Mal-estar na escola pública: uma análise sociológica do sofrimento psíquico de jovens do ensino médio de uma escola pública de Marília-SP

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSouza, Luis Antonio Francisco de.-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorCarta, Mariana Casali,-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T21:48:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T21:48:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-08-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/311847-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/311847-
Descrição: dc.descriptionEste texto, desenvolvido no âmbito de um mestrado profissional, investiga a relação entre o sofrimento psíquico de jovens do ensino médio e o processo de neoliberalização da sociedade, com foco no contexto das reformas curriculares paulista. O estudo parte da seguinte questão norteadora: O que e (se) pode o ensino de sociologia contribuir com a coletividade escolar diante do sofrimento psíquico de jovens no ensino médio? A pesquisa problematiza a medicalização do social, que transforma questões estruturais — como desigualdades de raça, classe e gênero — em problemas individuais, reforçando lógicas neoliberais que responsabilizam os sujeitos por seus próprios adoecimentos. Metodologicamente, o trabalho combina revisão bibliográfica crítica com base em autores como Michel Foucault, Pierre Dardot e Christian Laval, e análise qualitativa de um diário de pesquisa, construído durante a atuação da autora como docente em uma escola pública periférica de Marília-SP. O diário, inspirado no conceito de imaginação sociológica de Charles Wright Mills, registrou observações e reflexões sobre as dinâmicas escolares, articulando teoria e prática para entender como o ensino de sociologia pode desnaturalizar as causas do sofrimento juvenil. Conclui-se que a sociologia, enquanto disciplina crítica, oferece ferramentas para politizar o sofrimento, conectando experiências individuais a estruturas sociais opressoras. A pesquisa defende uma práxis pedagógica que resista à medicalização e à despolitização, promovendo espaços de discussões e escuta somados a uma ação política na escola. Assim, o estudo reforça, ainda que limitado, um potencial transformador do ensino de sociologia na desconstrução de narrativas neoliberais e no acolhimento das subjetividades juvenis.-
Descrição: dc.descriptionThis text, developed within the scope of a professional master's program, investigates the relationship between the psychological suffering of high school students and the process of the neoliberalization of society, with a focus on the context of curricular reforms in the state of São Paulo. The study is guided by the following research question: What can (if anything) sociology teaching contribute to the school community in the face of the psychological suffering of high school students? The research problematizes the medicalization of social issues, which transforms structural problems—such as race, class, and gender inequalities—into individual pathologies, reinforcing neoliberal logics that hold individuals accountable for their own suffering. Methodologically, the study combines a critical literature review based on authors such as Michel Foucault, Pierre Dardot, and Christian Laval, with a qualitative analysis of a research diary built during the author's teaching experience at a peripheral public school in Marília-SP. The diary, inspired by Charles Wright Mills' concept of sociological imagination, recorded observations and reflections on school dynamics, articulating theory and practice to understand how sociology teaching can denaturalize the causes of youth suffering. The study concludes that sociology, as a critical discipline, offers tools to politicize suffering by connecting individual experiences to oppressive social structures. The research advocates for a pedagogical praxis that resists medicalization and depoliticization, fostering spaces for dialogue and listening, along with political action within the school. Thus, the study emphasizes—albeit within limitations—the transformative potential of sociology teaching in deconstructing neoliberal narratives and embracing youth subjectivities.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Relação: dc.relation0000-0002-4443-5909-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectSofrimento psíquico-
Palavras-chave: dc.subjectSofrimento - Aspectos psíquicos-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalismo-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino de sociologia-
Palavras-chave: dc.subjectSociologia - Estudo e ensino-
Palavras-chave: dc.subjectPsychological suffering-
Palavras-chave: dc.subjectSuffering - Psychic aspects-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalism-
Palavras-chave: dc.subjectSociology teaching-
Título: dc.titleMal-estar na escola pública: uma análise sociológica do sofrimento psíquico de jovens do ensino médio de uma escola pública de Marília-SP-
Título: dc.titleDiscomfort in public schools: a sociological analysis of the psychological suffering of high school students in a public school in Marília-SP-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

Não existem arquivos associados a este item.