Evolução da paisagem e conectividade hidrogeomorfológica na Bacia do Rio Cunha - SC.

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSantos, Irani dos-
Autor(es): dc.contributorKobiyama, Masato-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geografia-
Autor(es): dc.creatorGoerl, Roberto Fabris-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:35:10Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:35:10Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-08-25-
Data de envio: dc.date.issued2014-08-25-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/35785-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/35785-
Descrição: dc.descriptionResumo: O presente trabalho abordou a relação entre processos hidrogeomorfológicos, conectividade e evolução da paisagem, utilizando dados de campo e modelagem computacional. A área de estudo escolhida a bacia do Rio Cunha, pois na mesma recentes processos hidrogeomorfológicos modificaram a paisagem. Além das análises em escala de bacia, um trecho do rio principal da bacia do rio Emilio, sub-bacia do rio Cunha, foi selecionado para a análise da evolução da paisagem em escala de canal. Uma estação hidrossedimentométrica foi instalada na exutória do rio Cunha, cujos dados foram comparados com as simulações. Os demais dados de campo foram obtidos por meio de medições de vazão, coletas de sedimento e fotogrametria de baixa altitude. Para a modelagem computacional, o modelo Cellular Automaton Evolutionary Slope and River (CAESAR) foi utilizado em ambas escalas, de bacia e de canal. Para analisar a sensibilidade da bacia do rio Cunha à evolução, uma série sintética horária de precipitação de 100 anos foi criada. Esta série foi multiplicada por um fator de aumento e de redução, para determinar se alterações no regime pluviométrico modificariam o comportamento evolutivo da bacia. Os resultados desta etapa do trabalho demonstraram que a bacia possui um comportamento não-linear em relação a variação da precipitação. O aumento da produção de sedimentos não foi proporcional à variação da precipitação, bem como o ajuste inicial da bacia. O Índice Topográfico (IT) e o fator LS foram utilizados como métricas para comparar a evolução ao longo de 10, 50 e 100 anos de simulação, para diferentes variações de precipitação. O IT apresentou pouca variação ao longo dos anos simulados. O LS apresentou maior variação, havendo um aumento dos valores extremos após 50 e 100 anos. Contudo, em 10 anos, não houve relação direta entre variação da precipitação e o comportamento do LS. Verificou-se também por meio de simulações como o aumento das áreas instáveis devido à ocorrência de deslizamentos influenciaria no comportamento evolutivo da bacia. Com 23% da bacia instável, houve um aumento de apenas 9% na produção total de sedimentos ao longo de 100 anos, quando comparados com a evolução sem deslizamentos. Em escala de canal, observou-se que a tensão crítica exercida pela vegetação tem maior papel tanto quanto maior é a erosão lateral no canal. Além disso, quanto maior a tensão crítica, maior é o índice de sinuosidade do canal. Por meio de mosaicos elaborados a partir das fotos de baixa altitude, demonstrou-se que os processos erosivos das margens podem estar contribuindo para a entrada de sedimentos grosseiros no canal, modificando a sua morfologia. Dessa maneira, a conectividade lateral entre canal e planície de inundação pode estar contribuindo para alterar as características morfológicas. Esta hipótese foi testada no CAESAR. Demonstrou-se que a erosão no canal é capaz promover a evolução de um trecho pool-riffle para plane-bed ou step-pool. Dessa maneira, há uma relação entre conectividade lateral, evolução e classificação do canal. Por fim, foram simuladas as alterações na evolução da bacia devido à formação de uma barragem ocasionada pela conectividade lateral de um fluxo de detritos. A formação de uma barragem devido ao fluxo de detritos ocasionou uma desconectividade longitudinal. Foram comparados os resultados das simulações com e sem a barragem, o que permitiu a elaboração do conceito de conectividade hidrogeomorfológica. Um modelo conceitual foi então elaborado para demonstrar a relação entre processos hidrogeomorfológicos, conectividade hidrogeomorfológica e evolução da paisagem. Palavras-chave: Evolução da paisagem, conectividade hidrogeomorfológica, CAESAR.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleEvolução da paisagem e conectividade hidrogeomorfológica na Bacia do Rio Cunha - SC.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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