Avaliação espectrofotométrica de reação inflamatória corneana : estudo experimental em coelhos

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMoreira, Hamilton, 1962--
Autor(es): dc.contributorRepka, João Carlos Domingues-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica-
Autor(es): dc.creatorGehlen, Marcelo L.-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:28:01Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:28:01Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-05-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-05-
Data de envio: dc.date.issued2001-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/29074-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/29074-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr.Hamilton Moreira-
Descrição: dc.descriptionCo-orientador: Prof. Dr. João Carlos Domingues Repka-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 03/12/2012-
Descrição: dc.descriptionBibliografia: fls. 46-51-
Descrição: dc.descriptionResumo: Introdução: o azul de Evans constitui-se num corante inócuo que tem alta afinidade pela albumina e pode ser mensurado espectrofotometricamente como demonstram vários estudos. Objetivos: a) Constatar a presença do azul de Evans na córnea normal estipulando o período de tempo de concentração máxima do corante após inoculação endovenosa; b) Verificar o mecanismo de difusão do corante no tecido; c) Mensurar a exsudação do azul de Evans em processo inflamatório após indução de queimadura química corneana com NaOH. Material e métodos: Utilizou-se 50 coelhos albinos machos que foram divididos em 3 grupos: Grupo I: composto de 25 animais e que inoculou-se via endovenosa 20 mg/Kg de azul de Evans e sacrificou-se os animais em 8, 10, 12, 14 e 16 horas após injeção do corante. A partir de então extraiu-se o tecido corneano margeado por 1 mm de esclera e quantificou-se o corante através do micrométodo espectrofotométrico. Grupo II: Em 15 animais inoculou-se o corante via endovenosa e posteriormente fragmentou-se centralmente o tecido com trépanos de 6, 8 e 10 mm e procedeu-se a extração do azul de Evans da mesma forma que no grupo I. Grupo III: induziu-se queimadura na córnea do olho direito de 10 animais com NaOH a 1 N. Cinco dias após o procedimento, os animais foram sacrificados, sendo que, 10 horas antes do sacrifício, foi inoculado o azul de Evans para que posteriormente se pudesse quantificá-lo. A córnea esquerda serviu como controle. Resultados: no grupo I, as médias das concentrações do azul de Evans foram: 8 h.: 14,68 ?g/mg; 10 h.: 15,30 ?g/mg; 12 h.: 15,02 ?g/mg; 14 h.: 14,09 ?g/mg; 16 h.: 14,85 ?g/mg. No grupo II, as médias das concentrações do corante foram: 6 mm.: 0,93 ?g/g; 8 mm.: 1,19 ?g/mg; 10 mm.: 1,35 ?g/mg. No grupo III, as médias das concentrações do azul de Evans foram: olho direito (queimadura): 23,74 ?g/mg e olho esquerdo (controle): 16,71 ?g/mg. Discussão e Conclusão: O azul de Evans tem sido motivo de estudo em diversos órgãos e em diferentes animais. Foi possível quantificar pela primeira vez o corante na córnea de coelhos e constatar que, após 10 horas de inoculação endovenosa, o azul de Evans atingiu seu pico de concentração no tecido. As concentrações do corante decresceram a medida que se atingia porções mais centrais da córnea como foi demonstrado no grupo II, revelando um padrão de distribuição centrípeta do corante no tecido estudado. Comprovou-se que o aumento da permeabilidade vascular, induzida pela queimadura química na córnea, está diretamente ligada ao extravazamento do corante ao tecido, aumentando significativamente (p<0,001) sua concentração em relação à córnea normal. Portanto, o azul de Evans serve como um bom método de quantificação da permeabilidade vascular alterada na córnea, especialmente na vigência de processo inflamatório.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Introduction: The Evans blue is an innocuous colouring which has high affinity for albumin and it has been measured as many studies have shown. The aims of this study is to find the Evans blue in normal cornea, showing how the coloring diffuse in cornea and determine the concentrations of Evans blue in an inflamatory reaction in cornea after alkali burns with NaOH. Material and Methods: Fifty albino male rabbits were divided in three groups. Group I: the Evans blue solution was injected in the left ear vein of 25 animals which were sacrificed after 8, 10, 12, 14 and 16 hours (5 animals in each subgroup) after innoculation. Then, the corneas samples were extracted with 1 mm. of esclera and the concentration of Evans blue were determined. Group II: after 10 hours of Evans blue innoculation in 15 animals, the corneas samples were centrally fragmented in 6, 8 and 10 mm. and the Evans blue was quantifyed. Group III: after 5 days of alkali burns in right corneas of 10 animals, they were sacrificed. 10 hours before this fact, the Evans blue had been innoculated. As the same as other groups, the Evans blue was measured. Results: In group I, the Evans blue average concentrations are: 8 h.: 14,68 ?gmg; 10 h.: 15,30 ?g/mg; 12 h.: 15,02 ?g/mg; 14 h.: 14,09 ?g/mg; 16 h.: 14,85 ?g/mg. In group II, the Evans blue average concentrations are: 6 mm.: 0,93 ?g/mg; 8 mm.: 1,19 ?g/mg; 10 mm.: 1,35 ?g/mg. In group III, the Evans blue average concentrations are: right eyes (alkali burns): 23,74 ?g/mg and left eyes (control): 16,71 ?g/mg. Discussion and Conclusion: The Evans blue has been demonstrated in many tissues and in different animals. It was possible to observate, at the first time, the Evans blue present in rabbit's cornea. The higher concentration of Evans blue in cornea was found after 10 hours of innoculation. The Evans blue concentrations were decreasing in central cornea fragments comparing to limb. The rates of Evans blue were significantly higher in alkali burns corneas (p<0,001) comparing to normal corneas of the same animal. This results obtained allowed to conclude that it was possible to evaluate the vascular permeability changes with Evans blue, during the induced inflamatory reaction in the rabbits' corneas.-
Formato: dc.format51f. : il. [algumas color.], grafs., tabs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectEspectrofotometria-
Palavras-chave: dc.subjectAzul Evans-
Palavras-chave: dc.subjectEpidemiologia experimental-
Palavras-chave: dc.subjectCirurgia-
Título: dc.titleAvaliação espectrofotométrica de reação inflamatória corneana : estudo experimental em coelhos-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.