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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Rossi, Elizeu Antonio | - |
Autor(es): dc.contributor | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | - |
Autor(es): dc.contributor | Sivieri, Katia | - |
Autor(es): dc.creator | Pauly-Silveira, Nadiége Dourado | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-08-21T16:01:15Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-08-21T16:01:15Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2025-07-18 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2013-04-19 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://hdl.handle.net/11449/312229 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/11449/312229 | - |
Descrição: dc.description | O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de uma nova goma de mascar, sem adição de carboidratos simples, contendo probiótico microencapsulado, de forma a garantir a viabilidade do mesmo durante o período de estocagem dessa goma em temperatura ambiente. Para isso, o presente estudo avaliou a viabilidade dos microrganismos probióticos Lactobacillus acidophilus CRL 1014 e Lactobacillus paracasei CRL 75, em temperaturas ambiente (25 ºC ± 1 ºC) e de refrigeração (5 ºC ± 1 ºC), e em condições simuladas do trato gastrointestinal, nas formas livre e microencapsulada, seguidas ou não de liofilização, utilizando-se seis diferentes matrizes encapsulantes à base de alginato de sódio. Seis métodos de microencapsulação foram empregados, sendo cinco por extrusão (“A”, “B”, “C”, “D” e “E”) e um por emulsão (“F”). O método “D” continha o prebiótico inulina em sua composição e o método “E” foi posteriormente revestido por quitosana. As microencapsulações foram realizadas adicionando-se 20% de cultivo celular às soluções de alginato de sódio. As cápsulas foram acondicionadas em frascos estéreis, armazenadas em temperaturas ambiente e de refrigeração. As cápsulas liofilizadas foram mantidas em temperatura ambiente. A viabilidade do microrganismo L. acidophilus foi avaliada por um período de 126 dias em temperatura ambiente e 161 dias para as cápsulas refrigeradas e liofilizadas. O L. paracasei teve sua viabilidade acompanhada por 63 dias, em temperaturas ambiente e de refrigeração, e por 91 dias para as cápsulas liofilizadas. Os microrganismos livres e os encapsulados foram submetidos aos testes de sobrevivência às condições simuladas do trato gastrointestinal: em fluido gástrico simulado (FGS/120 min) e em fluido intestinal simulado (FIS/180 min). Os probióticos foram testados quanto à produção de substâncias antimicrobianas in vitro frente ao Streptococcus mutans ATCC 25175. Duas gomas de mascar, sem adição de carboidratos, foram desenvolvidas utilizando o probiótico L. acidophilus (microrganismo escolhido para continuidade dos estudos devido aos melhores resultados de viabilidade celular) microencapsulado pelos métodos “B” (“a” – capítulo 4) e “F” (“b” – capítulo 4). Essas gomas foram avaliadas sensorialmente pelo teste de aceitação e tiveram a viabilidade do microrganismo testada semanalmente por 63 e 28 dias, respectivamente. A capacidade de liberação do probiótico das gomas de mascar foi avaliada através de análise microbiológica das salivas de cinco voluntários. Os resultados foram avaliados estatisticamente (p < 0,05). Verificou-se que o método de microencapsulação “E” mostrou-se eficiente na proteção do L. acidophilus em temperatura ambiente durante 119 dias, enquanto que refrigerado o método “F” foi o mais eficaz, mantendo o microrganismo viável por 154 dias. O método “B” seguido de liofilização foi capaz de manter a viabilidade também por 154 dias, em temperatura ambiente. Para o probiótico L. paracasei, em temperatura ambiente o método de microencapsulação “E” manteve a viabilidade do microrganismo por 56 dias, enquanto que refrigerado a técnica “D” manteve o microrganismo viável pelo mesmo período. As cápsulas obtidas pelo método “C” e liofilizadas mantiveram o microrganismo viável por 84 dias. As populações dos dois microrganismos livres submetidos ao FGS e ao FIS foram superiores às verificadas para os microrganismos microencapsulados para todos os métodos avaliados. No entanto, ambos apresentaram populações iniciais superiores (em torno de 9 e 10 log10UFC/g), havendo queda de 1 ciclo log quando os dois foram submetidos ao FGS. A comparação entre métodos evidenciou que a microencapsulação “E” conferiu maior resistência ao L. acidophilus frente ao FGS com manutenção da mesma ordem logarítmica da população inicial (em torno de 8 log10UFC/g). Quando ambos os microrganismos foram submetido ao FIS não houve redução da ordem de grandeza para nenhuma técnica e o método “F” demonstrou maior resistência para os probióticos. O teste de sobrevivência para o L. paracasei apontou que os métodos “C”, “D” e “E” não apresentaram queda de ciclo log quando comparados às suas populações iniciais, sendo que o método “D” foi o que apresentou maior proteção frente ao FGS. O teste de produção de substâncias antimicrobianas mostrou inibição da multiplicação in vitro do S. mutans pelos dois probióticos em estudo, indicando que ambos são capazes de combater a bactéria cariogênica. O teste de aceitação apontou a goma de mascar “F” como sendo mais aceita estatisticamente para os atributos aparência, sabor, textura e impressão global. No entanto, a viabilidade do probiótico nas gomas de mascar se deu por mais tempo para a goma “B” (63 dias), contra 28 dias para a goma “F”. Os resultados do teste de liberação na boca do microrganismo probiótico das gomas de mascar mostraram que as salivas coletadas ao longo de 10 minutos de mastigação das gomas probióticas apresentaram populações de lactobacilos estatisticamente superiores às salivas coletadas no início do teste (controle). Esses resultados indicam que o microrganismo contido nas gomas de mascar aprisionado nas cápsulas foi liberado na boca, e dessa forma, pode exercer sua função como probiótico, visto que no teste in vitro ele foi capaz de inibir a multiplicação da bactéria patogênica da cavidade oral. De maneira geral, pode-se afirmar que o processo de microencapsulação de microrganismos probióticos traz vantagens quanto à proteção dos mesmos, principalmente quando associado à liofilização, mantendo-os viáveis em temperatura ambiente, abrindo, assim, a possibilidade de incorporação destas bactérias em alimentos que devam ser estocados nessa temperatura. Pode-se concluir que foi possível desenvolver uma goma de mascar com potencial anticariogênico, contendo probiótico microencapsulado capaz de sobreviver na goma e de ser liberado na boca. | - |
Descrição: dc.description | This study aimed to develop a new gum without addition of simple carbohydrates, containing microencapsulated probiotic to ensure the viability for this microorganism during the gum storage period at room temperature. For this, the present study evaluated the viability of the probiotics Lactobacillus acidophilus CRL 1014 and Lactobacillus paracasei CRL 75, at room (25 ºC ± 1 ºC) and refrigeration (5 ºC ± 1 ºC) temperatures, and in simulated gastrointestinal conditions, both free and microencapsulated forms, followed or not by freeze-drying, using six encapsulating matrices based on sodium alginate. Six microencapsulation methods were employed, five extrusion (“A”, “B”, “C”, “D”, and “E”) and one emulsion (“F”). The method “D” contained the prebiotic inulin in its composition and the method “E” was subsequently coated by chitosan solution. The microencapsulation methods were performed by adding 20% of cell culture to solutions of sodium alginate. The capsules were placed in sterile vials, stored at room and refrigeration temperatures. The freeze-dried capsules were kept at room temperature. The viability of the microorganism L. acidophilus was evaluated for a period of 126 days at room temperature and 161 days under refrigeration and for freeze-dried capsules. The viability of the microorganism L. paracasei was accompanied for 63 days at room temperature and under refrigeration, and for 91 days to the freeze-dried capsules. The free and microencapsulated microorganisms were submitted to survival test into simulated gastrointestinal conditions: in simulated gastric fluid (SGF/120 min) and simulated intestinal fluid (SIF/180 min). The probiotics were tested in vitro for antimicrobial substances production against the Streptococcus mutans ATCC 25175. Two chewing gum without added carbohydrates were developed using the probiotic L. acidophilus (microorganism which was chosen to continue the studies due to better results of cell viability) microencapsulated by methods “B” (“a” – Chapter 4) and “F” (“b” – Chapter 4). These gums were evaluated by sensory acceptance test and had the viability of the microorganism weekly assessed for 63 and 28 days, respectively. The ability to release the probiotics of chewing gums was evaluated by microbiological analysis of five volunteers saliva. The results were evaluated statistically (p < 0.05). It was found that the method “E” was effective in protecting L. acidophilus at room temperature for 119 days, whereas under refrigeration the method “F” was the most effective, maintaining the microorganism viable for 154 days. The “B” method followed by freeze-drying was able to keep the viability for also 154 days at room temperature. For the L. paracasei, at room temperature the method “E” maintained the viability of this microorganism for 56 days, whereas, under refrigeration, the technique “D” kept the microorganism viable for the same period. The capsules obtained by the “C” method and freeze-dried conserved the probiotic viable for 84 days. The counts of both free microorganisms submitted to SGF and SIF showed higher viable cell counts than those ones observed for the microencapsulated microorganisms by all of the methods evaluated. However, they showed higher initial count (around 9 log10CFU/g), with reduction of 1 log cycle when both were submitted to SGF. The comparison between the techniques showed that the “E” method conferred greater resistance to L. acidophilus as opposed to the SGF with maintenance of the same logarithmic order of initial count (around 8 log10CFU/g). When both probiotics were submitted to SIF, no reduction of log cycle was detected for any technique and the “F” method provided larger resistance to the microorganisms. The survival test showed that, for the L. paracasei, the methods “C”, “D” and “E” did not present log cycle decline compared to their initial counts, and the “D” method conferred the greatest protection against the SGF. The test of antimicrobial substances production showed in vitro multiplication inhibition of S. mutans by the two probiotics in study, indicating that both are capable of combating cariogenic bacteria. The acceptance test pointed that chewing gum “F” was the most statistically accepted for the attributes appearance, flavor, texture and overall impression. However, the viability of the probiotic microorganism in chewing gum took longer for the gum “B” (63 days) compared to 28 days for the gum “F”. The results of the release test of the chewing gum probiotics in the mouth showed that the saliva collected over 10 minutes of chewing the probiotic gums presented lactobacilli counts statistically higher than saliva collected at the beginning of the test (control). These results indicated that the microorganism contained in chewing gum trapped in the capsules was released in the mouth, and thus, it may exert its function as a probiotic, since in vitro test the probiotic was able to inhibit the multiplication of oral pathogenic bacteria. In general, it can be stated that the process of probiotic microencapsulation is an advantageous regarding protection to this microorganisms, especially when associated to freeze-drying method, keeping them viable at room temperature, thus opening the possibility of incorporating these bacteria in food that must be stored at this temperature. It can be concluded that it was possible to develop a chewing gum with anticariogenic potential, containing microencapsulated probiotic microorganism which can survive in the gum and be released in the mouth. | - |
Descrição: dc.description | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) | - |
Descrição: dc.description | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | - |
Descrição: dc.description | CAPES: 001 | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Publicador: dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | - |
Direitos: dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | - |
Palavras-chave: dc.subject | Lactobacillus acidophilus CRL 1014 | - |
Palavras-chave: dc.subject | Lactobacillus paracasei CRL 75 | - |
Palavras-chave: dc.subject | Goma de mascar | - |
Palavras-chave: dc.subject | Microencapsulação | - |
Palavras-chave: dc.subject | Liofilização | - |
Título: dc.title | Desenvolvimento de goma de mascar anticariogênica contendo probiótico microencapsulado | - |
Título: dc.title | Desenvolvimento de goma de mascar anticariogênica contendo probiótico microencapsulado | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - Unesp |
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