Estrutura e dinamica em uma floresta de várzea do Rio Amazonas no estado do Amapá

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Autor(es): dc.contributorMachado, Sebastião do Amaral, 1939--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal-
Autor(es): dc.contributorHosokawa, R. T. (Roberto Tuyoshi), 1945--
Autor(es): dc.contributorSilva, Ivan Crespo-
Autor(es): dc.creatorQueiroz, José Antonio Leite de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:29:09Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:29:09Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-29-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-29-
Data de envio: dc.date.issued2013-05-29-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/13768-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/13768-
Descrição: dc.descriptionO presente trabalho de pesquisa teve como objetivo principal estudar a composição florística, a estrutura e a dinâmica do componente arbóreo de uma floresta de várzea do estuário do rio Amazonas, no estado do Amapá, comparando-se os resultados da parte interna da foz do rio Amazonas (MRA) com os da parte externa da foz (FRA). No ano de 2000/01 foram instaladas seis parcelas permanentes de um hectare (100 x 100 m), divididas em subparcelas de 20 x 50 m, sendo três na parte interna da Foz e três na parte externa. Foram mensurados todos os indivíduos com DAP >= 5 cm para avaliação da composição florística, estrutura horizontal e vertical, diversidade de espécies e distribuição diamétrica. Em 2006/07 foi realizada nova medição para avaliação das alterações na estrutura horizontal e vertical, distribuição diamétrica, incremento em DAP, ingresso e mortalidade. Observaram-se diferenças entre os dois locais, em praticamente todos os itens avaliados. Ao todo foram encontrados 102 espécies e 82 gêneros, de 36 famílias botânicas, num total de 5.421 indivíduos: em MRA 93 espécies, 78 gêneros e 35 famílias botânicas de 2.769 indivíduos; em FRA 80 espécies, 66 gêneros de 32 famílias botânicas e 2.652 indivíduos. Seis espécies ocorreram nas seis parcelas amostrais: Carapa guianensis Aubl. (andiroba), Pentaclethra macroloba (Willd.) O. Kuntze (pracaxi), Eugenia brawsbergii Amshoff (goiaba-braba), Astrocaryum murumuru Mart. (murumuru), Euterpe oleracea Mart. (açaí) e Sterculia speciosa K. Schum. (capoteiro). Em MRA a família Arecaceae foi a de maior densidade relativa com 42,2% e 41,6% na primeira e segunda medição, respectivamente, com destaque para E. oleraceae (703 indivíduos e 749) e A. murumuru (317 e 307); entre as dicotiledôneas, destacaram-se a família Caesalpiniaceae com 11,3% e 12,7%, com Mora paraensis Ducke (209 e 254) e a família Mimosaceae com 11,3% 10,8%, com P. Macroloba (213 e 203) na primeira e na segunda medição. Em FRA a família Arecaceae foi a de maior densidade relativa 62,3% e 63,74%, com A. murumuru (670 e 646) e E. oleraceae (516 e 558); entre as dicotiledôneas destacaram-se a família Mimosaceae com 7,6% e 6,9%s, com P. macroloba (117 e 105) e a família Euphorbiaceae 3,2% e 2,4%. Para a dominância relativa em MRA: Arecaceae apresentou 30,6% e 26,0%, com E. oleracea (20,8 e 15,8%%) e A. murumuru (4,7 e 4,8%); Caesalpiniaceae 17,9 e 19,5%, com M. paraensis (10,4 e 11,4%) e Mimosaceae 7,9 e 7,1%, com P. macroloba (6,8 e 6,4%). Em FRA: Arecaceae apresentou 35,2% e 34,1%, com E. oleracea (17,2 e 17,2%%) e A. murumuru (10,5 e 10,5%); Mimosaceae 8,2 e 7,1%, com P. macroloba (6,6 e 5,9%). Quanto à distribuição espacial as diferenças foram irrelevantes e para a diversidade de espécies de Shannon e quociente de mistura de Jentsch, observou-se ligeira superioridade em MRA. Em relação à posição sociológica não se observou alterações significativas entre a primeira e a segunda leitura. Entretanto, em MRA o número de espécies foi superior nos três estratos e o número de indivíduos foi menor no estrato inferior. A palmeira açaí (E. oleracea) se destaca por ocupar os três estratos da floresta e ser a primeira na posição sociológica, tanto em MRA quanto em Foz. A distribuição diamétrica das árvores apresentou a forma de "J” invertido, com as maiores concentrações dos fustes nas primeiras classes, diminuindo gradualmente nas outras classes. Em MRA o diâmetro médio aumentou de 12,73 cm para 13,37 cm e a área basal de 33,7 m2/ha para 38,2 m2/ha, e em FRA o diâmetro de 11,41 cm para 11,82 cm e a área basal de 27,4 m2/ha para 30,6 m2/ha. Em MRA o ingresso foi de 159 árvores/ha e a mortalidade de 120 árvores/ha, enquanto em FRA foi de 118 e 107 árvores/ha. Os resultados indicam maior possibilidade de utilização econômica dos recursos florestais em MRA, inclusive para o manejo florestal madeireiro. Em FRA o potencial estaria limitado ao manejo florestal não madeireiro.-
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Palavras-chave: dc.subjectComunidades vegetais - Amapa-
Palavras-chave: dc.subjectFlorestas de várzea - Amapa-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleEstrutura e dinamica em uma floresta de várzea do Rio Amazonas no estado do Amapá-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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