Saúde mental no trabalho - sujeito, sintonia e clínica

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Autor(es): dc.contributorFaria, Jose Henrique de, 1950--
Autor(es): dc.contributorDarriba, Vinicius Anciaes-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação-
Autor(es): dc.creatorRagnini, Elaine Cristina Schmitt-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:33:27Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:33:27Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-07-09-
Data de envio: dc.date.issued2014-07-09-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/35392-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/35392-
Descrição: dc.descriptionResumo: A depressão é atualmente a principal causa de incapacitação para o trabalho em professores de uma instituição de ensino superior pública federal. Esse quadro revela uma tendência universal prevista pela Organização Mundial da Saúde. As teorias e práticas constituídas no campo que faz a interface da saúde com o trabalho e se disponibiliza a tratar desses pacientes, atribuem a causa do adoecimento ou ao organismo/corpo ou aos processos sociais de trabalho. Diante disso, compreende-se que há uma insuficiência nas teorias e práticas concernentes ao campo, já que estas desconsideram o sujeito do inconsciente na compreensão do adoecimento psíquico. Parte-se do discurso psicanalítico para inferir que os quadros diagnósticos de depressão, em sua relação com o trabalho, são um sintoma social que sinaliza o mal-estar do sujeito com a civilização na atualidade. Para tal, resgata-se em Sigmund Freud o conceito de mal-estar em sua relação com a sexualidade humana e busca-se em Jacques Lacan a referência da teoria dos discursos para compreender que a depressão é uma doença do laço social. Portanto, a incidência do discurso psicanalítico neste campo da saúde e trabalho resgata e põe em cena o sujeito do inconsciente, e com isso questiona: a construção diagnóstica da depressão; as formas de tratamento para esse adoecimento psíquico; a medicalização do sofrimento e da tristeza; o ideal de saúde e bem-estar em vigor na sociedade; e a naturalização e a universalização da doença. Aposta-se no discurso psicanalítico e seus efeitos na civilização e no campo da saúde e trabalho, como forma de questionar a ordem social vigente em sintonia com o sistema de capital. Busca-se no sintoma a via para resgatar o sujeito do inconsciente, considerando a particularidade de cada caso. Assim, empreende-se um trabalho de tese ancorado no método psicanalítico, que tem como desfecho a proposta de que um trabalho clínico, afeito à política da psicanálise, possa recolocar o sujeito na cena dos processos de adoecimento no trabalho, abrindo a possibilidade de que este possa se responsabilizar por seu sintoma e se guiar mais em conformidade com seu desejo. Isso tem efeitos para o campo social na medida em que questiona e trata do mal-estar, subvertendo a ordem vigente.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleSaúde mental no trabalho - sujeito, sintonia e clínica-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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