Autonomia estratégica em cooperativas de crédito

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Autor(es): dc.contributorSteiner Neto, Pedro José, 1954--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Administração-
Autor(es): dc.creatorGrzeszczeszyn, Geverson-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:41:09Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:41:09Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-03-19-
Data de envio: dc.date.issued2014-03-19-
Data de envio: dc.date.issued2013-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/34888-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/34888-
Descrição: dc.descriptionResumo: Este estudo analisou a autonomia estratégica de Cooperativas de Crédito Singulares em relação às suas respectivas Cooperativas de Crédito Centrais. O problema de pesquisa foi alicerçado no fato de que as Cooperativas de Crédito Centrais, criadas pelas Cooperativas de Crédito Singulares, tornam-se as organizações que concentram o poder de decisão estratégica e uma série de controles sobre as Cooperativas de Crédito Singulares. Diante do exposto, o objetivo geral da pesquisa foi "Analisar o processo de formulação de estratégias em Cooperativas de Crédito Singulares filiadas à Cooperativa de Crédito Central, no que se refere à autonomia das Cooperativas de Crédito Singulares". Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido por meio de dezenove entrevistas semiestruturadas. Foram pesquisadas seis Cooperativas de Crédito Centrais e onze Cooperativas de Crédito Singulares vinculadas a essas Centrais. Foram pesquisadas também duas Cooperativas de Crédito Singulares Independentes, ou seja, não são filiadas em Sistemas Cooperativos. Logo, foram realizadas um total de dezenove entrevistas in loco, nas cooperativas de crédito, as quais se localizam nos estados do Paraná e Santa Catarina. Após a transcrição das entrevistas, foi realizada a análise dos dados mediante a técnica de análise de conteúdo, utilizando-se de categorias analíticas. Os resultados mostram que os Sistemas Cooperativos apresentam semelhanças no processo de formulação e decisão estratégica, ou seja, há uma forma padrão de formulação e decisão estratégica. Em todos os Sistemas Cooperativos o processo é organizado de modo centralizado pelas Cooperativas de Crédito Centrais. Estas contratam empresas de consultorias especializadas, as quais dão o suporte técnico necessário para a realização das atividades referentes às deliberações sobre decisões estratégicas e a realização de planejamentos estratégicos de cada Sistema Cooperativo. São realizadas reuniões especificas para a execução do processo de formulação e decisão estratégica. Os períodos entre os processos de formulações estratégicas e consequentemente os prazos dos planos estratégicos variam entre três e cinco anos. Portanto, as decisões estratégicas tomadas na Cooperativa de Crédito Central são decorrentes de deliberações coletivas entre todas as Cooperativas de Crédito Singulares e a Cooperativa de Crédito Central, o que leva a constatação de que as Cooperativas de Crédito Singulares filiadas em Cooperativas de Crédito Centrais não têm autonomia sobre as decisões estratégicas de suas cooperativas. Constatou-se, entretanto, que as Cooperativas de Crédito Singulares Independentes têm autonomia total sobre seus processos de formulação e decisão estratégica. Também foram analisados e identificados os graus ou os tipos de autonomia estratégica em áreas ou processos previamente selecionados, das Cooperativas de Crédito Singulares e Independentes. Assim, foi possível classificar os graus de autonomia que as Cooperativas de Crédito Singulares possuem em processos relacionados a: marketing, recursos humanos, finanças e contabilidade, recursos patrimoniais e materiais, informática, e relações públicas; além do processo principal de formulação e decisão estratégica. De modo geral, constatou-se que as Cooperativas de Crédito Singulares perdem a autonomia estratégica na maioria de seus processos ou áreas quando são filiadas a uma Cooperativa de Crédito Central, sobretudo no processo de formulação e decisão estratégica, no qual as Cooperativas de Crédito Singulares apenas participam na deliberação do processo de tomada de decisão, de âmbito coletivo, junto à Cooperativa de Crédito Central e junto às demais Cooperativas de Crédito Singulares do Sistema Cooperativo ao qual são vinculadas. Ainda assim, infere-se que os benefícios alcançados pela filiação numa Central, como os ganhos de escala e redução de custos decorrentes da padronização de produtos, serviços e processos, dente outros, amenizam o problema da perda da autonomia estratégica.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectCooperativas de credito-
Título: dc.titleAutonomia estratégica em cooperativas de crédito-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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