Pós-tratamento de Ete composta por Ralf e Lagoa de Polimento, empregando reservatório profundo de estabilização, visando a fertirrigação

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Autor(es): dc.contributorAisse, Miguel Mansur-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental-
Autor(es): dc.creatorRainho, Julia-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:34:41Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:34:41Z-
Data de envio: dc.date.issued2011-01-05-
Data de envio: dc.date.issued2011-01-05-
Data de envio: dc.date.issued2011-01-05-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/24980-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/24980-
Descrição: dc.descriptionResumo: Os sistemas de tratamento de esgotos procuram, em geral, minimizar o impacto do lançamento dos efluentes, nos corpos d'água receptores, atendendo a Resolução CONAMA Nº 357/05. No entanto, quando associados à irrigação, empregando o efluente, devem também atender aos aspectos de qualidade higiênica e de vazão suficiente para atender a demanda da cultura, suplementarmente ao regime hídrico da Região. Os reservatórios profundos de estabilização podem associar estes dois aspectos, mas no Brasil não se possui tradição na elaboração de projetos com esta associação. O objetivo geral do trabalho foi oferecer elementos para a concepção de um sistema de pós-tratamento de ETE, composta por RALF e lagoa de polimento, empregando reservatório profundo de estabilização, visando a fertirrigação. Os objetivos específicos foram: a) caracterizar o efluente de um sistema de tratamento RALF e lagoa de polimento, utilizando como estudo de caso a ETE Ronda (Ponta Grossa, PR); b) elaborar o balanço hídrico climatológico da região dos Campos Gerais, PR; c) calcular o volume de reservação do efluente visando a fertirrigação da cultura energética de soja e; d) conceber o sistema de reservação, aplicando o conceito de reservatório profundo de estabilização, incluindo custos de implantação. Para a caracterização do efluente da ETE Ronda foi realizado o monitoramento, composto de análises físico-químicas e bacteriológicas do esgoto sanitário afluente à ETE, efluente do RALF e efluente da lagoa, a concentração de nitrogênio e fósforo do efluente da lagoa, como um insumo à cultura da soja, e o coeficiente de decaimento bacteriano na lagoa. O balanço hídrico climatológico foi realizado em escala mensal, empregando o modelo de Thornthwaite e Mather, porém, como não foi obtido déficit hídrico pela cultura, foi utilizado o método do balanço hídrico sequencial realizado por Araujo, em escala diária. Para determinar a capacidade do reservatório foram propostos três cenários, visando o armazenamento da água em épocas desfavoráveis à irrigação e o lançamento em corpos d'água receptores. Por fim, foi concebido o sistema de reservação aplicando o conceito de reservatório profundo, com base em Juanicó et al.. A estimativa de custos de implantação foi realizada através do SINAPI e por uma empresa de engenharia, especificamente para a ETE Ronda e sua vazão. O sistema apresentou-se eficiente na remoção de matéria orgânica, com a remoção de DBO total de 80% e de DQO total de 72%, porém, a qualidade do efluente verificada na ETE Ronda não está adequada para fins de irrigação agrícola, sendo necessário mais uma unidade de tratamento para atingir os padrões de CT e E.coli recomendados pela OMS e USEPA. O efluente utilizado na fertirrigação foi capaz de suprir parcialmente as demandas de nitrogênio e fósforo. É possível reduzir a adubação nitrogenada em 10% e a dose de fósforo em 41%. O valor do déficit hídrico, obtido pelo balanço hídrico sequencial nos estádios de desenvolvimento I a IV, ciclo de 140 dias, foi de 174,5 mm. Assim, a vazão de irrigação para a cultura de soja, considerando a área de plantio de 1000 ha, foi de 1.745.000 m3/por ciclo. O reservatório será operado em um ciclo de três fases: enchimento-repouso-uso, no regime de batelada simples. O armazenamento de efluente será realizado nos meses de inverno no Sul do Brasil, caracterizados por baixas vazões nos rios, e nos meses de novembro a março o efluente será utilizado na irrigação da cultura de soja. A fase de repouso do efluente será no mês de outubro, com o objetivo de um maior polimento no mesmo (cenário 3). Considerando a carga orgânica superficial média no reservatório de 50 kg DBO/ha.d, a área média do reservatório resultou em 5,31 ha, para uma profundidade total de 16,40 m. O volume do reservatório do cenário 3, de 767.232 m3, foi o adotado pois atende tanto a questão ambiental como a financeira.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titlePós-tratamento de Ete composta por Ralf e Lagoa de Polimento, empregando reservatório profundo de estabilização, visando a fertirrigação-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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