Senescência induzida por sinvastatina em modelo de melanoma humano

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências (Bioquímica)-
Autor(es): dc.contributorWinnischofer, Sheila Maria Brochado-
Autor(es): dc.contributorMartinez, Glaucia Regina-
Autor(es): dc.creatorGuterres, Fernanda Augusta de Lima Barbosa-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:43:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:43:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-07-10-
Data de envio: dc.date.issued2014-07-10-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/35107-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/35107-
Descrição: dc.descriptionResumo: A sinvastatina é um fármaco mundialmente conhecido e utilizado para o tratamento da hipercolesterolemia. Além disso, é descrito que este fármaco é capaz de induzir apoptose e parada de proliferação em diversos tipos de linhagens tumorais, inclusive de melanoma. A parada de proliferação é uma característica importante da senescência celular. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da sinvastatina na senescência de células de melanoma humano metastático (WM9), procurando estabelecer seu mecanismo de ação. A viabilidade celular foi avaliada através do método de cristal violeta para células WM9 tratadas com diferentes concentrações de sinvastatina (0,05 a 1?mol/L), por diferentes tempos. Observamos uma redução de 24% da viabilidade das células WM9 quando tratadas com 1?mol/L de sinvastatina durante 72h, o que está relacionado ao aumento da marcação positiva para Anexina V. Estes resultados indicam que, em concentrações maiores, a sinvastatina é capaz de induzir a apoptose nestas células. A medida dos níveis de EROs intracelulares demonstrou um aumento de 14% com o tratamento de 0,25?mol/L e 51% com 1?mol/L de sinvastatina após 72h de tratamento. Análises da progressão do ciclo celular foram realizadas por citometria de fluxo e mostram que o aumento da quantidade de células na fase G1-S do ciclo ocorre a partir da concentração de 0,25?mol/L. Estes resultados podem estar relacionados ao aumento da quantidade de células positivamente coradas no ensaio de senescência associada à atividade de ?-galactosidase, para 0,25 e 1?mol/L de sinvastatina. Para melhor compreender o mecanismo molecular envolvido na senescência induzida por sinvastatina e a extensão do envolvimento do estresse oxidativo neste processo, foram avaliados por RTq-PCR os níveis de RNAm dos marcadores de senescência e das enzimas antioxidantes. Pôde-se observar níveis aumentados da expressão de p53, p21, p16, catalase e peroxirredoxina-1. Ainda, ensaios de Western Blotting confirmaram o aumento da expressão de fosfo-p53 em células WM9 tratadas com 0,25 e 1?mol/L de sinvastatina. O aumento da ativação de p53 foi acompanhado pelo aumento dos níveis de proteína p21. Como estes dados indicam uma possível relação entre a senescência e o estresse oxidativo, procuramos avaliar os efeitos de um antioxidante (NAC) e de um inibidor de catalase (ATZ) nas células WM9 tratadas com sinvastatina. Tanto a diminuição de viabilidade quanto a coloração positiva para atividade de ?-gal não foram alterados pela adição de ambos os compostos. Além disso, após a adição de ATZ resultados preliminares da avaliação da progressão do ciclo celular demonstraram o aumento do número de células em G1-S (o que está de acordo com o ensaio de atividade de ?-gal) e não foram observadas alterações nos níveis de EROs, em comparação aos resultados obtidos com o uso apenas da sinvastatina. Por último, observamos que quando as células WM9 foram tratados com pifitrina-? (um inibidor de p53), não foram observados o coloração positiva para atividade de ?-gal e os níveis aumentados de EROs induzidos por sinvastatina, e não foram evidenciadas alterações da porcentagem de células em G1-S. Por outro lado, a pifitrina-? não foi capaz de proteger as células WM9 da perda de viabilidade causada pela sinvastatina, como demonstrado pelo ensaio de viabilidade celular e pelo aumento da porcentagem de células em SubG1. Tomados em conjunto, nossos resultados indicam que a sinvastatina afeta a proliferação das células de melanoma humano WM9, induzindo a senescência. Estes efeitos podem ser mediados pelo aumento dos níveis de EROs e são dependentes da ativação de p53.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleSenescência induzida por sinvastatina em modelo de melanoma humano-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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