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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Lima, Carlos A. M. (Carlos Alberto Medeiros), 1965- | - |
Autor(es): dc.contributor | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História | - |
Autor(es): dc.creator | Tavares, Cristiane | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-09-01T10:37:46Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-09-01T10:37:46Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2022-04-11 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2022-04-11 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2007 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://hdl.handle.net/1884/29865 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/1884/29865 | - |
Descrição: dc.description | Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto M. de Lima | - |
Descrição: dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 30/07/2007 | - |
Descrição: dc.description | Bibliografia: fls. 160-165 | - |
Descrição: dc.description | Resumo: A vinda das ordens religiosas para a América portuguesa estava diretamente liga-da à evangelização indígena. Os monges beneditinos, pertencentes a uma ordem religiosa as-cética - voltados para uma vida contemplativa intramuros -, ao fundaram seu primeiro mos-teiro no Novo Mundo, em 1582, chegaram trazendo uma obrigação: a conversão dos amerín-dios. Para acomodar o labor missionário, os primeiros monges tiveram que congregar o asce-tismo com a evangelização. Para os religiosos em clausura, seu exemplo de vida já era sua missão. Muitas pessoas se converteriam apenas em observar as virtudes e os sacrifícios dessa comunidade cristã. Contudo, não era isso que se esperava dos beneditinos na América portuguesa, a prática de evangelização deveria ser ativa, como era dos jesuítas e franciscanos. Mas como adequar esse tipo de trabalho de missionação com as atividades monásticas? Sem a possibilidade de romper com o claustro, os monges trouxeram os indígenas para dentro de suas propriedades, resolvendo dois problemas: a necessidade de um projeto missionário e a utilização da mão-de-obra nativa nas fazendas e mosteiros da Ordem com um propósito cristão: a conversão dos ameríndios a fé católica. Os beneditinos reforçavam sua posição de asceta, ao mesmo tempo, que, nos trópicos, deixaram a clausura ser mais maleável com seus membros e passaram a participar da clausura elementos da sociedade colonial. Esse novo atributo dos padres bentos nos trópicos desencadeou uma série de mu-danças institucionais para os mosteiros do ultramar. Instalados na América portugueses os religiosos de São Bento, em função das mesmas dificuldades e interesses, formaram um grupo coeso capaz de inúmeros embates com a Congregação Beneditina Portuguesa, que os enviou ao Novo Mundo, a fim de garantir a anulação ou amenização de regras e estatutos vigentes para os beneditinos do Reino, mas não adequados a realidade na América portuguesa. A Con-gregação procurou remediar a situação com medidas paliativas, mas que não conseguiram contrapor as dificuldades enfrentadas na colônia. Em 1656 resolveu criar uma Junta, compos-ta por religiosos do Brasil, para legislar sobre os assuntos referente à Província. Os mosteiros beneditinos adquiriram o direito de se autogovernarem, segundo a conveniência da Ordem na América portuguesa. Esta é, portanto, a temporalidade da pesquisa abarca desde a fundação do primeiro mosteiro, em 1582, até a criação da Junta, em 1656. Entendemos que esses conflitos institucionais ressaltam que os monges na Améri-ca, devido às novas necessidades e preocupações, formularam uma outra Ordem de São Ben-to, e essa "outra" ordem pode ser identificada nas suas práticas. Salientamos o atendimento religioso dos monges aos indígenas e aos brasílicos. Em relação aos ameríndios, os documen-tos apontam que os monges viam a escravidão dos nativos com um meio para a propagação da fé, ao mesmo tempo, também promoviam a pregação e conversão de indígenas nas aldeias. E, ainda, relacionaram-se com alguns autóctones, mediante a ponte da religião católica e da inte-gração através da mestiçagem, num contato que beirou a paridade social, pela visão dos reli-giosos, entre o colono ibérico católico e o indígena convertido. Por outro lado, temos as atividades pastorais dos monges junto aos brasílicos, um relacionamento baseado em alianças veladas. Quando os colonos solicitaram a presença dos beneditinos buscavam trazer uma instituição que pudesse coroar a colônia com religiosos do claustro, clérigos para os colonos. Através das doações e sesmarias, os colonos angariavam para si favores espirituais, por exemplo, missas e sepulturas perpétuas, irmandades. Porém, os religiosos, mediante as doações e esmolas, não podiam driblar os interesses dessa elite, o que os colocava numa posição de alinhamento aos interesses da mesma e da própria administração colonial. Neste sentido, os beneditinos, apoiando os poderes locais, ganhavam com isso muito "favores", bens, escravos e propriedades, construindo um vultoso patrimônio com a ajuda das doações e das atividades econômicas que desenvolveram. | - |
Formato: dc.format | 169f. : il. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Relação: dc.relation | Disponível em formato digital | - |
Palavras-chave: dc.subject | Teses | - |
Palavras-chave: dc.subject | Ordens monasticas e religiosas | - |
Palavras-chave: dc.subject | Beneditinos - Missões | - |
Palavras-chave: dc.subject | Indios - Conversão ao cristianismo | - |
Palavras-chave: dc.subject | Indios - Evangelização | - |
Palavras-chave: dc.subject | História | - |
Título: dc.title | Ascetismo e colonização : o labor do missionário dos beneditinos na América portuguesa (1580-1656) | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo |
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