A genealogia foucaultiana da economia política clássica

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDuarte, André Macedo-
Autor(es): dc.contributorOnate, Iara Vigo de Lima-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas-
Autor(es): dc.creatorArchela, Danielle Cristina Guizzo, 1989--
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:00:06Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:00:06Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-24-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-24-
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Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/29841-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/29841-
Descrição: dc.descriptionResumo: Este trabalho fornece uma análise crítica do papel estratégico desempenhado pela economia política clássica britânica na construção de uma nova tecnologia de poder - a biopolítica - de acordo com a genealogia de Michel Foucault. Para isso, uma verdadeira genealogia foucaultiana da economia política clássica se faz necessária em dois aspectos principais. Primeiro, analisou-se genealogicamente a emergência e consolidação do liberalismo econômico dos séculos XVIII e XIX a partir de suas bases políticas e filosóficas, enfatizando suas origens, continuidades e descontinuidades. Segundo, assumiu-se como verdadeiros os argumentos genealógicos de Foucault para com as relações criadas entre a emergência da economia política e a mudança estrutural do poder do Estado, o que levou à biopolítica. A tomada do método e argumento genealógico de Foucault foi necessária para promover uma abordagem filosófica original à história do pensamento econômico em termos de estratégias de poder. Como consequência, a economia política clássica britânica foi retomada não apenas como um discurso, mas como um conjunto de práticas políticas que de maneira bem-sucedida levaram a novas relações de poder por meio das ideias de liberdade econômica, autointeresse e limitação da ação estatal. Fez-se uma releitura dos principais argumentos proporcionados pelos economistas políticos britânicos dos séculos XVIII e XIX desde sua transição da doutrina mercantilista até suas ideias aceitas sobre a natureza humana, a população, o papel do Estado e os elementos econômicos. Para uma delimitação mais precisa, estes pensadores foram divididos em duas gerações principais: a primeira, o Iluminismo Escocês do século XVIII, reunirá Adam Smith, David Hume e Adam Ferguson. A segunda, a tradição inglesa do século XIX, focará em Thomas Malthus e David Ricardo como os ícones de seu tempo. Finalmente, apresentou-se uma leitura crítica das ideias dos pensadores britânicos com base nos argumentos de Foucault, enfatizando a emergência de uma arte liberal de governar e a consolidação da análise bioeconômica e das práticas biopolíticas, as quais criaram novas relações de poder que levaram ao controle, regulação e normalização da população. Não apenas a economia política conduziu a novas formas de poder prático, mas também forneceu uma análise única, a bioeconomia, que pode racionalizar e desenhar novas formas de controle e regulação da população. Portanto, assume-se que a bioeconomia influenciou no nascimento da biopolítica e no uso dos dispositivos de segurança por meio dos quais a biopolítica se consolidou.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectEconomia-
Palavras-chave: dc.subjectFoucault, Michel, 1926-1984-
Palavras-chave: dc.subjectLiberalismo-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleA genealogia foucaultiana da economia política clássica-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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