Mal-estar de arquivo

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Autor(es): dc.contributorCoutinho, Jacinto Nelson de Miranda, 1957--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Juridicas. Programa de Pós-Graduaçao em Direito-
Autor(es): dc.creatorSá, Priscilla Placha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:13:17Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:13:17Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-30-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-30-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-30-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/31922-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/31922-
Descrição: dc.descriptionResumo: A presente pesquisa tem por objetivo propor um novo olhar, uma nova fala e uma nova ação das polícias a partir do que considera a transgressão do feminino, porque pode permitir a inscrição do outro como limite do gozo e favorecer o respeito a uma subjetividade plural. O texto gira em torno das obras: Mal-estar da civilização, de Sigmund Freud; Mal de Arquivo: uma impressão freudiana, de Jacques Derrida, e Arquivos do mal-estar e da resistência, de Joel Birman. É daí que decorre a metáfora usada no texto de que as polícias são os Arquivistas e a prisão é o lugar-de-Arquivo, de onde se recolhem as impressões do desejo das gentes e do Soberano. Assim, após colocados três momentos da polícia (Estado de Polícia, Estado de Direito e Estado Policialesco), a primeira parte da pesquisa se propõe à coleta de impressões da e sobre a polícia brasileira. Tal tarefa propõe-se a identificar três vetores estruturantes que são i) a questão do mal-estar; ii) a matriz inquisitorial e seu legado para o sistema de justiça criminal; e iii) a matriz bélico-militar, com seu discurso de guerra e a noção de inimigo. Na sequência, a proposta é investigar quem são as polícias, para se refletir se há uma cultura da e sobre a polícia. Depois, a ligação entre as polícias e os magistrados. Ao final dessa primeira parte, pretende-se olhar se a atividade de polícia é uma atividade "típica" dos homens. A segunda parte da pesquisa considera que o real do sistema de justiça criminal desemboca ainda na prisão, como lugar-Arquivo último do Soberano, lugar que concretiza todo o empenho punitivo social e estatal, cujas portas de entrada são abertas pelas polícias e fechadas pelos magistrados. Por isso pretende coletar impressões desse lugar, em especial a partir de duas questões: i) os (des)afetos e o gozo que permitem compor os Arquivos-prisão; e ii) quem é tido como criminoso e está dentro dos Arquivos e quem não é assim considerado e fica fora desses mesmos Arquivos. Na sequência, tal e qual em relação às polícias, coloca-se a questão de ser ou não o crime uma atividade "típica" dos homens. Assim, com a coleta das impressões sobre o que é a atividade de polícia e o que ela produz para os Arquivos-prisão, a proposta é que o olhar, a fala e a ação da mulher, isso no sentido de que a transgressão, ao por em questão um sistema dado, pode considerar o outro como limite do gozo e inscrever uma outra subjetividade. O sentido da liberdade e de uma vida comunitária podem sugerir que Eros fique em evidência em detrimento de Tânatos, ao desapegar-se do sentido da guerra e do poder-saber do Soberano, rompendo a ligação entre polícias e magistrados.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleMal-estar de arquivo-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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