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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Lenardt, Maria Helena | - |
Autor(es): dc.contributor | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem | - |
Autor(es): dc.creator | Seima, Márcia Daniele | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2019-08-21T23:25:22Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2019-08-21T23:25:22Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2014-08-27 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2014-08-27 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2014 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://hdl.handle.net/1884/35915 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/1884/35915 | - |
Descrição: dc.description | Resumo: Trata-se de estudo qualitativo do tipo pesquisa-ação. A participação intersubjetiva é marcada pelo diálogo de reciprocidade. Refere-se ao sujeito como ser inacabado relacional e permeável aos demais (MARCEL, 1953; 1969). O objetivo do estudo foi desenvolver um modelo de participação intersubjetiva do idoso longevo usuário de Unidade Básica de Saúde. A pesquisa foi desenvolvida em uma Unidade de Saúde, localizada no município de Curitiba-PR, que faz parte do Distrito Sanitário Boa Vista. Os longevos foram selecionados conforme critérios estabelecidos de inclusão e exclusão. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março a agosto de 2013 por meio de observação participante e a entrevista aberta. As informações provenientes das entrevistas foram transcritos na íntegra e analisadas conforme o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) proposto por Lefévre & Lefévre (2003). Foram respeitados os preceitos éticos de participação voluntária e consentida, segundo Resolução 196/96, vigente no período do presente estudo, por meio do preenchimento do termo de consentimento livre e esclarecido de todos os atores envolvidos na pesquisa. Foram realizadas três reuniões junto aos membros da equipe de saúde, autoridade sanitária e ACS com o intuito de discutir o andamento e o planejamento das ações durante a investigação. Foram realizados 13 encontros com os idosos longevos, duas atividades envolvendo as crianças do Centro Municipal de Educação Infantil - CMEI e uma com idosos de uma instituição de longa permanência. Os encontros foram realizados nas tardes de sextas feiras, com duração de aproximadamente duas horas. Para apreender o processo de aprendizagem foi utilizada avaliação formativa em três encontros. Da análise do Discurso do Sujeito Coletivo emergiam sete temas: 1 - A valorização do longevo por meio do outro - O grupo de convivência despertou nos longevos a consciência da importância do outro para o bem estar próprio, em um nível de satisfação mais duradoura, que vai ficar na memória. Entenderam que a solidariedade é um dos caminhos para viver a vida bem melhor, com momentos de alegrias compartilhadas; 2 - A solidariedade que alimenta o ser humano - A participação voluntária trouxe grandes benefícios psicológicos e emocionais. Embora, sem retorno financeiro, característica intrínseca de atividades solidárias, desperta naqueles que participam os mais variados sentimentos, entre eles se destaca o contentamento consigo mesmo, provavelmente o mais essencial para os longevos; 3 - A aprendizagem mantem a mente em expansão - A aprendizagem auxilia os longevos na atividade de atribuir significados, ou seja, a realizarem melhores leituras e interpretações do mundo que aí está e, consequentemente, a se manterem mais próximos da realidade do mesmo; 4 - A participação ativa dos longevos - Os participantes mostraram que acreditam num ideal a perseguir, e que os limites do corpo jamais serão uma limitação, todavia considerados instrumentos que sempre podem evoluir na procura da satisfação. Têm consciência da necessidade de participação nas atividades de indiscutível utilidade social; 5 - Participar do grupo renova a vida do longevo - A participação em grupo é um recurso valioso para manter e ampliar a interação coletiva, elevar o sentimento de autoestima e autoconfiança e principalmente aumentar o ímpeto vital e a vontade de viver; 6 - Comunicação como sinal de alegria - A expressão e a linguagem provocam a abertura para o outro e o despertar para o ser com o outro. A comunicação com o outro permite que as coisas prósperas tornem-se mais esplendorosas, ao passo que as adversas, quando compartilhadas, tornam-se mais suportáveis; 7 - As amizades e o comprometimento fazem parte da vida - Possuir amigos é essencial à vida humana, proporciona sentimentos bons, aumentam as chances de viver mais e com qualidade de vida. Conforme as relações de amizade se fortaleceram, despertaram nos longevos os sentimentos de empatia e amor o que impossibilitou o desejo de desistir da ação pelo outro e potencializou o compromisso com o grupo de convivência. Destes temas emergiu o tema síntese: participação intersubjetiva como fonte de renovação para a vida do longevo - O convívio e a integração entre os idosos longevos no grupo de convivência favoreceram o sentimento de valorização e pertencimento e representaram a renovação para suas vidas, que pode ser interpretada pela vontade de viver mais e mais ativamente. A convivência com o outro é a base para o reconhecimento do valor de si e para atingir a participação intersubjetiva. O desenvolvimento de atividades altruísticas despertou o sentimento de solidariedade e criatividade nos longevos e proporcionou o desenvolvimento de certas habilidades artísticas. Configurou-se em fonte de nutrição para o ser. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
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Palavras-chave: dc.subject | Teses | - |
Título: dc.title | Participação intersubjetiva dos idosos longevos de uma comunidade | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo |
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