Perfil e diagnósticos de enfermagem de pacientes com transtornos mentais em um hospital geral e de ensino

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMaftum, Mariluci Alves-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem-
Autor(es): dc.creatorPaes, Marcio Roberto, 1975--
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:45:14Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:45:14Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-05-08-
Data de envio: dc.date.issued2014-05-08-
Data de envio: dc.date.issued2013-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/35035-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/35035-
Descrição: dc.descriptionResumo: Os números globais de incidência e prevalência dos transtornos mentais, de comportamento e problemas relacionados ao uso nocivo de álcool e outras drogas e suas consequências são alarmantes e configura-se em uma questão grave de saúde pública mundial. O hospital geral está incluído na rede de atenção à saúde mental e estima-se que 30% dos pacientes atendidos para tratamento clínico ou cirúrgico apresentam pelo menos um transtorno mental. O objeto deste estudo é o perfil sociodemográfico, clínico e diagnósticos de enfermagem destes pacientes. O objetivo geral foi caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico e diagnósticos de enfermagem dos pacientes com transtornos mentais. Trata-se de um estudo quantitativo de corte transversal do tipo survey. O estudo foi desenvolvido em seis unidades de internamento (Cardiologia, Neurologia, Clínicas Médica Masculina e Feminina, Infectologia e Pronto Atendimento Adulto) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. A amostragem não-probabilística por conveniência foi composta por 179 participantes, recrutados no período de 01 de fevereiro de 2012 a 31 de janeiro de 2013. Os critérios de inclusão no estudo foram: possuir diagnóstico de transtorno mental descrito em prontuário; ter 18 anos de idade ou mais. Os critérios de exclusão foram: ser paciente já incluído no estudo e ter reinternado; apresentar rebaixamento de nível de consciência. Os dados foram coletados por meio de entrevista utilizando-se um instrumento estruturado aplicado aos 179 participantes e outro semiestruturado aplicado a 35 dentre os 179 participantes. Os dados foram armazenados em planilha do SPSS® 13.0, analisados por métodos estatísticos-descritivos. Os resultados demonstraram que 53,6% eram mulheres, a média de idade 48,95±DP15,33 anos, 79,9% brancos, 40,8% naturais do interior do estado do Paraná, 83,3% residiam em Curitiba ou região metropolitana, 94,4% em área urbana, 76,0% em casa própria, 19,6% moravam com filhos e 20,1% com outros familiares, 47,5% eram casados ou em situação conjugal estável, 62,0% católicos, 49,8% tinham o ensino fundamental incompleto, 33,5% trabalhavam como prestadores de serviços e 34,6% não tinham profissão, 25,7% eram aposentados. Quanto à presença de transtorno mental: 40,21% apresentavam transtornos depressivos, com maior prevalência para o sexo feminino, 15,6% transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas com maior frequência entre os homens. Quanto à origem do recrutamento, 27,4% dos casos foram provenientes da unidade de neurologia; 78,8% dos participantes internaram no hospital com diagnóstico psiquiátrico prévio, isso confirma o hospital geral como um dos componentes da rede de serviços de atenção à saúde mental; 67% faziam tratamento psiquiátrico; 77,7% usavam medicação psiquiátrica contínua; dados que sugerem a importância da equipe de enfermagem na observação e continuidade do tratamento a fim de prevenir desestabilização do quadro psiquiátrico; 23,5% referiram já ter tentado suicídio; 21,2% apresentavam mais de um diagnóstico psiquiátrico reafirmando a presença de comorbidades; 24,6% já usaram droga ilícita na vida. Evidenciou-se que 25,3% eram dependentes de álcool; 30,7% de tabaco e 17,3% de outras drogas. Foram identificados 31 diagnósticos de enfermagem e a maior prevalência nos 35 casos estudados foi Conforto prejudicado, 51,4%, seguido de Comportamento de saúde propenso a risco, 48,6%; e Risco de suicídio, 34,3%. Quanto à categorização dos diagnósticos de enfermagem 6,5% referiram-se à Promoção da saúde, 19,3% a riscos e 74,2% a diagnósticos reais. Concluiu-se que a distribuição das variáveis referentes ao perfil sociodemográfico se assemelha com dados gerais da população. As características clínicas coadunam as modificações estruturais na Atenção à Saúde Mental no Brasil. Os diagnósticos de enfermagem identificados dão suporte às necessidades de cuidados psíquicos e físicos dos pacientes.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectEnfermagem-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde mental-
Palavras-chave: dc.subjectEnfermagem psiquiátrica-
Palavras-chave: dc.subjectTranstornos mentais-
Título: dc.titlePerfil e diagnósticos de enfermagem de pacientes com transtornos mentais em um hospital geral e de ensino-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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