Shakespeare e os burgueses: uma leitura de O Mercador de Veneza

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorJunqueira, Renata Soares-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorGutierres, Mateus Assuani-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T22:40:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T22:40:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-08-04-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-30-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/312671-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://lattes.cnpq.br/6560020222230312-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/312671-
Descrição: dc.descriptionWilliam Shakespeare (1564-1616) – popularmente conhecido como o “Bardo de Avon” – é o dramaturgo inglês de maior projeção no mundo, conhecido pela sua singular habilidade de captar e reproduzir em seus espetáculos as primazias de seu tempo, tanto humanas quanto sociais. Dono de uma vasta obra teatral composta por inúmeras tragédias, comédias e peças históricas, o dramaturgo britânico explora, no âmbito dramático, as múltiplas facetas humanas e seus domínios sociais como nenhum outro de seu tempo ou posterior. Tendo em vista tamanho talento dramatúrgico, este trabalho visa identificar como Shakespeare, retratando uma emergente sociedade mercantil – que funcionava a pleno vapor na cidade-Estado de Veneza, principal porto comercial de toda a Europa –, teria levantado as bases que viriam a sustentar o drama burguês, gênero teorizado por Denis Diderot apenas no século XVIII, o qual buscava representar, guiar e glorificar uma nova classe social que já se encontrava em plena ascensão no tempo do dramaturgo inglês – a burguesia. Shakespeare figura assim, segundo a nossa hipótese, como um precursor do novo gênero dramático que deixaria de representar a aristocracia e passaria a dar protagonismo ao jovem burguês, explorando seus próprios conflitos e aflições; evidenciando, também, que a família e o lar burguês são os redutos de paz e harmonia para essa nova classe. O corpus primário deste estudo é constituído pela comédia O Mercador de Veneza (1597), que lemos à luz do Discurso sobre a Poesia Dramática e da Teoria do Drama Burguês, de Denis Diderot e Peter Szondi, respectivamente, além de estudos contemporâneos subsidiários, de diretrizes marxistas. Desta forma, tomando a peça como objeto de estudo central e as obras teóricas como suporte, desenvolvemos um estudo analítico a fim de comprovar a antecipação shakespeariana de temas, figuras e formas dramáticas burguesas, que só se fixariam na dramaturgia europeia mais de um século depois.-
Descrição: dc.descriptionWilliam Shakespeare (1564–1616) – popularly known as the “Bard of Avon” – is the most prominent English playwright in the world, renowned for his unique ability to capture and stage the essential features of his time, both human and social. With an extensive theatrical oeuvre composed of numerous tragedies, comedies, and history plays, the British playwright explores, within the dramatic form, the multiple dimensions of human nature and social domains like no other of his time or after. In light of such dramatic talent, this dissertation seeks to identify how Shakespeare, by portraying an emerging mercantile society — then operating at full force in the city-state of Venice, the most important commercial port in Europe — may have laid the foundations for what would later become bourgeois drama. This genre, theorized by Denis Diderot only in the 18th century, sought to represent, guide, and glorify a new social class that was already on the rise in Shakespeare’s time: the bourgeoisie. Thus, according to our hypothesis, Shakespeare stands as a precursor of this new dramatic form, which would cease to represent the aristocracy and begin to give protagonism to the young bourgeois, exploring his own conflicts and afflictions, while also presenting the bourgeois family and home as havens of peace and harmony for this emerging class. The primary corpus of this study is the comedy The Merchant of Venice (1597), which we analyze through the lens of Discourse on Dramatic Poetry and Theory of the Bourgeois Drama, by Denis Diderot and Peter Szondi, respectively, in addition to contemporary Marxist-oriented scholarship. In this way, taking the play as the central object of study and these theoretical works as support, we develop an analytical investigation aimed at demonstrating Shakespeare’s anticipation of bourgeois themes, characters, and dramatic forms that would only be consolidated in European dramaturgy more than a century later.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)-
Descrição: dc.descriptionCódigo de Financiamento 001-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectTeatro-
Palavras-chave: dc.subjectWilliam Shakespeare-
Palavras-chave: dc.subjectDrama Burguês-
Palavras-chave: dc.subjectTeatro Elisabetano-
Palavras-chave: dc.subjectO Mercador de Veneza-
Palavras-chave: dc.subjectTheatre-
Palavras-chave: dc.subjectBourgeois Drama-
Palavras-chave: dc.subjectElizabethan Theatre-
Palavras-chave: dc.subjectThe Merchant of Venice-
Título: dc.titleShakespeare e os burgueses: uma leitura de O Mercador de Veneza-
Título: dc.titleShakespeare and the Bourgeoisie: A Reading of The Merchant of Venice-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

Não existem arquivos associados a este item.