Caracterização química e espectroscópica de solos de área recuperada após mineração de xisto

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Autor(es): dc.contributorMangrich, Antonio Salvio, 1939--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Exatas. Programa de Pós-Graduaçao em Química-
Autor(es): dc.creatorSantos, Jeniffer Vanelle dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:37:13Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:37:13Z-
Data de envio: dc.date.issued2011-03-11-
Data de envio: dc.date.issued2011-03-11-
Data de envio: dc.date.issued2011-03-11-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/25276-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/25276-
Descrição: dc.descriptionResumo: Atualmente tem havido grande preocupação em restaurar e manter a saúde do meio em que vivemos. A exploração de recursos naturais no mundo moderno é prática cotidiana, porém tem-se pesquisado várias formas de minimizar os danos causados à natureza reutilizando os resíduos produzidos no beneficiamento dos materiais explorados. A exploração do folhelho pirobetuminoso (xisto), como em outras atividades de mineração, deixa para trás grandes vales a céu aberto, sem cobertura vegetal, além de produzir resíduos, como o xisto retortado, após o processo beneficiamento. A PETROBRAS/SIX explora o xisto na região de São Mateus do Sul (PR) e faz a restauração do relevo da área minerada utilizando os rejeitos da mineração (xisto retortado, os finos de xisto e o calxisto) e o solo da próxima frente de mineração. Neste trabalho foram realizadas coletas de solo em área nativa e em área recuperada após a mineração do xisto. Foram feitas extrações seqüenciais das huminas (HU) e ácidos húmicos (AH) dos solos de uperfície (0 a 5 cm) e tratamento com solução de HF 10% de todos as amostras do perfil estratigráfico (0 a 125 cm). Os solos e as substâncias húmicas (SH) foram caracterizados e comparados entre si, visando à avaliação da recuperação do solo. Foram utilizadas técnicas espectroscópicas de FTIR, DRIFT, DRUV-Vis, EPR, NMR de 13C, XRD, além de análise elementar de CHN, carbono orgânico, elementos químicos disponíveis e umidade e cinzas. Em geral, as técnicas utilizadas na caracterização das amostras mostraram similaridade entre as amostras menos profundas (0 a 75 cm), região interessante ao desenvolvimento de plantas. As duas amostras mais profundas (75 a 125 cm) coletadas na área recuperada demonstraram diferentes comportamentos espectroscópicos das demais por serem constituídas de rejeitos do processo de beneficiamento do xisto, o calxisto e o xisto retortado. As amostras da área recuperada apresentaram resíduos de matéria orgânica fossilizada, provenientes do xisto, observados por NMR de 13C após tratamento dessas amostras com solução de HF a 10%. No estudo de correlações entre os resultados das técnicas de EPR e de NMR de 13C para as amostras estudas foram encontrados dois tipos de RLO, um em orbitais p de átomos de carbono (g = 2,0029) e outro em átomos de oxigênio (g = 2,0043). Essa análise também indicou que os grupos ligantes para os íons ferro trivalentes, tanto em domínios concentrados como em omínios diluídos, são bases derivadas de ácidos urônicos. De forma geral, pode-se dizer que a recuperação da área reflorestada foi efetiva, não afetando o desenvolvimento da flora e fauna local, propiciando reconstituição do relevo sem impactar profundamente a qualidade do solo da região.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTese-
Palavras-chave: dc.subjectXisto-
Palavras-chave: dc.subjectSolos - Analise-
Palavras-chave: dc.subjectMinas e recursos minerais-
Título: dc.titleCaracterização química e espectroscópica de solos de área recuperada após mineração de xisto-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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