Análise da resistência a inseticidas e variabilidade genética de populações naturais de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) da Colômbia e do Brasil

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Autor(es): dc.contributorSilva, Mario Antônio Navarro da, 1963--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Entomologia)-
Autor(es): dc.contributorLuna, Jonny Edward Duque-
Autor(es): dc.creatorObando, Oscar Alexander Aguirre-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:24:58Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:24:58Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-12-20-
Data de envio: dc.date.issued2013-12-20-
Data de envio: dc.date.issued2013-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/34193-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/34193-
Descrição: dc.descriptionResumo: Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) é o principal vetor do vírus dengue e febre amarela urbana nas Américas. O controle do vetor é até hoje a única opção para evitar ou reduzir a transmissão do vírus dengue. Por isso, são utilizados continuamente inseticidas químicos que ocasionam intensa pressão de seleção, acarretando problemas para os programas de controle de vetores. O monitoramento da resistência herdada por esta espécie frente aos inseticidas organofosforados e piretróides frequentemente usados, tanto na Colômbia como no Brasil, assim como o conhecimento da diversidade genética, podem servir como guia para o plano de manejo de inseticidas e controle deste vetor. Este trabalho teve como objetivo avaliar o status de suscetibilidade de larvas frente a inseticidas organofosforados, a frequência da mutação Val1016IIe relacionada à resistência a piretróides e a variabilidade genética do fragmento do gene mitocondrial ND4 em populações de A. aegypti da Colômbia e do Brasil. Foram realizados bioensaios com concentrações múltiplas e diagnósticas de temephos em três populações da Colômbia (Armenia, Calarcá, Montenegro) e oito do Brasil (Jaru, Cacoal, Guajará-Mirim e Porto Velho do Estado de Rondônia, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande do Estado Mato Grosso e Maringá do Estado de Paraná) para verificar a suscetibilidade ao temephos. Para avaliar a presença da mutação no códon 1016 e a diversidade genética foram amostrados em média 30 adultos de A. aegypti de cada população para a mutação kdr e 10 para a análise da variabilidade genética. Os resultados dos bioensaios a partir da dose diagnóstica 0.0162 ppm de temephos indicaram resistência nas populações de Armenia (77%) e Calarcá (62%) e alteração da suscetibilidade em Montenegro (88%). Na população avaliada de Calarcá foi detectada RR95 de 6,0, Armenia de 4,9 e Montenegro 3,7 quando comparadas com a cepa suscetível Rockefeller. No caso das populações brasileiras, das oito testadas, seis apresentaram resistência ao organofosforado (Jarú-RO, Guajará-Mirim-RO, Porto Velho-RO, Rondonópolis-MT, Sinop-MT e Várzea Grande-MT) e duas (Cacaol-RO e Maringá-PR) apenas alteração no status de suscetibilidade. Apresentando maior razão de resistência a população de Várzea Grande (14,0) e a menor na população de Maringá (3,08). Dos 107 exemplares de A. aegypti genotipadas para a mutação Val1016Ile nas quatro populações colombianas, 94% eram homozigotos para o alelo selvagem (Val/Val); 6% heterozigotos (Val/IIe) e 0% homozigotos para o alelo mutante (IIe/IIe). Para o Brasil, 251 exemplares foram genotipados. Destes, 66% (165) eram Val/Val; 11% (27) Val/IIe e 23% (59) IIe/IIe. As populações de Barcelona, na Colômbia e Maringá, no Brasil não apresentaram o alelo mutante. O estudo da diversidade genética usando ND4 mostrou uma estruturação genética entre algumas populações, tanto na Colômbia quanto no Brasil, foram detectadas três linhagens mitocondriais para cada, com baixa diversidade genética e baixo fluxo gênico. Os haplótipos obtidos para as populações da Colômbia quando comparados com os disponíveis para América indicam uma relação com as populações presentes no México e América do Norte. No caso dos haplótipos brasileiros, relação com as populações presentes no Peru, México e América do Norte. No entanto, a análises em conjunto de todos os haplótipos sugerem uma relação com as populações do Peru, México e América do Norte. As ações de controle do vetor utilizando organofosforados e piretróides podem ser comprometidas devido à perda de suscetibilidade do vetor a estes inseticidas.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectDissertações-
Título: dc.titleAnálise da resistência a inseticidas e variabilidade genética de populações naturais de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) da Colômbia e do Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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