Passado histórico e presente do racismo dentro do turismo: a invisibilidade de viajantes negros brasileiros nos espaços turísticos

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Autor(es): dc.contributorPimentel, Juliana Maria Vaz-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorRaimundo, Glória Geovana de Oliveira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T18:58:02Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T18:58:02Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-22-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/312347-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/312347-
Descrição: dc.descriptionA presença de viajantes negros em relação a brancos é discrepante nos espaços turísticos. Compreender o quão problemático é a invisibilidade de pessoas negras no turismo como consumidores e os motivos para isso ocorrer, são os objetivos deste estudo. Relacionando o turismo e o quanto todo o contexto histórico do negro no Brasil recaem de forma negativa em todas as instâncias da sua vida, a presente pesquisa tem como propósito constatar o racismo existente na atividade turística, assim como, identificar as determinantes que fazem com que esse público não tenha o mesmo acesso as viagens quanto a população branca, refletindo na falta de representatividade racial nos espaços turísticos. A pesquisa também visa identificar as preferências e desafios enfrentados por afro-brasileiros ao viajar, assim como explorar a importância da representatividade racial nos destinos turísticos e identificar oportunidades de mercado para atender essa crescente demanda. A metodologia utilizada é pautada na pesquisa qualitativa de caráter exploratório. Com o objetivo de levantar informações sobre essa perspectiva, foi realizada uma pesquisa utilizando o Google Forms, que alcançou 45 pessoas negras de 10 estados diferentes. A maioria dos viajantes negros participantes da pesquisa se identifica com o gênero feminino (66,7%), enquanto 33,3% se identifica com o gênero masculino, sendo predominantemente jovens entre 18 a 24 anos (37,8%). Apesar de 60% apresentarem ensino superior completo, grande parte pertence às classes D/E e C. Os resultados também indicam que a maioria realiza viagens apenas uma vez por ano, sendo os principais fatores desmotivadores: a falta de recursos financeiros, violência e segurança, falta de tempo voltado ao lazer e o racismo. Os dados da pesquisa revelam que o racismo e a desigualdade socioeconômica restringem as oportunidades das pessoas negras de explorar e vivenciar novos destinos. Além disso, a pesquisa destaca suas preferências de viagem, formas de planejamento, destinos preferidos e os motivos que influenciam suas escolhas. O turismo, por sua vez, tem sido uma atividade marcada pelo racismo, algo que não pode ser invisibilizado, pelo contrário, é fundamental que o turismo se torne uma atividade econômica inclusiva e acessível a todos.-
Descrição: dc.descriptionThe presence of Black travelers compared to white travelers is disproportionate in tourist spaces. Understanding how problematic the invisibility of Black people in tourism is as consumers and the reasons why this occurs are the objectives of this study. By relating tourism and how the entire historical context of Black people in Brazil negatively impacts all aspects of their lives, this research aims to confirm the existence of racism in tourism activity, as well as to identify the determining factors that prevent this group from having the same access to travel as the white population, reflecting in the lack of racial representation in tourist spaces. The research also aims to identify the preferences and challenges faced by Afro-Brazilians when traveling, as well as to explore the importance of racial representation in tourist destinations and identify market opportunities to meet this growing demand. The methodology used is based on qualitative, exploratory research. In order to gather information from this perspective, a survey was conducted using Google Forms, reaching 45 Black people from 10 different states. Most of the Black travelers who participated in the survey identify as female (66.7%), while 33.3% identify as male, being predominantly young people between 18 and 24 years old (37.8%). Despite 60% having completed higher education, a large portion belongs to social classes D/E and C. The results also indicate that most travel only once a year, with the main discouraging factors being: lack of financial resources, violence and safety, lack of leisure time, and racism. The survey data reveal that racism and socioeconomic inequality restrict the opportunities for Black people to explore and experience new destinations. Furthermore, the research highlights their travel preferences, planning methods, preferred destinations, and the reasons that influence their choices. Tourism, in turn, has been an activity marked by racism, something that cannot be rendered invisible; on the contrary, it is essential that tourism becomes an inclusive and accessible economic activity for all.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectTurismo-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectViagens-
Palavras-chave: dc.subjectAfro-brasileiros-
Palavras-chave: dc.subjectRacism-
Palavras-chave: dc.subjectTravel-
Palavras-chave: dc.subjectTourism-
Palavras-chave: dc.subjectBlack Travelers-
Palavras-chave: dc.subjectInvisibility-
Título: dc.titlePassado histórico e presente do racismo dentro do turismo: a invisibilidade de viajantes negros brasileiros nos espaços turísticos-
Título: dc.titleHistorical past and present of racism within tourism: a invisibility of black brazilian travelers in spaces tourist-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

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