Propagação vegetativa de quiri (Paulownia fortunei (Seem.)Hemsl. var. mikado) por estacas de secções caulinares e de raiz.

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorZuffellato-Ribas, Katia Christina-
Autor(es): dc.contributorKoehler, Henrique Soares, 1953--
Autor(es): dc.contributorWendling, Ivar-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Agronomia-
Autor(es): dc.creatorStuepp, Carlos André-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:44:24Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:44:24Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-13-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-13-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-13-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/30009-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/30009-
Descrição: dc.descriptionResumo: Paulownia fortunei (Seem.) Hemsl. var. mikado é uma espécie arbórea, pertencente à família Scrophulariaceae, originária do leste da Ásia, popularmente conhecida como quiri. Apresenta crescimento acelerado e madeira de baixa densidade associados à resistência natural ao ataque de insetos xilófagos e ao apodrecimento sendo, desta forma, recomendada para diversos fins, tais como a produção de pequenas embarcações, pranchas de surf, raquetes de tênis, remos para competições, aeromodelismo, entre outros. É comumente propagada por sementes ou estacas de raízes, sendo os métodos convencionais de propagação sexuada inviáveis, em virtude de doenças e problemas com pragas, baixa germinação e lento crescimento do sistema radicular. Estudos sobre sua propagação por via assexuada são bastante incipientes; por meio da rebrota de raízes resultam mudas com alto grau de heterogeneidade, sendo escassos os relatos da propagação massal da espécie. Nesse contexto, a presente dissertação teve como objetivo geral buscar, por meio de diferentes metodologias de propagação de plantas, uma alternativa viável para resgate de matrizes de P. fortunei, pelas técnicas de estaquia caulinar e estaquia de raízes, coletadas em diferentes estações do ano e com a aplicação da auxina ácido indol butírico (IBA). Exceto para estacas provenientes de brotações epicórmicas de galhos, nos experimentos de estaquia caulinar, foram mantidas duas folhas terminais reduzidas a um círculo com um diâmetro de 10 cm (78,5 cm² de área foliar). Para a estaquia de brotações do ano de P. fortunei coletados em três estações foram utilizadas estacas caulinares lenhosas, com aproximadamente 12 cm de comprimento, com e sem folhas, submetidas a tratamentos com 0, 500, 1000 e 2000 mg L-1 de IBA, além da análise anatômica da base das estacas. Os resultados mostraram que a ausência de folhas resultou em maior enraizamento em todas as estações comparadas neste estudo, não havendo diferenças significativas entre as estações do ano; no entanto, o outono/2011 apresentou a maior porcentagem de enraizamento (12.75%). A utilização de IBA não se mostrou eficiente para indução radicial e a presença de feixes de fibras no córtex não se confirmou como uma barreira anatômica ao enraizamento das estacas. Para o experimento de estaquia com brotações epicórmicas provenientes de decepa de árvores adultas, foram utilizadas estacas caulinares semilenhosas, com aproximadamente 12 cm de comprimento, com e sem folhas, em três estações do ano, com a aplicação de 0, 500, 1000 e 2000 mg L-1 de IBA na base das estacas, sendo estas mantidas em casa de vegetação por 60 dias. O verão apresentou o melhor resultado para enraizamento (47.50%), com efeito significativo do IBA, sendo recomendada a concentração de 2000 mg L-1. Para o experimento de miniestaquia, mudas da espécie foram conduzidas em sistema semi-hidropônico contendo areia de granulometria média lavada para formação de minicepas. Os experimentos foram realizados em cinco coletas sucessivas, utilizando-se miniestacas caulinares semilenhosas, com aproximadamente 8 cm de comprimento, sendo mantidas em casa de vegetação por um período de 30 dias. As minicepas apresentaram 100% de sobrevivência e uma produção média entre 75.93 e 113.53 miniestacas/m²/mês. O enraizamento alcançou 90% na quinta coleta. A miniestaquia de quiri apresenta-se tecnicamente viável, sendo uma ótima alternativa para o enraizamento desta espécie. Para o experimento de estaquia caulinar, comparando o uso de estacas provenientes de brotações epicórmicas de decepa e de brotações epicórmicas de galhos mantidos em casa de vegetação, coletadas na primavera/2011, com a aplicação de 0, 500, 1000 e 2000 mg L-1 de IBA, foram utilizadas estacas caulinares semilenhosas, com 12 e 10 cm de comprimento, respectivamente. Foi possível concluir que o uso de estacas provenientes de brotações epicórmicas de galhos é mais eficiente para o enraizamento em comparação às provenientes de decepa, alcançado 58.12% de enraizamento. A utilização de IBA não se mostrou eficiente para indução radicial. Para o experimento de estaquia de raízes utilizando-se estacas lenhosas com aproximadamente 5 cm de comprimento, coletadas em três estações do ano, submetidas a tratamentos com 0, 150, 300 e 450 mg Kg-1 de BAP os resultados mostraram-se pouco promissores, não havendo diferenças significativas entre as estações do ano para o índice de brotamento de estacas, sendo o maior valor verificado no verão/2012 (11.25%). A utilização de BAP não se mostrou eficiente para indução de brotos adventícios, sendo os baixos resultados atrelados à alta umidade a qual foram expostas as estacas durante o experimento. Não foi observada influência das diferenças anatômicas sobre a formação de brotos e emissão de novas raízes.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectPlantas - Propagação por estaquia-
Palavras-chave: dc.subjectKiri - Propagação-
Título: dc.titlePropagação vegetativa de quiri (Paulownia fortunei (Seem.)Hemsl. var. mikado) por estacas de secções caulinares e de raiz.-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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