Lesao Isolada na Artéria Coronária Dencendente Anterior : Repercussao sobre a funçao Ventricular

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Autor(es): dc.contributorGastao Pereira da Silva-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Curso de Pós-Graduaçao em Cardiologia-
Autor(es): dc.creatorFacin, Carlos Roberto-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:38:07Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:38:07Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-12-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-12-
Data de envio: dc.date.issued1984-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/28763-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/28763-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Gastao Pereira Da Silva-
Descrição: dc.descriptionDissertaçao (mestrado) -Universidade Federal do Paraná. . Curso de Pós-Graduaçao em Cardiologia-
Descrição: dc.descriptionResumo: Em estudo retrospectivo realizado nos Serviços de Hemodinâmica do Hospital de Clínicas e da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba foi analisada a função ventricular esquerda em 289 casos em cuja cinecoronariografia havia lesão obstrutiva isolada da artéria coronária esquerda descendente anterior (DA). Isto foi feito com o propósito de determinar a influência sobre a função miocárdica, de alguns fatores denominados "subjacentes" a lesão coronária quais sejam: localização da lesão na coronária DA com relação ã emergência do primeiro ramo diagonal, qualidade do primeiro ramo diagonal, presença ou não da variante anatômica "diagonal i s", extensão anatômica da coronária DA, qualidade do leito distal da DA, efetividade ou não da circulação colateral para esta artéria. Para isto foram levantados os seguintes determinantes da função ventricular esquerda: pressão sistólica do ventrículo esquerdo (pSVE), pressão diastólica do ventrículo esquerdo (pD2VE), índice de pré/pós-carga do ventrículo esquerdo (pD2VE/pSVE x 100), fração de" êjeção do VE (FE), volume diastólico final do VE (VDF), volume sistólico final do VE (VSF), e as medidas dos movimentos segmentares das paredes anterior, apical e inferior (M.S.Arit., M.S.Apic. e M.S.Inf.). Foram estudados 196 casos sem aneurisma e 93 com esta dissinergia. Cada um destes dois grupos foi subdividido em dois subgrupos conforme o grau da lesão obstrutiva, sendo admitidos como portadores de lesão severa aqueles com obstrução de 75 a 33% da luz do vaso e de lesão total (aqueles com 100% de obstrução). Assim no grupo sem aneurisma havia 78 casos com lesão total e II8 casos com lesão severa da DA, enquanto que no grupo com aneurisma foram estudados 65 casos com lesão total e 28 com lesão severa deste vaso. A seguir, cada um destes quatro grupos foi submetido ao estudo da função ventricular na presença de cada um dos "fatores subjacentes" isoladamente, resultando em oito novos subgrupos para cada variável anatômica levantada. A análise estatística dos dados compreendeu a comparação de médias pelo teste "t" de Student para observações independentes, com significância a nível de p < 0 , 0 5. Da avaliação da função ventricular esquerda quanto ao grau da lesão obstrutiva, nos primeiros quatro subgrupos estudados, resultou que a presença de lesão total esteve associada com piora daquela função. Por outro lado, as diferenças da função ventricular observadas entre os casos com lesão total e severa foram bem mais expressivas no grupo sem aneurisma do VE, mostrando que na presença deste, por força da interação de outros fatores há maior comprometimento da função ventricular, mesmo no grupo com lesão obstrutiva de menor grau. Em relação ã localização da lesão obstrutiva, os resultados mostram que dentre os indivíduos não portadores de aneurisma do VE não houve diferença estatisticamente significativa, quer a lesão se situasse antes ou após a emergência do primeiro ramo diagonal. Nos portadores de aneurisma do VE e lesão severa da DA também não se registrou diferenças estatisticamente significativas para a função ventricular entre os subgrupos comparados. Contudo,para os pacientes com lesão total da DA e com dilatação aneurismãti ca do VE houve evidência de uma melhor função do VE naqueles que apresentavam a lesão obstrutiva apôs a emergência do primeiro ramo d i agonal. No tocante â qualidade do primeiro ramo diagonal, ficou demonstrado que nos indivíduos sem aneurisma do VE com lesão total ou severa da DA, não se encontrou diferença estatisticamente significativa na função ventricular entre os pacientes com uma primeira diagonal de boa ou de má qualidade. Entretanto para os portadores de aneurisma, a função do VE mostrou-se melhor nos pacientes com uma primeira diagonal mais extensa e de bom calibre, tanto nos casos com lesão severa como total da DA. Na análise da função ventricular esquerda frente ao fator presença ou não da variante anatômica diagonal is, não houve nos subgrupos comparados diferença estatisticamente significativa entre os valores dos diversos determinantes da função estudados., parecendo portanto não importar a presença ou ausência deste ramo. Ficou também demonstrada por este estudo que a extensão anatômica da coronária DA não parece influir sobre a função miocárdica. Quanto ã qualidade do leito distal da DA verificou-se que dentre os indivíduos sem aneurisma do VE e com lesão total da DA, aqueles com bom leito distai da DA mostraram melhor função ventricular do que os com leito distai de má qualidade. 0 mesmo foi verificado na comparação dos subgrupos com lesão severa e sem aneurisma, embora sem diferença estatisticamente significativa. Nos casos com aneurisma do VE tanto nos enfermos com lesão severa como naqueles com lesão total a função do ventrículo esquerdo mostrou-se protegida pelo bom leito distai, havendo diferen- -ças estatisticamente significativas na função ventricular entre os .subgrupos comparados, embora mais a nível segmentar do que global. Com referência ã qualidade da circulação colateral concluímos que no grupo de pacientes sem aneurisma do VE e com lesão total da DA, a função ventricular esquerda foi significantemente melhor nos casos com boa circulação colateral. Nos indivíduos sem aneurisma e com lesão severa da DA e naqueles com aneurisma do VE este achado não foi observado. Foi realizado breve estudo em torno da distribuição do número de casos, anotando-se algumas diferenças em termos de prevalência que podem nos sugerir a responsabilidade de alguns fatores na gênese da dilatação aneurismática do VE, quais sejam: o grau da lesão obstrutiva, a localização da lesão quando existe oclusão da DA, a extensão do primeiro ramo diagonal também na presença de lesão total da DA.e a qualidade do lei to distal desta artéria nos casos de lesões severas. Estudo da distribuição dos pacientes quanto ã idade não mostrou diferença estatisticamente significativa entre as médias das idades nos quatro grandes grupos de coronariopatas. Além disso, concluiu-se ainda em análise da distribuição quanto ao sexo, que há maior prevalência de aneurisma do VE no sexo feminino. Paralelamente a este estudo, com a finalidade de avaliar fidedignidade dos métodos empregados no presente trabalho, procedeu-se o estudo de 28 pacientes ditos "normais" do ponto de vista hemodinâmico e ventriculográficos, encontrando-se valores para os diversos determinantes da função ventricular que corroboram estreitamente os da literatura.-
Formato: dc.format94f.-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleLesao Isolada na Artéria Coronária Dencendente Anterior : Repercussao sobre a funçao Ventricular-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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