Dinâmica da assembleia de peixes no infralitoral raso do Sul do Brasil

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Autor(es): dc.contributorSpach, Henry Louis-
Autor(es): dc.contributorTurra, Alexander-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Terra. Programa de Pós-Graduaçao em Sistemas Costeiros e Oceanicos-
Autor(es): dc.creatorSoeth, Marcelo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:50:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:50:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-06-03-
Data de envio: dc.date.issued2013-06-03-
Data de envio: dc.date.issued2013-06-03-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/30278-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/30278-
Descrição: dc.descriptionResumo: Praias arenosas são comuns no sul do Brasil onde perfazem grande parte da zona costeira. Espécies de peixes com interesse ecológico e econômico usam estas regiões para fins de alimentação, reprodução e desenvolvimento. Neste ecossistema, os fatores estruturantes da assembleia de peixes podem variar no tempo e no espaço, os quais interagem com a ictiofauna. Assim, estudos em escalas regionais são fundamentais para subsidiar decisões de manejo e ampliar o conhecimento sobre a bioecologia de peixes. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi (1) descrever o padrão de variação temporal, em curta e meso-escala (período do dia e intra-anual), na composição e na estrutura da ictiofauna em diferentes fases ontogenéticas em uma praia abrigada da Baía Norte de Florianópolis (praia do Índio), e (2) comparar os resultados e a estrutura taxonômica do infralitoral raso da praia do Índio, com um infralitoral raso e abrigado da Baía de Paranaguá (Maciel). Para o estudo, uma rede capéchade foi armada em uma profundidade de 0,5 a 2m, e permaneceu por 48 horas em cada uma das coletas, com despescas realizadas no amanhecer e no anoitecer, totalizando duas amostras diurnas, duas noturnas, ou seja, quatro amostras mensais em cada local durante o período de um ano. Na praia do Índio, 19302 indivíduos distribuídos em 89 espécies e 39 famílias foram capturados. Das 39 famílias registradas na praia do Índio as que tiveram maior riqueza de espécie foram Sciaenidae (13 espécies), Engraulidae (9), Carangidae (8), Gerreidae e Tetraodontidae (5 cada uma) e Ariidae e Paralichthyidae (4 cada uma). O número de indivíduos capturados durante o dia e/ou noite foi dependente do mês de coleta, sendo em media a assembleia mais abundante durante o dia, diferindo em estrutura, composição e abundância do período da noite. Oito espécies somaram 85% do índice de importância relativa (IRI%), com diferenças significativas na abundância entre o dia (D) e a noite (N) para seis destas. São elas em ordem decrescente: Sphoeroides testudineus (D>N), Genidens barbus (D<N), Harengula clupeola (NS), Anchoviella lepidentostole (D>N), Genidens genidens (D<N), Stellifer rastrifer (D>N), Cetengraulis edentulus (NS) e Sphoeroides greeleyi (D>N). Mudanças ontogenéticas no padrão de variação nictemeral das espécies não foram evidentes. Entretanto, pequenos adultos apresentaram um padrão de variação de curta-escala (ANOSIM, R-Global=0.5; p<0,01) mais aparente que os juvenis (R-Global=0,4; p<0,05). O infralitoral raso da praia do Índio e do Maciel acumularam 113 espécies nas coletas, com 47 espécies ocorrendo nos dois locais. Abundância e biomassa apresentaram tendência de aumento com o aumento da temperatura nos meses de primavera e verão, coincidindo com o período de desova e recrutamento da maioria das espécies capturadas. De modo geral, as espécies com coocorrência nos locais, apresentaram tendências similares de ocupação entre o dia e a noite, sendo Cathorops spixii (Noturno), Oligoplites saurus (Diurno), Anchoa tricolor (D), Eucinostomus melanopterus (D), Stellifer rastrifer (N), S. greeleyi (D), S. testudineus (D) e Prionotus punctatus (N). A variação intra-anual na riqueza taxonômica resultou em pequenas oscilações na distinção taxonômica em ambos locais. Os valores permaneceram dentro do intervalo esperado de variação. A rede capéchade mostrou ser eficiente na captura de indivíduos demersais e pelágicos com ampla faixa de tamanho. As variações de curta-escala em algumas ocasiões foram maiores que as variações de meso-escala, o que reforça a necessidade da inclusão de amostragens diurnas e noturnas para descrever a verdadeira estrutura da comunidade, a qual apresenta elevada dinâmica no ambiente praial.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectDissertações-
Título: dc.titleDinâmica da assembleia de peixes no infralitoral raso do Sul do Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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