Estudo das tensões de crescimento em toras de Eucalyptus grandis Hill. ex Maiden

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Autor(es): dc.contributorTomaselli, Ivan-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal-
Autor(es): dc.creatorLisboa, Cleuber Delano Jose-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:29:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:29:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-29-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-29-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-29-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/26737-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/26737-
Descrição: dc.descriptionAs tensões de crescimento têm efeitos benéficos para as árvores vivas, constituindo-se entretanto em graves dificuldades para o processamento da madeira, quando cortes transversais e longitudinais, liberando estas tensões, provocam o aparecimento de empenamentos e rachas. Os estudos destas tensões foram conduzidos neste trabalho, utilizando cinco árvores de Eucalyptus grandis Hii. ex Maiden, provenientes de plantios localizados em Barra Velha - SC, e incluem: uma extensa análise da literatura existente sobre diversos assuntos correlatos; a determinação de propriedades físicas e mecânicas e de alguns caracteres gerais da madeira utilizada; e uma detalhada apreciação dos métodos empregados na determinação destas tensões, culminando com a proposição e fabricação de um equipamento apropriado às suas medições e à conseqüente determinação de suas magnitudes e distribuição no interior dos troncos. Com a finalidade de subsidiar futuros experimentos, este trabalho incluiu discussões de importantes parâmetros relacionados à determinação de deformações de crescimento, como: adequabilidade de amostras quanto às suas dimensões e intervalo de tempo necessário entre medições, visando possibilitar a recuperação de deformações elásticas e visco-elásticas. Os valores da densidade básica determinados, sendo maiores na madeira adulta do que na juvenil, confirmaram a existência de um gradiente crescente de variação no sentido medula-casca. Este mesmo gradiente, sendo observado para as propriedades de resistência da madeira, também confirmou a correlação direta existente entre estas e a densidade básica. Não foi evidenciada nenhuma tendência de variáção da densidade com a altura da árvore, ao longo da pequena extensão de comprimento considerada (2,32m). A arnostragem realizada para a determinação das densidades (verde, seca, saturada e básic) foi suficiente para garantir intervalos de confiança da média de até 5%, a um nível de confiança de 98%. Para as propriedades mecânicas, os valores obtidos em uma pré-amostragem apenas puderam ser considerados como indicativos de seus valores verdadeiros. A exemplo de procedimentos adotados internacionalmente, as tensões de crescimento foram medidas e analisadas baseando-se nas correspondentes deformações ocorrentes em função de suas liberações pelos cortes transversais e longitudinais efetuados quando do processamento da madeira, sendo expressas em unidades de microdeformação, ue (1ue = 10^(-6) mm/mm). As deformações de crescimento transversais foram medidas de forma similar à proposta por JACOBS (1945) e BOYD (1950a) e os valores obtidos confirmaram a existência de uma compressão tangencial periférica (1.726ue), bem como de um gradiente de tração radial crescente, a partir de um valor igual a zero, nas proximidades da camada cambial, até um valor máximo (2.345ue), nas proximidades da medula.O desempenho do aparelho fabricado para determinação das deformações de crescimento longitudinais foi considerado satisfatório, uma vez que o erro máximo possível de ter ocorrido (218) é bem inferior aos computados em outros experimentos similares. A magnitude média das deformações de crescimento longitudinais de compressão, ocorrentes próximas à medula (1.13 ue), situou-se na faixa central dos valores conhecidos para Eucalyptus spp., e a das deformações longitudinais de tração (390e) foi cerca de 45% inferior, devido às suas medições não terem sido realizadas exatamente junto à camada cambial. O gradiente de deformação de crescimento longitudinal passa do estado máximo de tração (na periferia) ao de compressão máxima (próxima à medula) apresentando uma configuração semelhante para as cinco árvores analisadas. Sua comparação com o modelo teórico de KUBLER (1959b) apresentou concordância em sua porção central. O ponto de transição do estado de compressão para o de tração ocorreu, em termos médios, a 61% do valor do raio, a partir da medula, comparando-se muito bem com a variação de 45 a 75% registrada para diferentes espécies de madeira. O aumento do comprimento de pranchas diametrais, decorrente de seus desdobros, conforme é mencionado na literatura, não foi confirmado em todos os resultados. As tensões de crescimento correspondentes às deformações determinadas, calculadas através da Lei de Hooke (o = eE), indicaram a possibilidade de ocorrerem deformações plásticas e até rupturas da madeira nas proximidades da medula (zona de compressão longitudinal), quando da árvore viva. Em função da análise do dados apresentados, maiores rendimentos qualitativos e quantitativos de madeira serrada deverão ser. obtidos utilizando-se o processo de desdobro de "cortes simultâneos". Entretanto, na indisponibilidade' de equipamentos de serras múltiplas, o desdobro de "cortes alternados" é indicado.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectArvores - Efeito da tensão-
Palavras-chave: dc.subjectEucalyptus grandis-
Título: dc.titleEstudo das tensões de crescimento em toras de Eucalyptus grandis Hill. ex Maiden-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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