Uma introdução ao empreendedorismo inovador no contexto paulista: elementos básicos para profissionais de outras áreas do conhecimento

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorGozzi, Giovani Fornereto-
Autor(es): dc.creatorPiolli, Alessandro Luis-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T17:04:45Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T17:04:45Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-08-12-
Data de envio: dc.date.issued2025-08-12-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/312849-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/312849-
Descrição: dc.descriptionEste documento foi concebido no âmbito das atividades de pesquisa do projeto “Apoio Matricial ao Empreendedorismo Inovador no município de Rio Claro/SP (Processo Fapesp 2023/09613-7)”, com o objetivo de oferecer uma introdução clara e acessível ao campo do Empreendedorismo Inovador, especialmente direcionada a profissionais provenientes de distintas áreas do conhecimento. A proposta central é apresentar, de forma didática, os conceitos fundamentais do Empreendedorismo Inovador, facilitando a compreensão e a apropriação desse conhecimento por quem deseja transpor ideias e práticas do campo do Empreendedorismo Inovador para diferentes contextos e setores. No cenário contemporâneo, a inovação — conforme definido pelo Manual de Oslo — envolve tecnologias em produtos e processos (TPP) substancialmente novos ou significativamente aprimorados, seja em sua inserção no mercado ou na aplicação em processos produtivos. Esse conceito engloba diversas dimensões: científica, organizacional, financeira, comercial, social e ambiental. Um elemento central para caracterizar a inovação é a novidade, que deve representar, ao menos, um avanço para a organização ou o segmento que a adota. A Propriedade Intelectual (PI) surge como instrumento jurídico fundamental para materializar e proteger tecnologias inovadoras, abrangendo direitos autorais, propriedade industrial (patentes, marcas, entre outros). Nesse contexto, os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) das Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) desempenham papel vital na gestão da PI e na promoção da transferência de tecnologia por meio de contratos, licenciamento e projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). A avaliação da maturidade tecnológica é realizada com base na escala TRL (Technology Readiness Level), originalmente desenvolvida pela NASA e, posteriormente, adotada por outras entidades como a União Europeia. Essa métrica acompanha o desenvolvimento de uma ideia, desde seus princípios iniciais (TRL 1) até a comprovação em ambientes operacionais reais (TRL 9). Diferentemente da tecnologia da PI, a inovação pressupõe a apropriação de uma tecnologia pela sociedade, destacando etapas como fundamentação, conceito, prototipagem, validação e aplicação em diferentes ambientes. No estado de São Paulo, o Sistema Paulista de Ambientes de Inovação (SPaI), regulamentado pelo Decreto 60.286, estrutura e fomenta o suporte a empreendimentos inovadores, envolvendo parques tecnológicos, incubadoras, centros de inovação e NITs. O SPaI reconhece a multidimensionalidade da inovação e o papel do poder público como agente regulador e incentivador. No campo teórico, modelos como as hélices ilustram a interação entre academia, indústria e governo (Tríplice Hélice), além de perspectivas ampliadas (Quádrupla e Quíntupla Hélice), que incorporam aspectos culturais, sociais e ambientais, promovendo benefícios compartilhados. A abordagem de Ecossistemas de Inovação, sintetizada por Granstrand e Holgersson (2019), destaca a importância do conjunto evolutivo de atores, atividades e relações que contribuem para o desempenho inovador de organizações ou coletivos. No segmento do fomento ao desempenho inovador, o processo de incubação evoluiu de uma atuação centrada em infraestrutura para uma abordagem que valoriza impactos sociais e ambientais, exigindo colaboração entre centros de pesquisa, universidades, empresas, governo, sociedade civil e diferentes fontes de financiamento. A maturidade e a sistematização das práticas de apoio a empreendimentos inovadores hoje se manifestam em dimensões como sensibilização, prospecção, seleção, desenvolvimento, agregação de valor, governança, entre outras, combinando flexibilidade operacional com rigor em documentação, acompanhamento e avaliação. Com este documento, espera-se proporcionar um ponto de partida abrangente para que profissionais de diferentes áreas possam se familiarizar com a linguagem, os conceitos e as práticas do Empreendedorismo Inovador, incentivando a ampliação e a aplicação deste conhecimento em seus contextos de atuação.-
Descrição: dc.descriptionFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)-
Descrição: dc.descriptionFAPESP: 2023/09613-7-
Formato: dc.formatPDF-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectInovação-
Palavras-chave: dc.subjectEmpreendedorismo inovador-
Palavras-chave: dc.subjectPropriedade intelectual-
Palavras-chave: dc.subjectMaturidade tecnológica-
Palavras-chave: dc.subjectEcossistema de inovação-
Título: dc.titleUma introdução ao empreendedorismo inovador no contexto paulista: elementos básicos para profissionais de outras áreas do conhecimento-
Tipo de arquivo: dc.typetexto-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

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