Quilombolas paranaenses contemporâneos

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Autor(es): dc.contributorSahr, Cicilian Luiza Lowen-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geografia-
Autor(es): dc.creatorSilva, Carla Holanda da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:46:53Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:46:53Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-05-08-
Data de envio: dc.date.issued2014-05-08-
Data de envio: dc.date.issued2013-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/35036-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/35036-
Descrição: dc.descriptionResumo: A tese em questão tem como intento central investigar o processo de (re) construção identitária quilombola a partir das agências de diferentes atores na realidade de Adrianópolis, município do Vale do Ribeira paranaense. Dentre estes atores estão: o poder público em suas diferentes esferas; as Organizações Não Governamentais (ONG´s) que atuam nas comunidades de Adrianópolis; o Movimento Negro; as Igrejas Evangélicas e as nove comunidades quilombolas do município. Destarte, trata-se da análise do surgimento de um novo sujeito político e cultural, que tem suas ações refletidas em uma base material. A análise paira sobre um processo de (re)construção de identidade territorial do grupo pautada na luta pela regularização fundiária. Tal debate ocorre sob a dimensão do município de Adrianópolis, pois é a unidade do estado do Paraná que mais concentra Comunidades Remansenses de Quilombos, ao todo são nove distribuídas sob uma territorialidade bipartida pela Unidade de Conservação - Parque Estadual das Lauráceas. Estas comunidades iniciaram seus processos de reconhecimento a partir de 2005 e, desde então, vem articulando-se junto aos agentes mencionados a fim de garantir a sobrevivência e a visibilidade, que tem como seu auge a conquista fundiária, ainda distante da realidade das comunidades. Neste sentido, verifica-se que há uma identidade territorial (re)construída por estes agentes e suas articulações, por meio de políticas púbicas como as inerentes ao Programa Brasil Quilombola e a referente a regularização fundiária. Sendo esta última a menos acessada, mas que mais fomenta as lutas, seja via as ações das organizações civis e do próprio Movimento Negro junto as associações quilombolas, que oscilam assim como as referentes ao poder público, entre passos e descompassos no que tange as especificidades vivenciais e culturais da comunidade. Seja também por meio das próprias comunidades que se articulam a estes agentes, assumindo-se cada vez mais como sujeitos políticos e culturais, atores de suas lutas e caminhos. Isso, de modo a distanciar-se, na medida do possível, de manipulações e ações de controle, especialmente no que tange as ações das organizações civis e, por fim, das Igrejas Evangélicas. Estas tem se revelado como agentes presentes no cotidiano das comunidades, contribuindo para a alteração de práticas pertencentes a um passado de origem africana. Todavia, também se manifestam como uma estratégia para a aceitação destes sujeitos em uma comunidade não quilombola. Deste modo, percebe-se que há uma identidade quilombola contemporânea em Adrianópolis reconstruída a partir de um viés híbrido, rizomático e esta condição reflete-se na dimensão territorial das comunidades, que tende a oscilar entre ausências e semi-presenças. Mas, sobretudo caracteriza-se pela luta que fomenta esta identidade e a geograficidade do grupo, pois esta busca por direitos e visibilidade fortalece as relações com espaço ocupado e o torna ainda mais quilombola. Para tanto, lançou-se mão de encaminhamentos conceituais e metodológicos. No campo conceitual a tese guiou-se inicialmente pela discussão do sujeito quilombola sob diferentes olhares e falas, da perspectiva histórica para contemporânea ressemantizada. Posteriormente, este debate atingiu os agentes e suas articulações a fim de revelar a problemática em sua totalidade. No campo metodológico, a pesquisa articulou-se a outras áreas do conhecimento como a Antropologia, entretanto a abordagem geográfica se fez presente pautada sob orientações da Geografia Cultural. Neste sentido, a gama de teóricos que fundamentaram as discussões perpassou a Antropologia, a História, a Geografia, as Ciências Sociais, dentre outras, além de inúmeros documentos oficiais consultados. Ainda no campo metodológico, se faz relevante destacar os trabalhos de campo, as inserções nas comunidades que ocorreram entre 2010 e 2012, a fim de acompanhar e vivenciar as dinâmicas e a luta das mesmas. Deste modo, buscou-se pautar na pluralidade de olhares, teorias e sujeitos a fim de que a pesquisa pudesse cumprir seu objetivo primeiro e inerente aos demais, de atribuir visibilidade a este grupo na realidade paranaense.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleQuilombolas paranaenses contemporâneos-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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