Biodiesel de microalgas cultivadas em dejeto suíno biodigerido

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Autor(es): dc.contributorMariano, André Bellin-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência dos Materiais-
Autor(es): dc.creatorTaher, Dhyogo Miléo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:03:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:03:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-12-16-
Data de envio: dc.date.issued2013-12-16-
Data de envio: dc.date.issued2013-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/33836-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/33836-
Descrição: dc.descriptionResumo: Estudos atuais mostram o grande potencial da utilização de microalgas para a produção de biodiesel e geração de energia devido ao seu rápido crescimento, produtividade e alto teor de lipídeos. O aprimoramento dos processos de produção e a diminuição de custos são os principais desafios a serem superados no desenvolvimento dessa tecnologia. Como o meio de cultivo corresponde a 75% do custo de produção da biomassa, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a utilização de dejeto proveniente de suinocultura como alternativa ao meio de cultivo sintético no cultivo de microalgas. O efluente suíno é rico em fósforo e nitrogênio e se configura como grave problema ambiental se descartado incorretamente. Com base nesses dados, propôs-se três diluições do dejeto em água (5%, 10% e 30%). Os melhores resultados foram obtidos em cultivo em reator airlift na diluição de 10%, com concentração final de células igual a 5199 ± 458 x104 cél.mL-1 e produção efetiva de biomassa de 1,44 ± 0,04 g.L-1. Esses resultados são 70% e 40% superiores quando comparados ao meio de cultivo sintético usado como controle. Após a recuperação da biomassa, o óleo foi extraído e o biodiesel sintetizado por esterificação enzimática. O perfil lipídico dos ácidos graxos presentes no óleo consistiu em 29,12% saturados, 49,08% monoinsaturados e 20,5% poli-insaturados. A produção de óleo em 15 dias de cultivo com efluente suíno correspondeu a 360 mg.L-1, sendo 46% superior ao cultivo controle. A conversão do óleo em biodiesel consistiu em 98,73% em 12 horas. Além disso, avaliou-se a capacidade de remoção de nutrientes do efluente pelas microalgas e alcançou-se uma diminuição média de 94,5% de nitrogênio amoniacal, nitrogênio orgânico e nitrogênio total. Os resultados puderam comprovar a eficiência da utilização de resíduo suíno como meio de cultivo e fonte de nutrientes para as microalgas, a viabilidade da produção do biodiesel e a consequente biorremediação desse dejeto, demonstrando o potencial que o cultivo de microalgas apresenta em relação a produção de biocombustíveis e adequação ambiental de efluentes.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectDissertações-
Título: dc.titleBiodiesel de microalgas cultivadas em dejeto suíno biodigerido-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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