Representações da paisagem no Parque Nacional de Superagui

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Autor(es): dc.contributorTeixeira, Salete Kozel-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Terra. Programa de Pós-Graduaçao em Geografia-
Autor(es): dc.creatorKashiwagi, Helena Midori-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:07:17Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:07:17Z-
Data de envio: dc.date.issued2011-09-26-
Data de envio: dc.date.issued2011-09-26-
Data de envio: dc.date.issued2011-09-26-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/26153-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/26153-
Descrição: dc.descriptionResumo: Esta pesquisa tem como objetivo principal identificar homonímias sígnicas da paisagem que subsidiem as políticas públicas de planejamento do Parque Nacional do Superagui. O recorte espacial para essa investigação é Barbado, uma comunidade tradicional caiçara consolidada no século XIX, que está situada dentro dos limites dessa Unidade de Conservação. A delimitação desse parque sobre áreas tradicionalmente ocupadas é uma das causas dos conflitos territoriais, socioculturais e amb entais entre o Poder Públicoe os moradores locais. A falta de um Plano de Manejo que estabeleça as regras de sustentabilidade local condiciona quaisquer ações cotidianas como a caça, o plantio e a pesca como irregulares, implicando a prática de atividades ilegais como meios de sobrevivência. Com efeito, percebem-se sutis transformações na paisagem cultural, ameaçando a extinção da cultura local e a ressignificação dessa paisagem. Contracenam nesse cenário de transformação os moradores locais, o Poder Públicoe turistas, cuja unilateralidade de interesses demonstram divergentes significados sobre uma mesma paisagem. Nesse sentido, trata-se de uma tese fronteiriça com panorama epistemológico, cujos alicerces se consolidam no aprofundamento teórico-conceitual dos aspectos legais, para se compreender a condução das políticas públicas em áreas de preservação ambiental, ocupadas por comunidades tradicionais. Na busca por undamentar e decodificar as construções sígnicas da pesquisa qualitativa, recorreu-se aos aportes teóricometodológicos da Geografia Humanista-Cultural, em sua vertente fenomenológica, com a interface das teorias sígnicas da Semiótica e da Linguística para a constituição conceitual das homonímias sígnicas. Na concepção de uma leitura fenomenológica da paisagem, as raízes socioculturais, referendadas na vertente humanística, perpassam os conceitos de mundo vivido e lugar. A pesquisa empírica se consolidou com base em inúmeras vivências, observações e participações do cotidiano, utilizando-se como erramental de investigação as entrevistas abertas e/os mapas mentais por serem métodos bem aceitos pela comunidade. Na construção do significado das imagens sígnicas, apoiou-se nos aportes da Semiótica para definir a relação triádica imagem-objeto-interpretante. O que se propôs defender nesta tese é a existência de imagens homônimas constituídas da interpretação sígnica dos mapas mentais nos diferentes rupos entrevistados, demonstrando a existência de um distanciamento do discurso teórico à imagem retratada nos mapas mentais, e o ocultamento de sutis ou acentuadas divergências nos significados sobre um determinado signo. Esta tese se propôs muito mais que sugerir um método de inte pretação das imagens sígnicas, mas demonstrar a contribuição desse estudo sob a abordagem da Geografia Humanista-Cultural às políticas de planejamentos ambiental, urbano e de turismo.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleRepresentações da paisagem no Parque Nacional de Superagui-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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