O calcário como minério na Formaçao Capiru do Grupo Açungui

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Autor(es): dc.contributorReis Neto, Jose Manoel dos, 1956--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Terra. Programa de Pós-Graduaçao em Geologia-
Autor(es): dc.contributorRebelo, Antonio Manoel de Almeida-
Autor(es): dc.contributorFiori, Alberto Pio, 1950--
Autor(es): dc.creatorGuimaraes, Sandra Boeira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:31:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:31:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2011-12-13-
Data de envio: dc.date.issued2011-12-13-
Data de envio: dc.date.issued2011-12-13-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/26411-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/26411-
Descrição: dc.descriptionResumo: O "calcário" se destaca, entre os recursos minerais explotados no Paraná, pela importância econômica e diversidade de aplicações na indústria, sendo responsável por cerca de 50% do valor da produção mineral paranaense e colocando o Estado como terceiro maior produtor nacional. A reserva total de "calcário" no Estado Paraná está em torno de 4,4 bilhões de toneladas e, as principais jazidas encontram-se em sua região leste, mais precisamente na Região Metropolitana de Curitiba - RMC, com uma produção anual média de 6 milhões de toneladas (MINEROPAR, 2002). Desenvolvida no âmbito do Projeto DIMICAL, esta tese fundamenta-se em um estudo analítico, onde o enfoque principal está atrelado principalmente à geologia dos metacalcários da Formação Capiru - Grupo Açungui, sua composição químico-mineralógica, suas condicionantes geográficas e estruturais. No caso da RMC, que apresenta vocação mineral, outras variáveis são também analisadas: a sócio-econômica e a ambiental. Nos estudos em regiões metropolitanas com crescente urbanização, um dos grandes desafios para a atividade de exploração mineral é garantir e manter a sustentabilidade dos empreendimentos frente a toda ordem de pressão. Na RMC, a mineração de "calcário", tida como alavanca propulsora ao desenvolvimento econômico da agroindústria e da construção civil, encontra-se oprimida em sua expansão, tanto pela influência antrópica, quanto pela imposição da morfologia cárstica. Se por um lado há limitação pela urbanização das áreas explotáveis, o próprio crescimento populacional exige cada vez mais a produção de bens minerais para habitações e saneamento. Pelo lado ambiental, áreas cársticas surpreendem os mineradores, que durante a lavra se deparam com feições morfológicas de dissolução, freando a explotação por força da pronta intervenção dos órgãos ambientais. Na busca de uma solução no sentido da sustentabilidade, dados geológicos, geoquímicos, petrográficos e estruturais já levantados, conjuntamente com dados econômicos e ambientais, devem resultar em um modelo prático a ser aplicado na RMC, e em outras regiões que apresentem características semelhantes, no sentido de preservar as atividades de mineração em quadro tão complexo. Também, foram alvos de consideração e mensuração os dados efetivos ambientais, como áreas de proteção, de adequabilidade, áreas cársticas e potenciais para abastecimento. Todas essas informações foram tratadas em forma de cartografia temática previsional no software Arc View v. 9.0, para que melhor pudessem ser visualizadas e mensuradas. Com os resultados obtidos, tendo em vista as condicionantes geológicas (quimismo, mineralogia, estrutural, etc.), ambientais (áreas de proteção, parques, áreas cársticas, etc.) e sócio-econômicas (crescimento populacional, vetorização urbana, empregabilidade, infraestrutura disponível, tecnologia mineral, etc.) pode-se concluir que 60% da área de "calcário" ocorrente na RMC, até então tida como explotável, não pode ser caracterizada como tal. Nesse sentido, a demarcação das regiões com probabilidade efetiva de exploração mineral, nas quais o "calcário" possa ser considerado "minério", por apresentar qualificações para usos mais nobres que os tradicionalmente conhecidos foram o foco de cartas temáticas previsionais para a região. Além destes resultados, outras informações de caráter prático poderão embasar novas políticas sobre a indústria mineral, o meio ambiente e a gestão territorial na RMC. Neste estudo os principais arranjos produção/demanda para o "calcário" também foram analisados para a identificação de sua participação no mercado paranaense, oportunidades importantes para inovações e desenvolvimentos de base tecnológica a serem implementados pelos produtores, de tal forma que ampliem seus espaços de mercado fortalecendo a competitividade de seus produtos. Ressalte-se, portanto, que em regiões metropolitanas crescentes o conceito de minério de "calcário" tem de ser adequado a novas variáveis, considerando as expectativas sócioeconômicas dos grandes aglomerados humanos, como a auto-sustentabilidade do desenvolvimento. Isto deságua em custos mais elevados de produção mineral, inviabilizando empreendimentos tradicionais, que possuem como "carro-chefe" produtos com baixo valor agregado.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectCálcarios - Paraná-
Título: dc.titleO calcário como minério na Formaçao Capiru do Grupo Açungui-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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