Projeto Lucinda Ferreira: perfis de microcomunidades surdas no Brasil e tipologia de Línguas de Sinais

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFaculdade de Ciências e Letras-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorRodrigues, Angélica-
Autor(es): dc.creatorFusellier-Souza, Ivani-
Autor(es): dc.creatorAlmeida-Silva, Anderson-
Autor(es): dc.creatorGodoy, Gustavo-
Autor(es): dc.creatorAleixo, Felipe-
Autor(es): dc.creatorPorto, Marcelo-
Autor(es): dc.creatorXavier, André-
Autor(es): dc.creatorCruz, Alessandra Pedrozo da-
Autor(es): dc.creatorAmorim, Lúcio Cruz Silveira-
Autor(es): dc.creatorMacêdo, Carlos Douglas Carvalho de-
Autor(es): dc.creatorCostardi, Nayane Mendonça-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T21:50:48Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T21:50:48Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-17-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-02-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/312178-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/312178-
Descrição: dc.descriptionO Projeto Lucinda foi desenvolvido entre os anos de 2023 e 2025 e contou com financiamento da FAPESP, (Processo 2022/05962-4), no âmbito do Chamada LinCar Abordagens inovadoras na pesquisa em Linguagem, Comunicações e/ou Artes, de 2022. O Projeto Lucinda, coordenado pela Profa. Dra. Angélica Rodrigues (Unesp), nasce da iniciativa de um grupo de pesquisadoras e pesquisadores brasileiros, vinculadas/vinculados os a universidades brasileiras (UFPE, UFRR, UFPR, UFU) e estrangeiras (Universidade Paris 8, Universidade de Austin-Texas), interessadas/interessados no estudo das línguas de sinais usadas por membros surdos e ouvintes de comunidades surdas localizadas fora dos centros urbanos e/ou isoladas socioculturalmente. Dois aspectos principais unificam essas comunidades e dizem respeito ao fato de que as línguas de sinais dessas comunidades ou se diferem totalmente da libras, língua de sinais nacional e institucional do Brasil, ou trazem marcas do contato entre duas línguas de sinais e de que, nessas comunidades, a língua de sinais local é compartilhada por membros surdos e ouvintes, sendo que os ouvintes constituem o maior número de sinalizantes. Nossa equipe de pesquisa coletou dados para a constituição de uma amostra composta por dados de sete línguas de sinais que se inscrevem sob dois subgrupos principais: O primeiro subgrupo é formado por línguas de sinais de microcomunidades surdas, social ou familiarmente organizadas, que se encontram geograficamente isoladas de grandes centros urbanos e com histórico de alta natalidade de pessoas surdas. As línguas de sinais desse primeiro subgrupo são utilizadas nas micromunidades de Buriti dos Lopes (PI), Tiros (MG), Várzea Queimada (PI), Vila de Fortalezinha (Ilha de Maiandeua, PA), Centro Novo do Maranhão (MA) e Centro do Guilherme (MA). É importante destacar que a língua de sinais utilizada nas duas últimas localidades é a Língua de Sinais Kaapor, tratando-se, portanto, de uma língua indígena de sinais. O segundo subgrupo é constituído por microcomunidades surdas em situação de contato bilíngue, unimodal, sinalizado, ou seja, entre duas línguas de sinais. Nesse segundo subgrupo temos as línguas de sinais de Umuarama (PR) e de Boa Vista (RR), onde observamos, respectivamente, situação de contato linguístico da libras com a língua de sinais americana (ASL) e com a língua de sinais venezuelana (LSV). A amostra do Projeto Lucinda contempla as línguas de sinais utilizadas em áreas descentralizadas e com características heterogêneas. Nossa metodologia de registro e coleta de dados inclui os seguintes métodos: i. Entrevistas semiestruturadas: são organizadas para coletar as informações sobre a genealogia das famílias e/ou comunidade e o status linguístico de cada sinalizador. Na entrevista serão feitas perguntas sobre a quantidade de familiares usuários do sistema familiar, a fluência que cada um considera ter do sistema, o tempo em que convive com os surdos sinalizadores, as línguas que cada um domina/utiliza no seu dia a dia, a avaliação linguística que eles fazem do código, questões sobre o conforto linguístico, diferenças entre as sinalizações dos núcleos familiares e algumas questões de intuição linguística que os falantes têm sobre o uso do sistema. ii. Entrevista sociolinguística: metodologia básica de coleta de dados da sociolinguística variacionista, ou laboviana, que visa a alternância de estilos de fala em um continuum que vai da máxima a menor da atenção prestada à fala (LABOV, 2008). Seguindo, pois, esses preceitos, as entrevistas sociolinguísticas serão organizadas de modo a estimular a produção de textos que podem se encaixar nos formatos narrativa de experiência pessoal, texto descritivo, relato de procedimento e relato de opinião. iii. Haifa Clips: utilização de Haifa Clips que consistem em 30 videoclipes curtos de duração entre 2 a 4 segundos cada, originalmente desenvolvidos por Sandler et al. (2005). O material é construído baseado em 13 sentenças intransitivas, 13 sentenças monotransitivas e 4 sentenças bitransitivas o que nos possibilita ter uma ideia geral sobre como as diferentes valências verbais podem ser representadas nesse sistema. Um exemplo de sentença intransitiva é um clipe em que “Uma garrafa de água cai sozinha” e uma sentença transitiva, o sinalizador assiste a “Uma mulher penteando o cabelo de uma criança” ou vice-versa. O uso dos Haifa clips é positivo por ser uma metodologia já utilizada para investigação de várias línguas de sinais de comunidades no mundo, e isso facilita a comparação e o intercâmbio de dados para pesquisas. A tarefa consiste em assistir aos clipes em um laptop e contar o que viram para um outro sinalizador nativo sobre o que foi visto na cena. O interlocutor, então, é perguntado se compreendeu o que viu na sinalização deve marcar, entre 3 opções disponíveis em um material impresso, que imagem corresponde ao que foi sinalizado. Essa parte da tarefa fornece evidências sobre o estágio de convencionalização do código utilizado pela família. Destacamos a importância de contarmos com pesquisadores surdos que podem estar à frente das atividades de coletas de dados, favorecendo o contato unimodal sinalizado que pode garantir maior conforto e maior adesão dos sujeitos de pesquisa. iv. Descrição lexical: para a documentação do inventário lexical de cada uma das línguas de sinais estudas, realizamos atividades de elicitação, a partir de imagens, e descrição de uma lista de léxico controlado, extraída dos vídeos coletados. O objetivo da sistematização do léxico controlado é a análise comparativa da formação dos sinais nas diferentes línguas de sinais. Mais informações: http://projetolucinda.com.br/ Rede social: @projetolucindafereira PROJETO Lucinda. Araraquara: Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, 2022-2025. Disponível em: https://projetolucinda.com.br/. Acesso em: 14 ago. 2025.-
Descrição: dc.descriptionFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)-
Descrição: dc.descriptionProcesso 2022/05962-4-
Formato: dc.formatTexto-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Relação: dc.relationhttps://hdl.handle.net/11449/312189-
Relação: dc.relationhttps://hdl.handle.net/11449/312188-
Relação: dc.relationhttps://hdl.handle.net/11449/312185-
Relação: dc.relationhttps://hdl.handle.net/11449/312184-
Relação: dc.relationhttps://hdl.handle.net/11449/312182-
Relação: dc.relationhttps://hdl.handle.net/11449/312181-
Relação: dc.relationhttps://hdl.handle.net/11449/312180-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectProjeto Lucinda-
Palavras-chave: dc.subjectLinguas de sinais-
Palavras-chave: dc.subjectSurdos-
Palavras-chave: dc.subjectComunidades surdas-
Palavras-chave: dc.subjectSociolinguística-
Palavras-chave: dc.subjectSociolinguística variacionista-
Palavras-chave: dc.subjectHaifa Clips-
Palavras-chave: dc.subjectDescrição lexical-
Título: dc.titleProjeto Lucinda Ferreira: perfis de microcomunidades surdas no Brasil e tipologia de Línguas de Sinais-
Tipo de arquivo: dc.typeplanilha-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

Não existem arquivos associados a este item.