Núcleo Afro-Brasileiro e Indígena de Ilha Solteira (NABISA): uma ponte para a formação antirracista de professoras/es de Ciências e Matemática

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Autor(es): dc.contributorGonçalves, Harryson Júnio Lessa-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Autor(es): dc.creatorSouza, André Prevital de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-08-21T19:53:14Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-08-21T19:53:14Z-
Data de envio: dc.date.issued2025-06-30-
Data de envio: dc.date.issued2025-03-20-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/11449/311531-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://lattes.cnpq.br/3187841177284652-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://orcid.org/0000-0002-6243-6024-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/11449/311531-
Descrição: dc.descriptionA presente tese foi desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciências, na linha de pesquisa “Fundamentos e modelos psico-pedagógicos no Ensino de Ciências e Matemática”, da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), do Câmpus de Bauru. Este estudo foi desencadeado pela falta de familiaridade e desconhecimento de docentes, tanto na educação básica quanto na educação superior, em relação as leis educacionais que tratam sobre a educação antirracista e pelos incidentes de preconceito, discriminação e racismo – seja pelas características da cor da pele, do tipo de cabelo, do formato dos lábios, da cabeça e do nariz ou pela cultura – enfrentados diariamente por milhares de crianças, jovens e adultos negras/os em nossa sociedade. Sendo as instituições de ensino um dos órgãos públicos que têm a responsabilidade social de tratar, nos seus currículos, o papel da/o negra/o na construção do Brasil e na constituição da identidade brasileira, conforme previsto na Lei nº 10.639/2003 por meio da Resolução nº 1/2004, assim como propor, promover e implementar dispositivos educacionais antirracista, de forma que possa romper e/ou reparar o fosso das desigualdades raciais, imposto por muitos séculos no Brasil, aos/as negros/as, não é isto o que se vê na educação brasileira nos últimos anos. A UNESP é comprometida por implementar políticas institucionais de educação antirracista, como é o caso do Núcleo Negro da UNESP para Pesquisa e Extensão (NUPE), que fortalece a preparação crítica de futuros profissionais da educação e valoriza a diversidade étnico-racial como fundamento para sociedades mais justas. A partir do exposto, esta pesquisa objetiva construir uma etnografia “sobre” e “com o” Núcleo Afro-Brasileiro e Indígena de Ilha Solteira (NABISA) – criado em 2016 e localizado na Faculdade de Engenharia da UNESP, do Câmpus de Ilha Solteira (FEIS) – como espaço de resistência e de formação continuada, promovendo ações de educação antirracista – a partir de eventos culturais, rodas de conversa, cine-debates, entre outros, que valorizam a cultura afro-brasileira e indígena – voltadas especialmente para formação de professoras/es de Ciências e Matemática. Para tanto, a metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa de cunho etnográfica, de natureza aplicada, baseada na observação participante e entrevistas, livres e gravadas, com os integrantes do NABISA, e que concilia exploração, descrição e explicação com o uso de legislações no campo educacional, referenciais bibliográficos e documentais. Como desfecho da investigação, evidencia-se que o NABISA enfrenta o racismo estrutural, fomenta ambientes universitários equitativos e inspira políticas públicas e práticas acadêmicas transformadoras, impactando toda a cadeia educacional e colaborando para a formação de novas gerações críticas, inclusivas e engajadas com a diversidade, não somente para as formações de professoras/es de Ciências e Matemática, mas a outros cursos correlacionados ou não, atuando como um espaço de formação continuada e/ou permanente para receber professoras/es e pessoas interessadas em conhecer e aprofundar seus conhecimentos e práticas em relação às questões raciais. Ressalta-se que a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa.-
Descrição: dc.descriptionThis thesis was developed within the Graduate Program in Science Education, under the research line “Foundations and Psycho-pedagogical Models in Science and Mathematics Education,” at the Faculty of Sciences of São Paulo State University “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Bauru Campus. This study was motivated by the lack of familiarity and awareness among educators, both in basic and higher education, regarding the educational laws addressing anti-racist education, as well as by recurring incidents of prejudice, discrimination, and racism, whether related to skin color, hair type, lip shape, head or nose shape, or cultural background, which are faced daily by thousands of Black children, youth, and adults in our society. Educational institutions, as public entities, hold a social responsibility to address within their curricula the role of Black individuals in the construction of Brazil and the formation of Brazilian identity, as established by Law No. 10.639/2003 and Resolution No. 1/2004. They are also expected to propose, promote, and implement anti-racist educational measures capable of breaking or repairing the deep racial inequalities imposed on Black populations over centuries in Brazil. However, this has not been consistently observed in Brazilian education in recent years. UNESP is committed to implementing institutional policies for anti-racist education, such as the Black Center at UNESP for Research and Extension (NUPE), which strengthens the critical preparation of future education professionals and values ethno-racial diversity as a foundation for building more just societies. Within this context, the present research aims to construct an ethnography about and with the Afro-Brazilian and Indigenous Center of Ilha Solteira (NABISA), created in 2016 and located at the UNESP School of Engineering, Ilha Solteira Campus (FEIS). NABISA serves as a space of resistance and continuing education, promoting anti-racist educational actions through cultural events, discussion circles, film debates, and other initiatives that value Afro-Brazilian and Indigenous cultures, with particular attention to the training of Science and Mathematics teachers. To achieve this, the study employed a qualitative, ethnographic, and applied research approach, based on participant observation and both open and recorded interviews with NABISA members. It integrates exploration, description, and explanation, alongside the use of educational legislation, bibliographic references, and documentary analysis. The findings reveal that NABISA actively confronts structural racism, fosters equitable university environments, and inspires transformative public policies and academic practices. Its impact extends across the educational landscape, contributing to the formation of new generations that are critical, inclusive, and engaged with diversity, not only in the preparation of Science and Mathematics teachers but also in other related or unrelated fields. NABISA thus operates as a space for ongoing and permanent education, welcoming teachers and individuals interested in deepening their knowledge and practices regarding racial issues. It is important to note that the research was approved by the Research Ethics Committee.-
Descrição: dc.descriptionLa presente tesis fue desarrollada en el Programa de Posgrado en Educación para la Ciencia, en la línea de investigación “Fundamentos y modelos psicopedagógicos en la Enseñanza de Ciencias y Matemáticas”, de la Facultad de Ciencias de la Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), en el campus de Bauru. Este estudio surgió ante la falta de familiaridad y el desconocimiento por parte de docentes, tanto de la educación básica como de la educación superior, respecto a las leyes educativas relacionadas con la educación antirracista, así como por los incidentes de prejuicio, discriminación y racismo — ya sea por el color de piel, el tipo de cabello, la forma de los labios, la cabeza y la nariz, o por la cultura — que enfrentan diariamente miles de niños, jóvenes y adultos negros en nuestra sociedad. Siendo las instituciones educativas uno de los órganos públicos responsables de tratar en sus currículos el papel del pueblo negro en la construcción de Brasil y en la formación de la identidad brasileña — según lo establecido por la Ley nº 10.639/2003 y la Resolución nº 1/2004 —, así como de proponer, promover e implementar dispositivos educativos antirracistas que puedan romper o reparar el abismo de desigualdades raciales impuesto durante siglos a la población negra en Brasil, lo que no se observa en la educación brasileña en los últimos años dista de ese ideal. La UNESP ha demostrado su compromiso con la implementación de políticas institucionales de educación antirracista, como es el caso del Núcleo Negro de la UNESP para la Investigación y la Extensión (NUPE), que fortalece la preparación crítica de futuros profesionales de la educación y valora la diversidad étnico-racial como fundamento para sociedades más justas. A partir de este contexto, esta investigación tiene como objetivo construir una etnografía “sobre” y “con” el Núcleo Afro-Brasileño e Indígena de Ilha Solteira (NABISA) —creado en 2016 y ubicado en la Facultad de Ingeniería de la UNESP, campus de Ilha Solteira (FEIS)—, como espacio de resistencia y formación continua, promoviendo acciones de educación antirracista a través de eventos culturales, círculos de conversación, cine-debates, entre otros, que valorizan la cultura afro-brasileña e indígena, dirigidas especialmente a la formación de docentes de Ciencias y Matemáticas. Para ello, se adoptó una metodología cualitativa de carácter etnográfico, de naturaleza aplicada, basada en la observación participante y en entrevistas libres y grabadas con los integrantes del NABISA, conciliando exploración, descripción y explicación, con el uso de legislaciones del ámbito educativo, así como referencias bibliográficas y documentales. Como resultado de la investigación, se evidencia que el NABISA enfrenta el racismo estructural, fomenta ambientes universitarios equitativos e inspira políticas públicas y prácticas académicas transformadoras, impactando toda la cadena educativa y contribuyendo a la formación de nuevas generaciones críticas, inclusivas y comprometidas con la diversidad. Su alcance va más allá de la formación de docentes de Ciencias y Matemáticas, actuando como un espacio de formación continua y/o permanente para acoger a docentes y personas interesadas en conocer y profundizar sus conocimientos y prácticas en relación con las cuestiones raciales. Cabe señalar que la investigación fue aprobada por el Comité de Ética en Investigación.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
Direitos: dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess-
Palavras-chave: dc.subjectLei 10.639/2003-
Palavras-chave: dc.subjectEducação para as Relações Étnico-Raciais-
Palavras-chave: dc.subjectRacialidade-
Palavras-chave: dc.subjectEtnicidade-
Palavras-chave: dc.subjectNúcleo Negro da UNESP para Pesquisa e Extensão (NUPE)-
Palavras-chave: dc.subjectLaw 10.639/2003-
Palavras-chave: dc.subjectEducation for Ethnic-Racial Relations-
Palavras-chave: dc.subjectRaciality-
Palavras-chave: dc.subjectEthnicity-
Palavras-chave: dc.subjectBlack Center at UNESP for Research and Extension (NUPE)-
Palavras-chave: dc.subjectEducación para las Relaciones Étnico-Raciales-
Palavras-chave: dc.subjectRacialidad-
Palavras-chave: dc.subjectEtnicidad-
Palavras-chave: dc.subjectNúcleo Negro de la UNESP para la Investigación y la Extensión (NUPE)-
Título: dc.titleNúcleo Afro-Brasileiro e Indígena de Ilha Solteira (NABISA): uma ponte para a formação antirracista de professoras/es de Ciências e Matemática-
Título: dc.titleAfro-Brazilian and Indigenous Center of Ilha Solteira (NABISA): a bridge for the anti-racist training of Science and Mathematics teachers-
Título: dc.titleNúcleo Afrobrasileño e Indígena de Ilha Solteira (NABISA): un puente para la formación antirracista de profesoras/es de Ciencias y Matemáticas-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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