Influência do polimorfismo gênico da lectina ligante de manose na suscetibilidade à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e progressão da Sídrome da Imunodeficiência Adquirida

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Autor(es): dc.contributorMessias, Iara Jose Taborda de, 1958--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna-
Autor(es): dc.creatorZen, Cláudia Helena-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:20:44Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:20:44Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-12-13-
Data de envio: dc.date.issued2013-12-13-
Data de envio: dc.date.issued2005-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/33826-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/33826-
Descrição: dc.descriptionResumo: A lectina ligante de manose (MBL) é uma lectina cálcio dependente que exerce um importante papel no sistema imune inato mediando a ativação da via clássica do complemento e fagocitose. Entretanto, a MBL parece estar envolvida na regulação de outros aspectos da inflamação, incluindo a produção de citocinas próinflamatórias, podendo isto ser benéfico ou prejudicial ao hospedeiro, dependendo das circunstâncias. O gene MBL é polimórfico e suas variantes têm sido associadas com maior suscetibilidade a diferentes doenças infecciosas e auto-imunes. Três substituições de nucleotídeos na região exon 1 do gene MBL causam uma redução de MBL funcional na circulação e as variantes da região promotora têm influência na expressão da proteína, induzindo estado de deficiência. As variantes alélicas estruturais do gene podem romper a formação dos trímeros ou acelerar a degradação da proteína. Estudos in vitro demonstraram que a MBL se liga ao HIV através da glicosilação da gp 120. Neste estudo investigaram-se três mutações pontuais na região exon 1, nos códons 54 (variante B), 57 (variante C) e 52 (variante D), e o polimorfismo na região promotora a -221 (variante X) em 119 pacientes com infecção pelo HIV (99 homens, 29 mulheres; idade média 38,4 anos, entre 19-68), e em 123 controles saudáveis emparelhados de acordo com a idade, sexo e grupo étnico dos pacientes. Os genótipos de MBL foram detectados através de métodos baseados na Reação em Cadeia da Polimerase (PCR-SSP, PCR-SDM e PCRRFLP). Treze pacientes HIV positivos (13/119, 10,9%) foram homozigotos para variantes alélicas (0/0) em comparação com três do grupo controle (3/123, 2,4%, p=0,007, OR=4,91, IC=1,26-2,32). Assim, pacientes portadores do genótipo 0/0 apresentam um risco 4,91 vezes maior de desenvolver a doença. Não houve associação entre os genótipos de MBL e o óbito ou o tempo de doença a partir do diagnóstico de AIDS no período em estudo. Verificou-se diferenças significativas na distribuição dos genótipos de MBL entre pacientes do grupo C e B do CDC. A diferença principal foi representada pelo genótipo A/A com prevalência de 59,4% nos pacientes do grupo C e 40,6% nos pacientes do grupo B. Entre os pacientes que desenvolveram doenças indicativas de AIDS observou-se uma freqüência aumentada do genótipo A/A conferindo um risco 2,60 vezes maior para infecções oportunistas (p=0,019, OR=2,60, IC=1,15-5,93). Os resultados obtidos sugerem que a deficiência de MBL, resultante dos genótipos homozigotos variantes 0/0, predispõe à infecção pelo HIV. Por outro lado, nos pacientes com doença avançada, os genótipos homozigotos para o alelo selvagem A/A podem ter um papel próinflamatório, induzindo ativação indesejada da via da lectina do complemento, contribuindo para o desenvolvimento de infecções oportunistas por microorganismos intracelulares.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectDissertações-
Título: dc.titleInfluência do polimorfismo gênico da lectina ligante de manose na suscetibilidade à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e progressão da Sídrome da Imunodeficiência Adquirida-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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