Formações pioneiras do litoral centro-sul do Paraná

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Autor(es): dc.contributorGalvão, Franklin, 1952--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal-
Autor(es): dc.creatorBornschein, Marcos Ricardo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:27:53Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:27:53Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-07-09-
Data de envio: dc.date.issued2013-07-09-
Data de envio: dc.date.issued2013-07-09-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/26576-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/26576-
Descrição: dc.descriptionDevido à carência de informações sobre muitas das formações pioneiras do litoral do Paraná, especialmente no que tange à identificação de locais de ocorrência e quantificação de áreas, efetuou-se o presente estudo que buscou suprir essas duas deficiências. A região trabalhada foi o litoral centro-sul do Paraná e do extremo norte de Santa Catarina, Sul do Brasil. A identificação de locais de ocorrência foi efetuada mediante interpretação de fotografias aéreas de 1980, na escala 1:25000, e a quantificação de áreas mediante o uso de programas de computador, contemplando-se várias etapas, como o georreferenciamento e a mosaicagem das fotografias. Confrontando informações da bibliografia, de observações de campo e resultantes de fotointerpretação, distinguiu-se oito formações pioneiras, sendo quatro herbáceas (brejos) e quatro que apresentam um estrato superior arbóreo e um inferior herbáceo com espécies dos brejos. Uma formação herbácea secundária também foi considerada, mas apenas quando ocorresse próxima das demais. Segundo os critérios propostos pelo Projeto RADAMBRASÍL, as formações estudadas classificam-se como Formações Pioneiras de Influência Fluvial, Fluviomarinha e/ou Lacustre. As nove formações identificadas, que totalizam 5.435,68 ha, são mencionadas a seguir, com a área total entre parênteses. Brejo de capim-serra (448,58 ha): ocorre entre floresta e manguezal, principalmente na região das baías. Normalmente é desprovido de coluna de água. Brejo de maré (1.345,25 ha): ocorre principalmente na beira dos rios,, tendo variação no nível d’água devido à influência direta ou indireta do regime das marés. E comum no interior das baías de Antonina e Guaratuba, e na região do rio Nhundiaquara. Brejo intercordão (127,83 ha): ocorre na planície costeira de Pontal do Sul a Matinhos entre cordões de dunas de origem marinha, onde acumula água pluvial. Calculou-se que entre 1953 e 1980, devido a interferência humana, houve uma perda de 51,9% de área dessa formação. Brejo de meandro (105,73 ha): ocorre em meandros e canais abandonados de rios, como o Cachoeira e Cubatãozinho. De brejo secundário quantificou-se 50,57 ha, tendo ocorrido disperso na região de estudo. Manguezal com herbáceas (1.356,24 ha): apresenta um estrato superior composto por espécies típicas de manguezal. E comum no interior das baías de Antonina e Guaratuba, e na região do rio Nhundiaquara. Guanandizal com herbáceas (1.113,03 ha): apresenta um estrato superior caracterizado pelo guanandi (Calophyllum brasiliense) Ocorre em abundância no interior das baías de Antonina e Guaratuba, e na região do rio Nhundiaquara, em terrenos que sofrem inundações regulares devido ao regime das marés. Caxetal com herbáceas (880,29 ha): apresenta um estrato superior caracterizado pela caxeta (Tabebuia cassinoides). Desenvolve-se em terrenos inundáveis de acordo com a pluviosidade. E abundante no município de Guaratuba. Ariticunzal com herbáceas (8,16 ha): apresenta um estrato superior caracterizado pelo ariticum-do-brejo (Annona glabra). Ocorre unicamente no município de Guaratuba. Na mesma região onde desenvolveu-se o estudo de vegetação, efetuou-se aproximadamente 1.640 h de observações ornitológicas entre dezembro de 1991 e julho de 2001 e em todas as formações descritas, mas não homogeneamente distribuídas. Das formações arbóreas com herbáceas de brejos, considerou-se nas análises apenas as aves registradas e que também foram observadas nos brejos. Registrou-se 115 espécies, incluindo uma espécie nova para a ciência descrita em 1995 (Stymphalornis acutirostris), um primeiro registro para o Brasil (Pseudocolopteryx acutipennis), um primeiro registro para o Sul do Brasil (Laterallus exilis), e vários primeiros registros para o Paraná (e.g. Nycticryphes semicollaris e Polystictus pectoralis). Quanto ao status, 32 espécies são residentes, 46 visitantes, quatro migrantes do norte, 11 migrantes do sul, oito acidentais e 14 são de status indeterminado. Duas espécies apresentam status de residente e de migrante do sul (Phleocryptes melanops e Tachuris rubrigastra). Quanto a abundância, oito espécies sã comuns, 27 localmente comuns, duas moderadamente comuns, 13 moderadamente comuns localmente, 21 incomuns e 44 são raras. Por formação, registrou-se 23 espécies no brejo de capim-serra, 80 no brejo de maré, 92 no brejo intercordão, 24 no brejo de meandro e 37 nas formações arbóreas com herbáceas de brejos. Muitas espécies não ocorreram em todos os tipos de formações, e algumas não ocorreram em toda a extensão de um tipo de formação. As populações residentes de P. melanops e T. rubrigastra, por exemplo, ocorreram apenas em reduzidas áreas de brejos de maré, que totalizam 103 e 275 ha, respectivamente, sendo possivelmente as duas espécies do Paraná com a menor distribuição geográfica no estado. Razões para algumas dessas distribuições restritas são discutidas-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectComunidades vegetais - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectAve litoranea-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleFormações pioneiras do litoral centro-sul do Paraná-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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