Avaliação da queima controlada em povoamentos de Pinus taeda L. no Norte do Parana

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Autor(es): dc.contributorSoares, Ronaldo Viana, 1943--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal-
Autor(es): dc.creatorBatista, Antonio Carlos, 1956--
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:19:04Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:19:04Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-21-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-21-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-21-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/26732-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/26732-
Descrição: dc.descriptionEste trabalho foi desenvolvido em Sengés-Pr, em um plantio de Pinus taeda, tendo como objetivos: analisar o comportamento do fogo em queimas controladas, avaliar os efeitos do fogo sobre o crescimento das árvores e sobre características químicas do solo e da serapilheira, determinar a técnica de queima mais adequada para redução do material combustível e o intervalo ideal entre as queimas. O delineamento estatístico empregado foi de blocos ao acaso com 7 tratamentos e 4 repetições. Para compor os tratamentos utilizaram-se três períodos de queima (anual, bianual e trienal), duas técnicas (contra e a favor do vento) e uma testemunha. As queimas foram realizadas anualmente no período de 1991 a 1994. As melhores condições de queima ocorreram em 1993 e as piores em 1992. Antes e depois de cada queima procedeu-se o levantamento da quantidade de material combustível existente depositado no piso do povoamento, a fim de determinar o consumo pelo fogo. As queimas reduziram entre 21 e 45 % da quantidade total do material combustível e cerca de 32,5 % da espessura total da camada de serapilheira. As queimas contra o vento reduziram menor quantidade de combustível do que as queimas a favor do vento no ano de 1993, enquanto que nenhuma diferença foi detectada nos demais anos. Não houve diferença na redução do material combustível em função das frequências de queima analisadas. O monitoramento do fogo e das condições ambientais durante a queima de cada parcela, juntamente com diversas informações adicionais de campo e bibliográficas, possibilitaram a obtenção das seguintes variáveis do comportamento do fogo: velocidade de propagação (r), intensidade (1), calor liberado (Na), tempo de residência (tr.) e máxima temperatura durante a passagem do fogo. A velocidade média de propagação, estimada diretamente no campo, variou entre 0,004 e 0,01 m.s?¹. A intensidade foi estimada através da equação de Byram (I=H.w.r), e apresentou variação de 2,47 até 38,82 kcal.m ?¹.s ?¹. O tempo de residência do fogo foi estimado em 14,4 s. Para as variáveis r, 1 e Ha as maiores médias foram observadas em 1993 e não houve diferença entre as frequências de queima. Nas queimas a favor do vento as médias de r e l foram maiores que nas queimas contra o vento, enquanto que para as médias de Ha não houve diferença entre as técnicas. As médias das máximas temperaturas observadas durante a passagem do fogo, sob a serapilheira, na superfície e a 1 metro de altura, tiveram variação distinta em função do ano e da técnica de queima. As maiores médias observadas variaram entre 600 e 700 °C na superfície e sob a serapilheira, e as menores, entre 50 e 60 °C, ocorreram a à metro de altura. A fim de verificar os efeitos do fogo no solo analisaram-se os nutrientes da serapilheira e as características químicas do solo nas áreas queimadas e não queimadas. Os resultados indicaram não haver alteração significativa nos teores de K, Ca e Mg nas áreas queimadas. Quanto às características químicas, também não houve aumento significativo no pH do solo e de Ca+2, Mg±2 e P nas áreas queimadas. Na avaliação dos efeitos do fogo sobre as árvores analisou-se a altura de carbonização da casca das árvores, a altura de crestamento letal e o incremento em diâmetro e altura das árvores, As médias de altura de crestamento (entre 0,47 e 2,09) foram muito inferiores ao mínimo necessário para provocar danos às copas das árvores. A altura de carbonização da casca apresentou uma forte correlação com a intensidade (r = 0,79) e com a altura de crestamento (r = 0,81), mostrando ser importante para avaliação dos efeitos do fogo. Houve um aumento não significativo dos incrementos em diâmetro e altura nas parcelas queimadas. Devido às condições muito distintas de queima nos anos analisados, não foi possível definir a técnica de queima mais adequada para reduzir o material combustível no local analisado. Os resultados de apenas um ciclo de queima não foram suficientes para estabelecer o intervalo ideal entre as queimas-
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Palavras-chave: dc.subjectFogo e ecologia - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleAvaliação da queima controlada em povoamentos de Pinus taeda L. no Norte do Parana-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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