Respostas agudas do treinamento excêntrico na junção miotendínea em ratos Wistar: análises ultraestruturais, moleculares e funcionais

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorCiena, Adriano Polican-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorJacob, Carolina dos Santos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T21:44:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T21:44:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-07-01-
Data de envio: dc.date.issued2025-05-16-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/311624-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/311624-
Descrição: dc.descriptionA área de interface entre o tecido muscular e o tendão é chamada de junção miotendínea (JMT), sua morfologia otimiza a transmissão de força contrátil e suporta tensões mecânicas enquanto exibe uma plasticidade tecidual significativa, provavelmente devido à presença de um nicho telócitos. As contrações excêntricas ocorrem quando uma carga externa excede a força gerada pelos músculos, permitindo a dissipação da energia mecânica durante a desaceleração do corpo e pode induzir adaptações em toda JMT. O objetivo do presente estudo foi descrever as características morfológicas, ultraestruturais e moleculares da JMT em ratos adultos após treinamento agudo predominantemente excêntrico e concêntrico. Além disso, foi realizado um mapeamento abrangente do perfil proteômico da JMT seguido pela Microdissecção de Captura a Laser. Cento e cinco ratos Wistar adultos foram divididos em 3 grupos principais: Sedentário (S); Concêntrico (CC); e Excêntrico (EC) e subdivididos em 0, 1, 3, 5 e 10 dias de treinamento. Foram realizadas sessões de treinamento predominantemente concêntrico ou excêntrico de baixa intensidade em esteira motorizada com corrida em subida (CC) ou descida (EC). Foram calculados o trabalho mecânico vertical e a potência da sessão de treinamento, além da força de preensão pré e pós treinamento foi avaliada por meio do teste Grip Strength. O tríceps braquial foi dissecado e dados de massa muscular, área de secção transversa (AST), morfometria das ultraestruturas da JMT, identificação e quantificação de proteínas e dados de fluorescência foram coletados. Não foi observada diferença estatística na massa corporal entre os grupos de treinamento. No entanto, foi observada diferença na massa do tríceps braquial entre S5≠EC5 e S1. Como resultado do treinamento de corrida, a AST média das fibras tipo I foi maior nos grupos CC10 e EC5 em comparação aos demais grupos de treinamento. Além disso, os grupos CC5 e EC10 apresentaram maior AST das fibras do tipo II. Os telócitos apresentaram diferentes distâncias em relação à JMT em resposta ao exercício, posicionando-se mais próximos após CC e mais afastados após EC. Esse comportamento variou também conforme o tipo de fibra muscular, sugerindo preferência por fibras do tipo I em CC e tipo II em EC. Foram identificadas 2121 proteínas na JMT, 1826 no músculo e 2015 no tendão, incluindo 47 proteínas exclusivas na JMT. Até a décima sessão de treinamento, não foram observadas alterações significativas no perfil proteômico da JMT, porém a partir da quinta sessão, foram detectadas alterações significativas no tecido tendíneo, com destaque para proteínas associadas à organização da matriz extracelular e das fibrilas de colágeno. Os dados obtidos em espectrometria de massa são um recurso valioso para o desenvolvimento de estudos proteômicos em tecidos complexos e para o aprofundamento da compreensão dos processos adaptativos da JMT em resposta ao exercício.-
Descrição: dc.descriptionThe interface between muscle tissue and tendon is called the myotendinous junction (MTJ). Its morphology optimizes the transmission of contractile force and withstands mechanical stresses while exhibiting significant tissue plasticity, likely due to the presence of a telocytes niche. Eccentric contractions occur when an external load exceeds the force generated by the muscles, allowing the dissipation of mechanical energy during body deceleration and potentially inducing adaptations throughout the MTJ. The aim of the present study was to describe the morphological, ultrastructural and molecular characteristics of the MTJ in adult rats following acute predominantly eccentric and concentric training. Additionally, a comprehensive proteomic mapping of the MTJ was performed followed by Laser Capture Microdissection. A total of 105 adult Wistar rats were divided into 3 main groups: Sedentary (S); Concentric (CC); and Eccentric (EC). Each group was further subdivided according to training duration (0, 1, 3, 5 and 10 days). Low-intensity predominantly concentric or eccentric training sessions were conducted on a motorized treadmill, with uphill (CC) or downhill (EC) running. The vertical mechanical work and training session power were calculated, while grip strength was assessed before and after training using the grip strength test. The vertical mechanical work and the power of the training session were calculated, and the pre- and post-training grip strength was assessed using the Grip Strength test. The triceps brachii was dissected and data collected included muscle mass, cross-sectional area (CSA), morphometry of the MTJ ultrastructures, protein identification and quantification, and fluorescence findings. No statistical difference in body mass was observed between the training groups. However, a significant difference in triceps brachii mass was found between S5≠EC5 and S1. The mean CSA of type I fibers were increased in the CC10 and EC5 groups compared to the other training groups. Additionally, the CC5 and EC10 groups exhibited a larger CSA of type II fibers. Telocytes exhibited variable spatial distribution relative to the MTJ in response to exercise, positioning closer following CC and more distantly after EC. This behavior also differed according to muscle fiber type, suggesting a preferential association with type I fibers in CC and type II fibers in EC. Proteomic analysis identified a total of 2121 proteins in the MTJ, 1826 in muscle tissue, and 2015 in tendon tissue, including 47 proteins exclusive to the MTJ. No significant changes in the MTJ proteomic profile were observed up to the tenth training session. However, starting from the fifth session, significant alterations were detected in the tendon proteome, particularly in proteins related to extracellular matrix organization and collagen fibril assembly. The mass spectrometry-based data provides a valuable foundation for proteomic research in complex tissues and enhances our understanding of the adaptive mechanisms of the MTJ in response to exercise stimuli.-
Descrição: dc.descriptionFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)-
Descrição: dc.descriptionFAPESP: 2022/02119-4.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectMicrodissecação-
Palavras-chave: dc.subjectEspectrometria de massa-
Palavras-chave: dc.subjectMicroscopia de fluorescencia-
Palavras-chave: dc.subjectCorrida-
Palavras-chave: dc.subjectTendões-
Palavras-chave: dc.subjectMass spectrometry-
Palavras-chave: dc.subjectFluorescence microscopy-
Palavras-chave: dc.subjectRace-
Palavras-chave: dc.subjectTendons-
Palavras-chave: dc.subjectTendons-
Título: dc.titleRespostas agudas do treinamento excêntrico na junção miotendínea em ratos Wistar: análises ultraestruturais, moleculares e funcionais-
Título: dc.titleAcute responses of eccentric training at the myotendinous junction in Wistar rats: ultrastructural, molecular, and functional analyses-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Unesp

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