Eurihalinidade em Zapteryx brevirostris (raia-viola-de-focinho-curto), espécie ameaçada de elasmobrânquio da costa atlântica sul-americana

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Autor(es): dc.contributorFreire, Carolina Arruda de Oliveira, 1966--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Fisiologia-
Autor(es): dc.creatorWosnick, Natascha-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:16:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:16:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2012-12-07-
Data de envio: dc.date.issued2012-12-07-
Data de envio: dc.date.issued2012-12-07-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/28833-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/28833-
Descrição: dc.descriptionResumo: Elasmobrânquios são essencialmente marinhos, porém algumas poucas espécies são eurihalinas, podendo entrar em estuários. Com a diminuição na salinidade é observada redução na concentração de uréia, íons e osmolalidade plasmáticos, e redução da função da glândula retal, principal estrutura osmorregulatória em elasmobrânquios. Zapteryx brevirostris é uma raia que habita a costa sulamericana. Devido a relatos verbais de sua presença em estuários, sua condição de espécie nativa ameaçada, e carência de dados fisiológicos sobre esta espécie, este estudo teve como objetivo analisar a eurihalinidade de Z. brevirostris por exposição aguda a redução de salinidade, como poderia ocorrer em ocupação transiente de estuários. Os animais foram coletados no descarte da pesca artesanal no Balneário de Shangrilá, litoral paranaense. Foi feita redução abrupta de salinidade a partir da água do mar (35‰, controle) para 25, 15 e 5‰, por 6 e 12 horas em cada salinidade. Quatro salinidades e 2 tempos geraram 8 grupos, com n de 6 animais para cada grupo, total de 48 animais. As raias foram anestesiadas com eugenol 100%, diluição 1:10 (6ml/L). Os animais foram sacrificados com secção da coluna vertebral. Foi então realizada coleta de sangue diretamente do coração, e foram retirados fragmentos dos tecidos: músculo abdominal, rim direito, brânquia e glândula retal. As concentrações plasmáticas de sódio e potássio foram determinadas por fotometria de chama, as concentrações de cloreto, magnésio e uréia foram avaliadas com colorimetria e a osmolalidade com micro-osmômetro de pressão de vapor. O teor hídrico muscular foi quantificado por desidratação (24 h a 60ºC). A atividade da anidrase carbônica (AC) renal e branquial foi determinada por método de redução do pH com adição de água saturada de CO2, e a atividade da Na+, K+-ATPase (NKA) renal, branquial e da glândula retal por oxidação do NADH, em ensaio acoplado. Foi observada redução nos valores de sódio, potássio, magnésio, uréia e osmolalidade plasmáticos diante da redução de salinidade, essencialmente a 5‰. A atividade da AC renal diminuiu perante redução de salinidade. O tempo de exposição foi relevante, e as diferenças em geral se acentuaram após 12 horas. NKA renal aumentou e a NKA da glândula retal diminuiu com a redução de salinidade. Não houve mortalidade perante a redução de salinidade testada, e a eurihalinidade e capacidade de homeostasia observadas foram semelhantes ao encontrado para outras espécies de elasmobrânquios eurihalinos. Os dados comprovaram a capacidade desta espécie de ocupar pelo menos transientemente os estuários e assim fazer parte de novas cadeias tróficas e interações ecológicas nestes ambientes costeiros. (Financiamento: CNPq)-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectRaia (Peixe)-
Palavras-chave: dc.subjectRegulação osmotica-
Título: dc.titleEurihalinidade em Zapteryx brevirostris (raia-viola-de-focinho-curto), espécie ameaçada de elasmobrânquio da costa atlântica sul-americana-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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