Precariedade e vulnerabilidade em A céu aberto de João Gilberto Noll

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Autor(es): dc.contributorWeinhardt, Marilene, 1952--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras-
Autor(es): dc.creatorSantos, Josalba Fabiana dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T11:56:59Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T11:56:59Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-15-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-15-
Data de envio: dc.date.issued1998-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/24563-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/24563-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Marilene Weinhardt-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Curso de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 1998-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo : Este trabalho trata da questão do tempo na obra de João Gilberto Noll, mais especificamente em A céu aberto. A partir da leitura do filósofo francês Paul Ricoeur, que discute exaustivamente tempo e narrativa, foi possível a adoção de um instrumental teórico que se coaduna com os textos estudados. Vários aspectos são abordados, sempre tendo como espinha dorsal o tempo. Ao se pensar no item narrador, levou-se em consideração o fato de que todos os textos pesquisados - A fúria do corpo, Bandoleiros, Rastros do verão, Hotel Atlântico, O quieto animal da esquina, Harmada e A céu aberto - são escritos em primeira pessoa. Visto se tratarem de relatos genericamente comuns e de pessoas comuns e por abrangerem largos períodos de vida, foi imediata a relação com a autobiografia ficcional. Ainda sobre o narrador, é notória a fusão entre presente e passado, isto é, o narrador é seu próprio personagem no momento exato em que relata suas ações. Três imagens - a da dissolução, a da agonia e a do banimento - remetem objetivamente ao caos e à precariedade constantes à que se sujeitam os personagens de Noli. A ausência de nomes é traço marcante e aponta não só para uma fragmentação do sujeito e para o fim da ilusão de totalidade, mas também para a ausência de passado, de referencial. A guerra, em A céu aberto, frisa a fragilidade existencial de seres que, aliás, têm caráter bastante discutível, construído ao longo de um tempo repleto de tribulações. O presente é muito forte na obra de João Gilberto Noll e é relevante o esforço que seus personagens fazem em negar a memória, o passado. O tempo futuro também é abafado, os seres criados não têm grandes expectativas em relação a suas vidas, tudo é muito rápido e imediato. Pouca coisa aponta para o futuro, uma delas é a diferença entre gerações. É bastante comum que homens maduros se relacionem com jovens e essa troca parece apontar para algo positivo. Porém, o ser-para-amorte heideggeriano é muito presente - tanto para adultos como para garotos -, ou seja, a morte pode ser a qualquer momento, o que aproxima o futuro do presente, evidenciando mais uma vez a precariedade na qual se vive.-
Formato: dc.format109 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectNoll, João Gilberto - Crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectDissertações - Letras-
Título: dc.titlePrecariedade e vulnerabilidade em A céu aberto de João Gilberto Noll-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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