Variações do gene da Butirilcolinesterase (BCHE) em adolescentes obesos submetidos a tratamento físico multidisciplinar

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLeite, Neiva-
Autor(es): dc.contributorFurtado, Lupe-
Autor(es): dc.contributorSouza, Ricardo Lehtonen Rodrigues de-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Genética-
Autor(es): dc.creatorChaves, Thaís Jannuzzi-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:04:10Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:04:10Z-
Data de envio: dc.date.issued2011-08-25-
Data de envio: dc.date.issued2011-08-25-
Data de envio: dc.date.issued2011-08-25-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/26019-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/26019-
Descrição: dc.descriptionResumo: A Butirilcolinesterase (BChE; EC 3.1.1.8) é uma esterase sérica de ampla distribuição no organismo que possui um papel importante no metabolismo de lípides e que já foi relacionada a variáveis clínicas e antropométricas associadas à obesidade. A BChE é codificada pelo gene BCHE (3q26.1-q26.2) que possui mais de 65 variantes descritas, sendo a -116A e a A539T duas das mais frequentes mutações na população Brasileira. Estas mutações, que estão em desequilíbrio de ligação, já apresentaram relações com a atividade da BChE e com a obesidade em adultos. O presente estudo foi realizado em duas etapas: Na etapa I foi analisada uma comparação entre um grupo de adolescentes obesos e um grupo de adolescentes não obesos da cidade de Curitiba-PR com idade de 10 a 16 anos. Na etapa II avaliou-se 25 dolescentes obesos submetidos a um programa multidisciplinar de atividade física e orientação nutricional antes e após 12 semanas de intervenção. Primeiramente foi analisada a atividade da butirilcolinesterase m obesos juvenis (N=118) e controles não obesos (n=158). Variáveis antropométricas e bioquímicas já associadas à obesidade, bem como o loco CHE2, também foram avaliadas. Em um segundo momento, foi investigado o SNP G-116A: mutação -116 (114 adolescentes obesos e 150 controles) e o SNP A539T: mutação K (120 adolescentes obesos e 144 controles) do gene BCHE e também analisadas variáveis ntropométricas e bioquímicas correlacionadas com estas variantes e a atividade da BChE. Foi encontrado que a atividade média da butirilcolinesterase nos adolescentes obesos é significativamente mais alta que no grupo controle e que na população de Curitiba. A frequência do fenótipo CHE2 C5+ é semelhante em obesos e controles, bem como em relação à população de Curitiba. Não existe diferença significativa na atividade da butirilcolinesterase em obesos com fenótipo CHE2 C5+ e CHE2 C5-. Os valores de LDL e de IMC estão positivamente correlacionados com a atividade enzimática nos adolescentes obesos. A valiação dos adolescentes após o término do programa multidisciplinar mostrou que a atividade da butirilcolineterase foi significativamente reduzida, tornando-se semelhante àquelas verificadas no grupo controle e na população de Curitiba. Também foram significativamente reduzidos IMC, triglicerídeos e circunferência abdominal. A atividade da butirilcolinesterase, portanto, está relacionada à obesidade juvenil e, assim omo outras variáveis associadas, responde à prática de exercícios físicos e pode ser utilizada como um marcador secundário para os riscos associados à obesidade juvenil. Na genotipagem da mutação K foi verificado que os genótipos estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg e as frequências alélicas e genotípicas não diferem entre obesos, controles e população de Curitiba. Os genótipos do sítio -116 também estão em quilíbrio de Hardy-Weinberg, mas as frequências alélicas e genotípicas diferem nos adolescentes obesos e no grupo controle, e entre a amostra de obesos e a população de Curitiba, sugerindo um efeito protetor dessa variante no desenvolvimento de obesidade juvenil. Adolescentes obesos portadores da mutação -116A tem atividade média da BChE significativamente menor e triglicerídeos significativamente mais elevados que obesos com genótipo usual e com valores considerados elevados de acordo com os valores de referência propostos para esta faixa etária. Considerando que os indivíduos dos dois genótipos são obesos e que não apresentam diferenças significativas nas demais variáveis analisadas, a mutação - 116 pode ser sugerida como um marcador genético para hipertrigliceridemia em obesos.-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleVariações do gene da Butirilcolinesterase (BCHE) em adolescentes obesos submetidos a tratamento físico multidisciplinar-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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