O papel dos meios de comunicação na construção social da criminalidade

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Autor(es): dc.contributorArguello, Katie Silene Caceres-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Parana. Setor de Ciencias Juridicas. Curso de Graduação em Direito-
Autor(es): dc.creatorConcatto, Andrea Milani-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:48:49Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:48:49Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-07-03-
Data de envio: dc.date.issued2013-07-03-
Data de envio: dc.date.issued2013-07-03-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/30966-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/30966-
Descrição: dc.descriptionO avanço tecnológico que vem ocorrendo ao longo dos últimos anos proporcionou o crescimento das agências de informação, que cada vez mais contribuem para a construção social da criminalidade. Os meios de comunicação difundem a violência de forma exacerbada, alardeando que os índices de criminalidade vêm aumentando a cada dia. A população recebe mensagens violentas das mais variadas formas, seja através de telejornais, revistas, rádios e jornais impressos, ou através de discussões próprias do cotidiano em que se tenta entender a origem de tamanha violência. A divulgação exacerbada de crimes contribui para aumentar a sensação de insegurança, difundindo a cultura do medo na sociedade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto que causam tais notícias, bem como entender porque tanta atenção dos meios de comunicação se volta para esses crimes. Os roubos, homicídios e outras formas de criminalidade (às vezes até condutas violentas que não representam crimes) são abordados de maneira exaustiva pelos meios de comunicação, disseminando o medo na população, que passa a pedir medidas repressivas cada vez maiores. A resposta estatal ocorre através de leis penais cada vez mais severas, criação de novos tipos legais e desrespeito das garantias fundamentais em nome do "combate ao crime". Essa repressão se volta principalmente contra as camadas mais pobres da população, a grande massa de excluídos do sistema capitalista neoliberal, uma vez que as notícias apresentadas relacionam os crimes a esse grupo social através de um processo seletivo e estigmatizante. É como se essa camada da população fosse responsável por todas as mazelas da sociedade. Atribui-se então ao criminoso a condição de inimigo que deve ser combatido. Por outro lado, dificilmente a mídia expõe crimes cometidos pelos poderosos. Isso porque são eles que detêm a propriedade dos meios de comunicação, a financiam ou dela necessitam para vender seus produtos. Não interessa à mídia informar sobre tais crimes, primeiro, porque eles não rendem audiência, segundo, porque é de fundamental importância para os detentores de poder que o sistema continue como está. Enquanto a atenção da opinião pública estiver voltada para os excluídos, a questão política e económica fica esquecida. As reais raízes da desigualdade ficam imunes diante de todo esse processo. A mídia representa um instrumento de controle social informal essencial para a legitimação do Direito Penal e a manutenção desse sistema desigual e excludente.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectComunicação de massa-
Palavras-chave: dc.subjectDireito penal-
Palavras-chave: dc.subjectCriminalidade urbana-
Palavras-chave: dc.subjectCrime e criminosos em comunicação de massa-
Título: dc.titleO papel dos meios de comunicação na construção social da criminalidade-
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