Redes de polinização em áreas restauradas de floresta atlântica do Sul do Brasil

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Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ecologia e Conservaçao-
Autor(es): dc.contributorVarassin, Isabela Galarda-
Autor(es): dc.creatorSouza, Jana Magaly Tesserolli de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:36:45Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:36:45Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-06-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-06-
Data de envio: dc.date.issued2013-08-06-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/29966-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/29966-
Descrição: dc.descriptionResumo: A polinização biótica, por conferir resiliência a comunidades restauradas, é um serviço ambiental a ser levado em conta no direcionamento de decisões em conservação. Por este motivo, as redes de interação planta-polinizador passaram a ser utilizadas na avaliação da prática da restauração ecológica. São muitos os fatores que podem influenciar o estabelecimento das interações em áreas restauradas. Por modificarem características do habitat, alterações na estrutura da vegetação, ocasionadas pelo tipo de manejo por exemplo, poderiam interferir nas condições microclimáticas e na disponibilidade de recursos em geral, afetando, assim, a topologia das redes mutualísticas. O presente trabalho avaliou a restauração das redes de interação planta-polinizador em áreas sucessionais iniciais de Floresta Atlântica do sul do Brasil. Foram comparadas duas condições de manejo - reflorestamento e regeneração natural - com relação à topologia das redes. Foi verificada a contribuição relativa do manejo e de fatores como distância geográfica, composição florística, composição faunística, abundância temporal de flores e insetos e acoplamento fenológico planta-polinizador em predizer o estabelecimento das interações par-a-par em doze redes altamente resolvidas. Além disso, analisou-se como os atributos estruturais da vegetação afetam a topologia destas redes. Para tanto, foram selecionadas seis parcelas em áreas de reflorestamento e seis em áreas de regeneração natural. O levantamento dos visitantes florais e das plantas visitadas por inseto foi realizado mensalmente, nas doze parcelas amostrais, de setembro/2009 a abril/2011. As flores foram contabilizadas durante três meses, na estação do verão. Os atributos estruturais da vegetação mensurados foram área basal, variância do diâmetro à altura do peito, altura máxima e densidade de indivíduos do dossel, e ainda densidade de indivíduos do sub-bosque. As propriedades de rede calculadas foram diversidade de interações, equitatividade de interações, especialização de rede, conectância, modularidade e aninhamento. Contrariamente ao esperado, as propriedades de rede foram semelhantes nas parcelas em distintas condições de manejo, e a dinâmica das interações par-a-par entre plantas e polinizadores não foi explicada pelo método de restauração. Nos modelos de equação estrutural, o acoplamento fenológico foi considerado o melhor determinante das interações, sendo seguido por abundância temporal e composição florística. A altura máxima do dossel destacou-se como um dos atributos estruturais mais importantes para explicar a topologia das redes. O aumento na diversidade e equitatividade de interações e a redução na especialização da rede foram relacionados com o aumento na altura máxima, possivelmente devido à maior riqueza de espécies floridas proporcionada pelo incremento na complexidade da estrutura vertical. Os modelos de regressão envolvendo riqueza de plantas floridas e densidade floral não foram significativos, indicando que os efeitos da estrutura da vegetação foram dados por alterações do habitat não relacionadas à disponibilidade de flores. Desta forma, as características estruturais da vegetação e os fatores ligados à quantidade/qualidade de recursos florais devem exercer influências independentes sobre as redes planta-polinizador nas áreas estudadas. Concluiu-se que as diferenças entre condições de manejo foram demasiadamente sutis em áreas jovens a ponto de não serem evidentes no nível de interações planta-polinizador, mas destacou-se a necessidade de estudos em áreas sucessionais mais avançadas.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectPolinização - Mata Atlantica-
Palavras-chave: dc.subjectFloresta - Restauração-
Título: dc.titleRedes de polinização em áreas restauradas de floresta atlântica do Sul do Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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