A estrutura como indicadora do nível de desenvolvimento sucessional de comunidades arbóreas da restinga

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSanquetta, Carlos Roberto, 1964--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal-
Autor(es): dc.contributorSilva, Sandro Menezes, 1964--
Autor(es): dc.creatorJaster, Christoph B-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:39:40Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:39:40Z-
Data de envio: dc.date.issued2012-01-20-
Data de envio: dc.date.issued2012-01-20-
Data de envio: dc.date.issued2012-01-20-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/26586-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/26586-
Descrição: dc.descriptionO objetivo principal desse trabalho foi a proposta de um método de fácil aplicação para a avaliação e quantificação objetiva do nível (estágio) de desenvolvimento sucessional de uma comunidade arbórea, tomando como base critérios estruturais. Para tal, foi analisado um trecho de floresta de restinga sobre a Ilha das Peças, litoral norte do Estado do Paraná/Brasil. Esse ambiente é parte da planície quaternária litorânea e apresenta uma especial condicionante geomorfológica, determinada pela deposição seqüencial de sedimentos marinhos, gerando substratos de diferentes idades. A vegetação lá existente exibe um arranjo ordenado de comunidades em diferentes níveis de desenvolvimento, do mais precoce, próximo ao mar, ao mais avançado, afastado da costa. Essa situação pode ser interpretada como uma série temporal (cronoseqüência), permitindo a avaliação simultânea de diferentes estágios sucessionais, substituindo o tempo pelo espaço. A área amostral foi formada por um transecto de 100 m de largura por 600 m de comprimento, perpendicular à praia, no qual foram consideradas todas as árvores com diâmetro à altura do peito (DAP) 10 cm. O eixo longitudinal do transecto foi subdividido em 30 segmentos de 20 m cada, por 100 de largura, os quais correspondiam às sub- unidades básicas de amostragem (denominadas linhas amostrais). A análise dos dados pode ser dividida em duas partes: a primeira visou a caracterização do ecossistema, por meio da avaliação florística, fitossociológica e estrutural da vegetação, bem como o reconhecimento de sub-grupos tipológicos. Foram detectadas 64 espécies arbóreas, das quais foram as de maior IVI (importance value index). A análise do padrão espacial detectou dispersão randômica para a maioria das espécies mais expressivas. Mediante técnicas de classificação e interpretação fitofisionômica foram identificadas quatro diferentes tipologias, denominadas de Restinga Arbustiva, Caxetal Jovem, Restinga Arbórea (Floresta de Restinga) e Caxetal Avançado. Na segunda parte da análise procurou-se definir o trecho do transecto que melhor retratasse a condição de gradiente de desenvolvimento sucessional. Essa situação foi verificada no segmento correspondente à Restinga Arbórea, situada na porção mediana da área amostral (linhas 09 a 20). Essas linhas foram consideradas unidades de tempo relativas que representavam cada uma um certo momento do processo sucessional. Nesse segmento avaliou-se o comportamento de diferentes variáveis florístico-estruturais, definindo aquelas que demonstrassem uma tendência nítida (ascendente ou descendente) em função do avanço da sucessão, priorizando aquelas de natureza estrutural. As variáveis escolhidas foram DAP (médio e dominante), ALT (Alturas média e dominante) e DENS (Densidade). O desenvolvimento futuro das mesmas foi estimado por meio de equação de crescimento (modelo de Chapman-Richards), sendo que os valores assintóticos (DAPmed = 27,22 cm; DAPdom = 74,14 cm; ALTmed = 12,44 m; ALTdom = 18,53 m, DENS = 568 ind./ha) obtidos nos ajustes podem ser vistos como um retrato teórico do padrão estrutural da floresta clímax. FOI elaborado um índice matemático (denominado NDE) que incorpora as cinco variáveis de interesse de modo a gerar um número crescente com o avanço do desenvolvimento estrutural-. sucessional. Utilizando-se dos valores assintóticos, o NDE calcula o valor máximo teórico para a formação florestal em questão, correspondente à floresta dímax, número este denominado de Constante de Climax - NDEmax. A Constante de Clímax é o valor de referência utilizado para estimar o nível de desenvoMmento sucessional de uma comunidade florestal qualquer, utilizando-se de uma escala relativa (porcentagem). Entende-se que o método assim proposto, após devida validação, pode ter aplicação não somente no campo da pesquisa florestal, mas também na política de meio ambiente, na legislação ambientai e nos sistemas de manejo florestal. Palavras-chave: Floresta de Restinga, sucessão, desenvolvimento estrutural, cronoseqüência, clímax, Superagüi.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectRestingas - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectFlora das restingas - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectEcologia das restingas - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectEcologia litoranea - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectSucessão ecologica-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleA estrutura como indicadora do nível de desenvolvimento sucessional de comunidades arbóreas da restinga-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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