Ecologia alimentar e conectividade genética de Chaetodon Striatus em um gradiente geográfico

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Autor(es): dc.contributorFloeter, Sergio Ricardo, 1969--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ecologia e Conservaçao-
Autor(es): dc.creatorLiedke, Ana Maria Rubini-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:40:58Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:40:58Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-07-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-07-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-07-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/30067-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/30067-
Descrição: dc.descriptionResumo: Conhecer a ecologia alimentar de uma espécie é um aspecto importante para compreender sua biologia. A relação entre disponibilidade, qualidade do alimento e estado fisiológico reflete na distribuição e abundância de uma dada espécie, e terá influência direta no comportamento alimentar e tipo de presas. A relação entre plasticidade alimentar e fluxo gênico pode levar as populações das extremidades da distribuição a se diferenciarem e possivelmente se adaptarem aos recursos disponíveis. O fato de algumas espécies possuírem ampla distribuição faz com que elas se tornem excelentes modelos para testar fluxo gênico e as diferenças entre populações que habitam ambientes com diferentes atributos ecológicos. O presente estudo é o primeiro a comparar três abordagens complementares para compreender o comportamento alimentar de peixes-borboleta generalistas: forrageamento, conteúdo estomacal e condição nutricional. Além disso, foi também estimada a conectividade genética com o uso de marcadores moleculares. Enquanto a maioria dos estudos com peixes- borboleta já realizados no Indo-Pacífico, no Caribe e no Mar Vermelho, pouco se sabe sobre as espécies que habitam as águas que circundam o Novo Mundo. O subgênero Chaetodon é formado por dois pares de espécies: Chaetodon striatus e C. capistratus e o clado irmão C. ocellatus e C. humeralis. A espécie foco desse trabalho é C. striatus, a qual é amplamente distribuída no Atlântico Ocidental, habitando desde os recifes de coral no Caribe até os recifes rochosos no sul da costa brasileira. Essa ampla distribuição inclui diferentes províncias biogeográficas e barreiras (ex. a foz do Rio Amazonas), assim como fatores bióticos e abióticos (ex. tipo de recife e temperatura da água). O trabalho de campo foi realizado em oito localidades (Porto Rico, Tamandaré, Salvador, Abrolhos, Guarapari, Ilha de Trindade, Arraial do Cabo e Florianópolis). Não foram encontradas diferenças entre tamanho de corpo e densidade nas populações amostradas. No entanto, foram encontradas diferenças na taxa de mordidas entre os indivíduos das diferentes localidades, porém constatou-se que as populações dos extremos são similares estatisticamente. Esses resultados contrariam os resultados esperados, segundo as quais as espécies que se alimentam de invertebrados sésseis teriam baixa abundância e baixa taxa de mordida nas localidades mais distantes dos trópicos. 55 itens foram encontrados no conteúdo estomacal, incluindo anelídeos, artrópodes, equinodermatas, cnidários e poliquetas. Os itens mais frequentes foram poliquetas e cnidários. Quando C. striatus co- ocorre com sua espécie-irmã no Caribe, foi visto que existem diferenças nas taxas de mordidas e abundância entre as espécies. Enquanto a maior parte das mordidas de C. striatus ocorreu na matriz de algas epilíticas e na areia, C. capistratus mordeu mais em corais, porém sem apresentar seletividade para esse item. Chaetodon humeralis é a única espécie de peixe-borboleta presente no Pacífico Oriental Tropical e pouco se conhece sobre seu comportamento alimentar. Verificou-se que essa espécie exibe uma ampla gama de itens alimentares, incluindo também algas (16%) em sua dieta. Em geral, mesmo apresentando adaptações para incluir em sua dieta cnidários com defesas mecânicas e/ou químicas, todas as espécies estudadas podem ser consideradas generalistas quanto a dieta e forrageamento. A análise filogeográfica de C. striatus indica ausência de estruturação populacional e todas as populações estudadas possuem a mesma diversidade genética. Mais ainda, essa espécie passou por uma expansão populacional de 80-100 mil anos, possivelmente devido às mudanças climáticas do Pleistoceno, quando aumentou a área da plataforma rasa.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectPeixe - Alimentação-
Título: dc.titleEcologia alimentar e conectividade genética de Chaetodon Striatus em um gradiente geográfico-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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