Vida e direito : poder, subjetividade no contexto biopolítico

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFonseca, Ricardo Marcelo, 1969--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito-
Autor(es): dc.creatorDias, Rebeca Fernandes-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T10:41:44Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T10:41:44Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-06-28-
Data de envio: dc.date.issued2024-06-28-
Data de envio: dc.date.issued2007-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/10593-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/10593-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Ricardo Marcelo Fonseca-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito. Defesa: Curitiba, 2007-
Descrição: dc.descriptionInclui bibliografia-
Descrição: dc.descriptionÁrea de concentração: Direito das relações sociais-
Descrição: dc.descriptionResumo: A presente dissertação pretende trabalhar a relação entre direito, vida, subjetividade e poder, relação esta que apresenta uma profunda complexidade, flagrada em especial pelas novidades trazidas pela realidade biotecnológica e tecnocientífica. Parte-se da idéia central de que o direito moderno, ao longo de sua construção histórica, estranhou-se com a vida em seu sentido concreto e imanente, tendo em vista o processo de abstração que faz parte da génese da elaboração.de suas categorias. Por essa razão, optou-se por demonstrar, de uma perspectiva histórica, como se deu esse processo de abstração, desde a Idade Média e ao longo da modernidade. Tendo em vista este afastamento entre o direito, o homem e a vida concretos, procurou-se investigar, com base em uma análise crítica da modernidade, tendo como marcos teóricos Michel Foucault e Giorgio Agamben, o que então tomou conta do sujeito concreto, de sua vida e seu corpo. Segundo Foucault, que evita uma linha de análise estritamente vinculada ao poder soberano, outra forma de poder na sociedade moderna passa a importar e a captar aquilo que escapa ao direito moderno ligado à lógica metafísica e abstrata: o biopoder. Por fim, uma vez constatado o estranhamento entre vida e direito, e como este estranhamento dialoga com a lógica biopolítica que apreende a vida como objeto de poder, parte-se para a análise da realidade biotecnológica e tecnocientífica e algumas das situações por elas trazidas que demonstram a insuficiência das categorias abstratas do direito moderno para responder às novas demandas ligadas ao homem e sua vida. A pesquisa buscou uma análise crítica do direito do qual se dispõe, apontando suas insuficiências e incompatibilidades em relação à vida, tentando compreendê-las de uma perspectiva histórica e de uma linha que perquire as contradições do discurso moderno para além de seus pilares, apontando, ainda, a necessidade de afirmar-se um novo direito, mais -humano, não no sentido metafísico e transcendental do humanismo moderno, mas em um sentido mais concreto e imanente, ligado não apenas a uma razão abstrata e subjetiva, mas também à vida em todas as suas potências e possibilidades.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The present paper works the connection between law, life, subjectivity and power, which is highly complex and specially noticed within the news brought by the bio technologic and technical - scientific realities. The fundamental idea is that the modern law, along its historical development has opposed itself from life on its concrete and intrinsic sense, sighting the abstraction process that is part of its genesis of categories elaboration. Therefore, we here demonstrate, from a historical perspective, how the abstraction process has taken place since medieval times and throughout modern age. Having in sight the opposition between concrete ideas of men, law and life it has been investigated, from a critical analysis of modernity, having as theoretical mark Michel Foucault and Giorgio Agamben, what has taken over the concrete subject, its life an its body. According to Foucault, who avoids an analysis strictly bonded to the absolute power, a different shape of power in the modern society becomes important and captures what escapes from the modern law, connected to the abstract and metaphysic logic: bio power. At last, once evident the opposition between life and law and how such opposition dialogs with the bio politics, which understands life as an object of power, the research moves on to the analysis of the bio technologic and technical scientific reality and some of its consequences. Such analysis demonstrates the insufficiency of the modern law abstract categories to respond to the new demands related to men and life. The research has critically analyzed law, pointing its insufficiencies and incompatibilities regarding life, aiming to understand them from a historical perspective and a research line, which minutely investigates the modern discourse contradictions beyond its columns. Such analysis points the necessity of a new law, more human, not in the metaphysical, transcendental sense of modern humanism but in a concrete and intrinsic sense, connected not only to an abstract, subjective reason but also to life in all its possibilities and power.-
Formato: dc.formatviii, 285f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectDireito civil-
Palavras-chave: dc.subjectBiopolítica-
Palavras-chave: dc.subjectDireito - Filosofia-
Palavras-chave: dc.subjectPoder (Ciências sociais)-
Palavras-chave: dc.subjectDireito-
Palavras-chave: dc.subjectDireito-
Título: dc.titleVida e direito : poder, subjetividade no contexto biopolítico-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.