Alimentaçao como forma de mediaçao da relaçao sociedade natureza

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Autor(es): dc.contributorDiniz Filho, Luis Lopes-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Terra. Programa de Pós-Graduaçao em Geografia-
Autor(es): dc.contributorBrandenburg, Alfio, 1949--
Autor(es): dc.creatorRigon, Silvia do Amaral-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:16:51Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:16:51Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-11-25-
Data de envio: dc.date.issued2013-11-25-
Data de envio: dc.date.issued2013-11-25-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/33706-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/33706-
Descrição: dc.descriptionResumo: O processo de modernização da agricultura provocou mudanças no modo de vida no campo com repercussões de caráter social e ambiental, abandono de certas práticas tradicionais e em muitas situações a desestruturação de propriedades e o êxodo rural. Em contraposição, outros modelos de produção de alimentos, baseados em paradigmas que consideram a ecologia como referencial, passaram por um processo de fortalecimento e expansão nas últimas três décadas. No município de Turvo, na região centro do Paraná, a Associação de Grupos de Agricultura Ecológica (AGAECO) tem se dedicado à prática da agricultura ecológica e buscado desenvolver alternativas para a comercialização solidária de seus produtos. O processo histórico de ocupação e formação do Paraná Tradicional caracteriza a região, bem como a evidência de situações de pobreza e de insegurança alimentar. A pesquisa realizada com as famílias vinculadas à associação, procurou verificar de que forma os princípios inerentes à agricultura ecológica têm contribuído para o fortalecimento e/ou resgate de práticas tradicionais do modo de vida no campo, historicamente marcadas por uma forte integração do ser humano com a natureza, definindo-se "a alimentação” das famílias como categoria a ser estudada. Os resultados apontaram que a prática da produção para autoconsumo, considerada estratégia tradicional de reprodução dos agricultores familiares está sendo realizada por todas as famílias dos agricultores ecologistas. A disponibilidade de uma quantidade pequena de terra para a produção e de mão-de-obra familiar reduzida consiste num desafio a ser equacionado pela maioria das famílias juntamente com a visão ecológica, que necessita permear todo o processo de produção. O esforço realizado pelas famílias para produzir, consumir e vender um alimento sem veneno, incorporando novas metodologias que demandam tempo, força de trabalho e formas de organização e gestão do espaço diferenciadas constitui-se num exemplo de adesão a idéias de caráter transformador. Tais motivações apontam por sua vez a emergência de movimentos que buscam novas relações entre os seres humanos e a natureza. O processo vem promovendo o consumo de um alimento mais seguro, sem agrotóxicos, uma maior diversificação dos alimentos produzidos e consumidos, um aumento da variedade do consumo de hortaliças e uma redução no consumo de alimentos industrializados pelas famílias da AGAECO. Os agricultores consideram a produção ecológica de alimentos como uma "missão de vida.” A mística presente juntamente com a cosmovisão que permeia a cultura cabocla e camponesa da região, conferem uma sacralidade ao processo de trabalho como um todo. O fato dos agricultores considerarem o alimento que produzem sem agrotóxico "sagrado” é uma evidência da presença dessa concepção. A vinculação que os agricultores demonstram pela terra e pela natureza, reforçada pelos princípios da agroecologia, confirma os aspectos já comentados. O trabalho desenvolvido pela AGAECO apresenta resultados significativos em relação à melhoria da segurança alimentar das famílias envolvidas porque conta com a incorporação de novos referenciais e ao mesmo tempo com a valorização pelas famílias ecologistas de conhecimentos camponeses ancestrais, fortalecendo a identidade e o papel dos agricultores e apontando a importância do rural enquanto espaço de convivência e interdependência do social e do natural.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectGeografia agricola - Turvo (PR)-
Palavras-chave: dc.subjectAgricultura-
Palavras-chave: dc.subjectSegurança alimentar-
Palavras-chave: dc.subjectProjetos de desenvolvimento agricola-
Título: dc.titleAlimentaçao como forma de mediaçao da relaçao sociedade natureza-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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