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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Gediel, Jose Antonio Peres | - |
Autor(es): dc.contributor | Universidade Federal do Parana. Setor de Ciencias Juridicas. Curso de Graduação em Direito | - |
Autor(es): dc.creator | Hoshino, Thiago de Azevedo Pinheiro | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2019-08-21T23:43:28Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2019-08-21T23:43:28Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2013-07-12 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2013-07-12 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2013-07-12 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | http://hdl.handle.net/1884/31433 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/1884/31433 | - |
Descrição: dc.description | O presente trabalho é fruto de pesquisa de campo desenvolvida entre os anos de 2008 e 2010 junto a terreiros de umbanda e condomblé nas cidades de São Paulo e Curitiba. Trata-se de uma investigação sobre a experiência da justiça em comunidades religiosas afro-brasileiras - os chamados terreiros - a partir do conteúdo mítico, discursivo e simbólico de sua estrutura organizativa e ritual, acessados por meio do instrumental da antropologia jurídica e do método iconográfico. Nossa hipótese central é a de que a idéia de justiça operativa na sensibilidade desses grupos - a qual apresenta circularidade cultural dentro do "bloco dos oprimidos" da sociedade brasileira - não é propriamente africana, mas afro-americana, isto é, diaspórica, construída, portanto, na experiência de vitimação da escravidão e elaborada desde a negação da subjetividade histórica de diversas populações marginais (não apenas etnicamente definidas). O sentido dessa negatividade (direito negados) administrada pelas formas monoétnicas e excludentes do Estado-nação é perceptível nas representações políticas produzidas pelos membros das casas de santo sobre o direito oficial e o imaginário jurídico hegemônico. Assim, dar visibilidade à semântica de uma teoria Afro-Brasileira da Justiça pode aumentar o potencial emancipatória da hermenêutica diatópica rumo a um capítulo de uma Teoria da Justiça autenticamente latino-americana. A resistência cultural concreta das comunidades-terreiro, aliada à sua institucionalidade própria (formas de significar, administrar e resolver conflitos), fundamentam um esforço de diálogo intercultural que contribui para a superação dos desafios contemporâneos da crise paradigmática, ao elastecer o rol das experiências humanas disponíveis, das utopias viáveis (heterotopias) e dos futuros possíveis para além do hegemônico. A mitologia da justiça afro-brasileira (Xangô) vem, assim, formular sua crítica à tradição jurídica ocidental moderna (Thémis), apresentando um projeto de pluralismo e alternatividade civilizatória para subverter (Exu), enriquecer e descolonizar a imaginação democrática contemporânea. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
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Palavras-chave: dc.subject | Justiça | - |
Palavras-chave: dc.subject | Umbanda | - |
Palavras-chave: dc.subject | Candomble | - |
Título: dc.title | Òrìsá láarè | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo |
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