Fisiologia osmorregulatória em Mollusca

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Autor(es): dc.contributorFreire, Carolina Arruda de Oliveira, 1966--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Zoologia-
Autor(es): dc.creatorVeiga, Marcos Paulo Trindade da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:58:13Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:58:13Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-11-18-
Data de envio: dc.date.issued2013-11-18-
Data de envio: dc.date.issued2013-11-18-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/33587-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/33587-
Descrição: dc.descriptionResumo: Os moluscos apresentam importante papel ecológico e econômico. A maior parte da produção nacional é dos bivalves Perna perna e Crassostrea gigas. Os quais estão sujeitos à predação do gastrópodo Stramonita brasiliensis. Estes animais estão sujeitos a variações ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas comportamentais e fisiológicas dos moluscos diante de variações de fatores abióticos. No capítulo 1 foram caracterizadas as respostas fisiológicas de P. perna e C. gigas diante de combinações de salinidade (0, 35, 45 ups) temperatura (10, 20, 30 C) e pH (6,5, 8, 9). Após 6 horas de exposição, foi retirada a hemolinfa para dosagens osmo-iônicas, e tecidos para determinação do teor hídrico tecidual. Também se realizaram experimentos in vitro com fragmentos musculares para determinar a capacidade de regulação de hidratação tecidual. Os resultados mostraram que C. gigas pode se isolar melhor do ambiente na temperatura de 10ºC e que P. perna tolera maior variação de salinidade, especialmente salinidade 45 ups. No capítulo 2 foram avaliadas as respostas de S. brasiliensis frente a variação de salinidade em experimentos in vivo e in vitro. Os resultados mostraram que o caramujo é extremamente resistente a variações de salinidade, principalmente em condições hiperosmóticas. No capítulo 3 foi utilizado um sistema que expôs os animais a mudanças graduais de salinidade, o qual permitiu a observação das respostas comportamentais. Os resultados dos bivalves mostraram que P. perna permanece com as valvas abertas em salinidades maiores do que C. gigas, de acordo com os resultados do capítulo 1. Para o gastrópodo S. brasiliensis constatou-se uma ampla tolerância a condições experimentais, resultados compatíveis com o capítulo 2. Baseado nos três capítulos pode-se concluir que o mexilhão P. perna permanece com as valvas abertas e permite a maior variação da concentração de seus fluidos por apresentar uma melhor capacidade de manutenção do teor de hidratação de seus tecidos, indicando maior plasticidade fisiológica do que C. gigas nas condições testadas. Por sua vez a ostra C. gigas isola-se melhor do ambiente, principalmente na temperatura de 10°C, o que condiz com sua área de distribuição natural. S. brasiliensis apresenta ampla tolerância a variação de salinidade e mostrou-se um excelente modelo para estudos fisiológicos de osmorregulação de gastrópodes de região entre-marés.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleFisiologia osmorregulatória em Mollusca-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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