite visualizar qual será o equilíbrio - em decorrência da alteração do steady-state da economia. Quando se relaxou o pressuposto com relação à oferta de trabalho, isto é, considerando-a endógena, observou-se que as políticas fiscal e monetária devem ser ativas se o gasto público for o único instrumento para conduzir a política fiscal. Neste caso não há equilíbrio e cada autoridade negligencia a restrição orçamentária e tenta determinar o nível de preços. Assim, não é possível um processo de expansão monetária que garanta que o público vai manter títulos da dívida pública e, portanto, a trajetória da dívida apresentará comportamento explosivo com o passar do tempo. Nos demais casos a política fiscal deve ser passiva e a política monetária ativa. Por conseguinte, no longo prazo o modelo proposto contempla um equilíbrio caracterizado por sustentabilidade fiscal e política monetária à lá metas de inflação com coordenação de política econômica. Palavras-chave: Agentes Não-Ricardianos. Dívida Pública. Acumulação de Capital. Política fiscal. Política Monetária.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The purpose of this essay is to investigate how the optimal behavior of fiscal and monetary policy in an environment with the presence of non-Ricardian agents, with endogenous capital accumulation and that considers the dynamics of public debt. Therefore, the study developed here is an extension of the work proposed by Blanchard (1985), Leeper (1991) and Leith and Thadden (2008). The model developed in this essay introduces two innovations in relation to the work of Blanchard (1985) and Leith and Thadden (2008). The first of this innovation relates to the fiscal authority and its instruments of macroeconomic stabilization. It was felt that public expenditures are endogenous and thus changes in the level of steady-state debt result from changes in taxes and government spending. From this, the debt dynamics have an impact on the dynamics of aggregate consumption and therefore it is not possible to separate the decisions of the fiscal and monetary authorities. The second innovation, in turn, is related to the labor supply. It is considered that this is endogenous and thus to relax the assumption of exogenous labor supply is possible that increases in the rate of inflation and the real interest rate, considering an active monetary policy, may be guaranteed by an increase in supply labor. To model the innovations proposed in this essay is developed a dynamic model with four variables, namely private consumption, physical capital, public debt and inflation. The main findings indicated that the existence of a stable equilibrium when labor supply is exogenous is associated with an active monetary policy and passive fiscal policy. This result is associated with two factors: (i) the effect of public debt dynamics on the dynamics of aggregate consumption; and (ii) the effect of the dynamics of public spending on the dynamics of capital accumulation. The second result is not found by Blanchard (1985) and by Leith and Thadden (2008), since they do not consider spending endogenously. Thus, the Taylor principle is not valid when entering the public debt dynamics does not allow viewing what will be the equilibrium - due to the change of the steady-state economy. When relaxed the assumption with respect to labor supply, i.e., considering the endogenous, it was observed that the fiscal and monetary policy should be actives if public spending is the only instrument to conduct fiscal policy. In this case, there is no equilibrium and each authority neglects the budget constraint and tries to determine the price level. Thus, it is not possible a process of monetary expansion that ensures that the public will keep public debt and, therefore, the debt trajectory display explosive behavior over time. In other cases, fiscal policy should be passive and monetary policy should be active. Therefore, in the long term the proposed model includes an equilibrium characterized by sustainable fiscal and monetary policy regime of inflation targeting with coordinating economic policy. Key-words: Non-Ricardian Agents. Public Debt. Capital Accumulation. Fiscal policy. Monetary Policy.-
Formato: dc.format75f. : il., tabs., grafs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectDívida pública-
Palavras-chave: dc.subjectCrescimento e desenvolvimento econômico-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica monetária-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica tributária-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleAgentes não-ricardianos, dívida pública e acumulação de capital-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.