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Metadados | Descrição | Idioma |
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Autor(es): dc.contributor | Jorge, Eliane Chaves | - |
Autor(es): dc.contributor | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | - |
Autor(es): dc.creator | Bragante, André Luiz Sita e Souza | - |
Data de aceite: dc.date.accessioned | 2025-08-21T19:51:29Z | - |
Data de disponibilização: dc.date.available | 2025-08-21T19:51:29Z | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2025-06-17 | - |
Data de envio: dc.date.issued | 2024-10-14 | - |
Fonte completa do material: dc.identifier | https://hdl.handle.net/11449/311190 | - |
Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/11449/311190 | - |
Descrição: dc.description | Alterações oftalmológicas em pacientes que sobreviveram à Covid-19. [dissertação]. Botucatu, SP. Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista; 2024. Introdução: Durante a pandemia da COVID-19, várias manifestações oculares foram reportadas, incluindo o envolvimento primário pelo próprio vírus, bem como sequelas decorrentes de tratamentos e vacinações. Na fase aguda da doença, aproximadamente 10% dos pacientes infectados apresentavam sintomas, particularmente relacionados à superfície ocular, porém, ainda não estão totalmente elucidados os mecanismos de ação e os desdobramentos da doença sobre o sistema visual de pacientes, após a fase aguda, especialmente nos que desenvolvem a síndrome pós-COVID. Objetivo: Identificar queixas e alterações oculares em pacientes que tiveram o diagnóstico de COVID-19 confirmado, após a fase aguda da doença. Casuística e Métodos: estudo transversal, realizado no período de abril de 2022 a julho de 2024, com pacientes recuperados da fase aguda da Covid-19, em seguimento ambulatorial pós-COVID, no ambulatório de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB). Um grupo controle, com indivíduos que não tiveram COVID, foi constituído. Todos os participantes passaram por exame oftalmológico completo, incluindo acuidade visual (AV) em logMAR, refratometria, biomicroscopia, tonometria, tempo de ruptura do filme lacrimal, teste de Schirmer, fundoscopia e avaliação da arquitetura retiniana por tomografia de coerência óptica (OCT), quando indicada. Dados do perfil sócio demográfico e histórico médico também foram coletados. De acordo com a gravidade das manifestações clínicas da doença na fase aguda, os pacientes foram classificados com quadro leve a moderado, grave e crítico. Resultados: Foram incluídos 104 indivíduos, sendo 65 no grupo COVID (130 olhos) e 39 no grupo Controle (78 olhos). No grupo COVID, 40 pacientes (61,5%) eram do gênero feminino. No grupo Controle, 21 (53,8%). A idade no grupo COVID variou de 19 a 93 anos com média de 58,4±15,2 anos. No grupo Controle a idade variou foi de 21 a 90 anos, com média de 59,8 ± 18,3 anos. A maior parte dos pacientes foram avaliados em média entre 12 a 24 meses após o início dos sintomas e o período médio de internação entre os que foram classificados como graves e críticos, foi de 29 dias. Quarenta e nove pacientes (75,4%) tiveram a forma leve a moderada da doença, 15 (23,07%) a forma grave e somente um (1,53%), a forma crítica. Houve diferença estatística entre os grupos na pesquisa de olho seco quanto à “olho irritado” (p=0,0254) e diagnóstico prévio de olho seco (p=0,015). Os sintomas mais frequentes da síndrome pós-COVID foram “olhos irritados” (61,5%), ansiedade (38,5%), alteração de memória (35%), e fraqueza e fadiga (30,8%). A mediana da melhor AV corrigida (MAVC) no grupo COVID foi de 0,1 logMAR em ambos os olhos. Nove pacientes apresentam no pior olho, MAVC > 0,5 logMAR. A biomicroscopia do segmento anterior identificou catarata em (30,8%), e teste de Schirmer ≤ 5mm em 23,1% dos olhos direitos e 18,5% dos olhos esquerdos dos pacientes do grupo COVID, porém não houve diferença estatística entre os grupos. Nenhum achado ocular que pudesse ser relacionado à possíveis efeitos adversos de vacinas contra o coronavírus foi encontrado. Conclusão: Este estudo identificou diferença significativa na frequência de queixas de irritação ocular e diagnóstico de olho seco em pacientes fora da fase aguda da COVID-19, porém não houve diferença nos testes de Schirmer entre indivíduos que tiveram COVID e os do grupo controle. Mais estudos são necessários para confirmar se estes achados são relacionados à infecção pelo SARS-CoV-2 ou à fatores ambientais e estilo de vida. | - |
Descrição: dc.description | Ophthalmological changes in patients who survived Covid-19. [dissertation]. Botucatu, SP. Botucatu Medical School, São Paulo State University; 2024. Introduction: During the COVID-19 pandemic, several ocular manifestations have been reported, including primary involvement by the virus itself, as well as sequelae resulting from treatments and vaccinations. In the acute phase of the disease, approximately 10% of infected patients presented symptoms, particularly related to the ocular surface; however, the mechanisms of action and the effects of the disease on the visual system of patients after the acute phase are not yet fully understood, especially in those who develop post-COVID syndrome. Objective: To identify complaints and ocular changes in patients who had a confirmed diagnosis of COVID-19, after the acute phase of the disease. Patients and Methods: cross-sectional study, carried out from April 2022 to July 2024, with patients recovered from the acute phase of Covid-19, in post-COVID outpatient follow-up, at the Ophthalmology outpatient clinic of the Hospital das Clínicas of the Botucatu Medical School (HCFMB). A control group, with individuals who did not have COVID, was constituted. All participants underwent a complete ophthalmological examination, including visual acuity (VA) in logMAR, refractometry, biomicroscopy, tonometry, tear film break-up time, Schirmer’s test, fundoscopy and evaluation of retinal architecture by optical coherence tomography (OCT), when indicated. Data on the sociodemographic profile and medical history were also collected. According to the severity of the clinical manifestations of the disease in the acute phase, patients were classified as mild to moderate, severe and critical. Results: A total of 104 individuals were included, 65 in the COVID group (130 eyes) and 39 in the Control group (78 eyes). In the COVID group, 40 patients (61.5%) were female. In the Control group, 21 (53.8%). Age in the COVID group ranged from 19 to 93 years with a mean of 58.4 ± 15.2 years. In the Control group, the age ranged from 21 to 90 years, with a mean of 59.8 ± 18.3 years. Most patients were evaluated on average between 12 and 24 months after the onset of symptoms and the mean hospitalization period among those classified as severe and critical was 29 days. Forty-nine patients (75.4%) had the mild to moderate form of the disease, 15 (23.07%) had the severe form and only one (1.53%) had the critical form. There was a statistical difference between the groups in the dry eye survey regarding “irritated eye” (p=0.0254) and previous diagnosis of dry eye (p=0.015). The most frequent symptoms of post-COVID syndrome were “irritated eyes” (61.5%), anxiety (38.5%), memory changes (35%), and weakness and fatigue (30.8%). The median best-corrected VA (BCVA) in the COVID group was 0.1 LogMAR in both eyes. Nine patients presented BCVA > 0.5 logMAR in the worse eye. Anterior segment biomicroscopy identified cataracts in 30.8% of patients and Schirmer's test ≤ 5 mm in 23.1% of the right eyes and 18.5% of the left eyes of patients in the COVID group, however there was no statistical difference between the groups. No ocular findings that could be related to possible adverse effects of coronavirus vaccines were found. Conclusion: This study identified a significant difference in the frequency of complaints of ocular irritation in patients outside the acute phase of COVID-19, however, there was no difference in Schirmer tests between individuals who had COVID and those in the control group. Further studies are needed to confirm whether these findings are related to SARS-CoV-2 infection or to environmental factors and lifestyle. | - |
Formato: dc.format | application/pdf | - |
Idioma: dc.language | pt_BR | - |
Publicador: dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | - |
Direitos: dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | - |
Palavras-chave: dc.subject | COVID-19 | - |
Palavras-chave: dc.subject | Síndrome pós-covid | - |
Palavras-chave: dc.subject | Olho seco | - |
Palavras-chave: dc.subject | Pandemia | - |
Palavras-chave: dc.subject | Oftalmologia | - |
Título: dc.title | Alterações oftalmológicas em pacientes que sobreviveram à COVID-19 | - |
Título: dc.title | Ophthalmological changes in patients who survived Covid-19 | - |
Tipo de arquivo: dc.type | livro digital | - |
Aparece nas coleções: | Repositório Institucional - Unesp |
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